Evie não acreditava no que teima acabado de ouvir dos lábios da prefeita. Como raios aquela mulher poderia dizer que a amava sendo que sua atitude de alguns segundos atrás demostrava totalmente o oposto.
— Você me ama? Você? — Evie fala em um tom sério porém furioso. — Sério? — A moça cruza os braços.
— Evie. — A prefeita fala em um tom cansado.
— Não, você não pode dizer que me ama sendo que não demonstrou isso a minutos atrás. — Evie fala gesticulando com a mãos. — Somos adultas Regina e sinceramente, já está cansada de saber que ações valem muito mais que meras palavras.
Dito isso, Evie caminha para longe das mulheres que a observam tristes. Regina tenta ir atrás da moça porém é impedida por Emma que a sinaliza para a mulher não fazer nada.
Porque a Rainha não podia deixá-la em paz?
Evie pensa. Tudo o que a moça queria era um pouco de paz porém desde o maldito dia que perceberam a presença da jovem na cidade, sua paz havia sido tirada bruscamente. E não era só pela insistência da xerife em protege lá ou insistência da prefeita em forçar uma aproximação, algo no ar fazia Evie sentir calafrios.
Se sentia constantemente observada, uma massa negra já a havia perseguido no supermercado desencadeando assim as vozes que ainda atormentam a mente da jovem, e pra fechar com chave de ouro, estava sendo perseguida por um homem de capuz.
Minha vida é uma merda.
Ainda em pensamentos, a moça não se dar conta de chegou ao seu Atelier. Evie respira fundo, tentando acalmar os nervos que a dominavam. A cena com a prefeita a deixou furiosa e confusa. Como poderia alguém declarar amor sem demonstrar o mínimo de consideração e respeito?
Sentindo-se exausta, Evie se deixa cair em uma cadeira, deixando que a raiva e a frustração se misturem em seu interior. A sensação de estar constantemente observada e perseguida a assombra, transformando sua vida em um verdadeiro pesadelo.
Enquanto tenta processar seus pensamentos, Evie ouve um som estranho vindo do lado de fora do Atelier. Seus sentidos ficam alertas, e ela se levanta devagar, preparando-se para enfrentar o que quer que seja que a esteja perturbando.Com passos cautelosos, ela se aproxima da porta e a abre lentamente. Para sua surpresa, não encontra ninguém do lado de fora. Uma sensação de inquietação a envolve, mas ela se força a ignorá-la, fechando a porta com cuidado.
Decidida a não deixar que o medo a domine, Evie se volta para seu trabalho, procurando refúgio na arte que tanto ama. Ela se entrega ao processo criativo, deixando que as cores e formas fluam de sua mente para o caderno, como uma forma de escapar temporariamente dos desafios que enfrenta.
Horas se passam, e quando Evie finalmente termina sua obra, ela se sente mais calma e centrada. A arte sempre foi sua válvula de escape, sua maneira de dar sentido ao caos ao seu redor.
Enquanto observa sua criação, um pensamento surge em sua mente: não importa o quão sombrio seja o mundo ao seu redor, ela sempre terá sua arte para guiá-la através das trevas. Com essa certeza em seu coração, Evie se prepara para enfrentar os desafios que ainda estão por vir, sabendo que, no final das contas, sua determinação e sua arte serão suas maiores armas contra a escuridão.
Enquanto Evie observa sua obra de arte recém-concluída, uma sensação de realização e tranquilidade começa a se espalhar por ela. Apesar de todos os desafios e turbulências que enfrenta, sua habilidade de expressar-se através da arte continua a ser uma fonte constante de força e conforto.
No entanto, sua mente ainda está inquieta com as experiências perturbadoras que vem enfrentando ultimamente. As vozes que a atormentam, a sensação de ser constantemente observada e perseguida, tudo isso a deixa com um sentimento de vulnerabilidade e medo.
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A Herdeira
FanficRegina se depara com uma nova habitante em sua cidade. Uma garota que ninguém se lembra e nem sabem de onde ela veio ou pra que veio, nem mesmo a prefeita. Enquanto as duas vão desenvolvendo uma interação, segredos começam a ser revelados, quebra...