Regina se depara com uma nova habitante em sua cidade. Uma garota que ninguém se lembra e nem sabem de onde ela veio ou pra que veio, nem mesmo a prefeita.
Enquanto as duas vão desenvolvendo uma interação, segredos começam a ser revelados, quebra...
Regina se põe rapidamente na frente da jovem moça que continha um expressão de pavor. Na frente das duas havia um gigantesco troll que direcionava seu olhar para as duas mulheres com uma expressão feroz juntamente com um olhar sombrio de sanguinário.
— Mas que porra é essa?! — Evie grita em pânico atrás de Regina que olha pra moça com uma expressão desgostosa. — Desculpa pelo palavreado, majestade! — A moça fala em tom de deboche arrancando um bufo da rainha.
— Não é hora para deboches senhorita Queen. — Regina grita em meio ao vendaval que se instalou no ambiente.
— Faça alguma coisa então! — Evie exclama protegendo os olhos do forte vento.
— O que raios você quer que eu faça contra um troll, Evie? — Regina olha raivosa para a jovem. — Se eu usar magia nele, o mesmo ficará mais ainda zangado, então vossa genialidade suprema, me diga o que devo fazer! — A mulher grita com a mais nova que recua com aquele bombardeio de palavras.
— É só imaginar que seu precioso e amado filho, que você se importa mais que qualquer todo mundo, está bem aqui no meu lugar! — Evie grita com o choro entalado na garganta. — Vamos oh digníssima Rainha Má! Use sua parte das trevas para proteger o seu bem mais precioso! — Evie grita sentindo seu coração quase sair pela boca.
Os olhos lacrimejantes por conta do forte vento, a garganta seca e uma raiva descomunal inundava a jovem que encarava a mulher. Regina, que encarava a menina por cima do ombro perplexa, olha para o troll, respira fundo e lança um forte raio de magia nele que recua desorientado e sai correndo floresta a dentro.
Um silêncio toma conta do local que outrora era um caos. A prefeita limpa suas vestes e lentamente olha para trás a tempo de ver a jovem caminhar para fora da floresta em passos rápidos e fortes. A mulher respira fundo e segue a moça, chamando pelo seu nome.
— Evie! Evie espera por favor. — Regina chama pela moça que se vira rapidamente para a prefeita a encarando firme.
— Na próxima vez que estiver diante de um ser das trevas majestade, não hesite em usar sua magia contra ele porque talvez, da próxima vez, pode não ser eu quem você terá que protejer! Haja como uma mulher adulta! — Evie despeja todas as palavras na mulher que recua como se tivesse levado um soco mas rapidamente se recompõe.
— Faço das suas palavras as minhas senhorita Queen. — Regina fala entredentes.
— Eu não tenho magia. — Evie debocha.
— Haja como adulta. — Regina fala olhando a jovem de cima a baixo.
Com isso, a prefeita passa pela moça sem se despedir indo em direção ao seu carro. Regina olha pelo retrovisor vendo a moça de costas parada, olhando para o nada. Suspirando, a rainha liga seu carro e parte dali.
Evie escuta o carro da mulher sair arrancando e solta o ar que estava preso. Lentamente abaixa a cabeça como se o peso do mundo inteiro estivesse em suas costas. Talvez era para isso que estava destinada, a esconder um segredo que por mais que queira gritar aos sete ventos do mundo inteiro, a mesma não podia.
Assoviando para que Cerberus, seu cachorro, a seguisse, a jovem começa a andar em direção a sua casa, sem notar que algo, ou alguém a espreitava pela grande floresta.
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