ℭ𝑎𝑝𝑖𝑡𝑢𝑙𝑜 VII²

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Nas terras da tempestade mais precisamente em Ponta Tempestade, Aemon tomava conta do território de sua mãe, com o coração apertado de preocupação em relação a ela, ambos sempre foram muito próximos e saber que sua mãe estava presa só o deixava mais agoniado. Um clima de tensão pairou ainda mais no ambiente quando um enorme dragão, o maior de todo o mundo foi visto se aproximando em meio as pesadas nuvens e gotículas de água que caiam dos céus.

— O que esse maluco está fazendo aqui? - Aemon questionou saindo de seus aposentos e indo em direção a sala do trono de pedra sendo acompanhado de um guarda. — Já não basta manterem minha mãe como prisioneira ainda tem a ousadia de aparecer aqui.

Um estrondo foi ouvido por todos e um pequeno tremor foi sentido, aquilo significava que Vhagar havia pousado, os moradores do local e criados eram acostumados com os dragões da família mas não um de grande exuberância como uma dragão que participou da conquista dos sete reinos.

Ao chegar na sala do trono de pedra e se sentar no lugar em que sua mãe deveria se encontrar, Aemon aguardou não tão ansiosamente assim a presença de seu primo que não demorou muito para aparecer.

— Aemond, a qual motivo devo a visita? Já que a pessoa que vocês deveriam querer conversar nesse exato momento não está aqui e sim com você e sua família na fortaleza vermelha. - Realmente era algo que havia deixado o Targaryen moreno muito confuso.

— Nós dois sabemos que homens são melhores para resolver essas questões, a sua mãe age muito com os sentimentos e não com a razão em meio a um conflito político. - O principe Caolho responde a indagação do primo.

— Minha mãe sabe muito bem como resolver as coisas, está chateado por ela não querer se meter em uma briga a qual não diz respeito a ela? - Aemon não passaria por cima das ordens de sua mãe mesmo ela não estando presente ali.

— É uma escolha burra da parte dela, mas creio que eu mostrando a proposta de entrar do nosso lado e aceitar Aegon como rei vá fazê-lo mudar de ideia. - O moreno ficou calado apenas esperando que o primo continuasse. — Enviaremos guardas e exército para a proteção, além de soltarmos sua mãe e trazermos ela em segurança. Tudo isso com uma aliança, onde eu me casaria com sua irmã a Jocelyn.

Um sorriso surgiu nos lábios do platinado ao oferecer tal proposta aquilo também serviria como forma de provocação pois sabia do ciúme que Aemon sentia pela a irmã.

— Ela já está noiva, e querendo ou não minha mãe vai voltar para casa o mais rápido possível.

— Que ela vai voltar pode ser mas não garanto que será com vida. - Antes que Aemon rebatesse com raiva que sentia naquele momento, Lucerys adentra o salão com um pergaminho em mãos.

— Não sabia que estava com convidados - Lucerys comenta dando passos curtos em direção a Aemon para entregar o pergaminho e evitando contato visual com o outro Targaryen.

— Não é um convidado, o que é isso? - Indaga o moreno pegando o pergaminho.

— O Daemon mandou, deve ser algo relacionado ao apoio a minha rainha. - Ao dizer aquelas palavras uma risada anasalada é ouvida do outro lado do salão vinda de Aemond.

— Você realmente a chama de rainha? Meu pai queria Aegon no trono, ele é o rei legítimo mas quem é você para ligar com o que é certo não é? - Aemond travou o maxilar em direção ao sobrinho.

˚˖𓍢ִ໋𐂂˚ 𝐅𝐈𝐑𝐄 𝐁𝐎𝐍𝐃𝐒 | Daemon Targaryen     ( 𝗔𝗰𝘁 𝗜 𝗮𝗻𝗱 𝗜𝗜)Onde histórias criam vida. Descubra agora