"Eu não entendo como alguém que é capaz de se colocar na frente de uma arma por mim, não é capaz de aceitar eu fazer o mesmo..." Disse Bellamy indignado.
"É oque eu faço. Eu sou uma egoísta Bellamy." Gritou Maggie. "Mas eu te amo e o fato de pensar...
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Manda quem pode Cap: 004
Eles saíram já faz algumas horas a eu tive que tomar conta desses delinquentes. Colocar cada um em seu devido lugar. Vejo Murphy e o seu amigo também John, ameaçando o Wells. Eu me aproximo quando o terceiro mencionado se afasta.
— Se forem matar alguém — Digo e eles me olham —, sugiro que sejam discretos.
Murphy ri desdenhoso.
— Você nunca foi um membro da guarda, não é? — Pergunta e eu engulo seco. — Como poderia ser depois de deixar ela ser presa?
— Eu nunca fui da guarda, Murphy, mas, se formos colocar na balança qual de nós dois já ferrou com ela. Quem ganha?
Ele se aproxima mais de mim e eu o encaro de cima, já que sou mais alto, mas o Murphy é o mais cruel e insano aqui... Ao menos enquanto ela estiver fora, por mais que eu odeie admitir, Maggie é um tanto pior que ele e qualquer um aqui, mas fazer o que? Eu a amo.
— Você não é bom pra ela, Bellamy. — Disse Murphy e eu sorrio maldoso.
— Posso até não ser, mas você também não é. — Sorrio ao vê-lo engolir seco. — E se um dia aparecer alguém bom o bastante pra ela, podemos refazer essa conversa e nós amargurar juntos. O ponto agora é; temos que impedir a arca de descer.
— Por que acha que eu ajudaria você em alguma coisa?
— Temos uma preocupação em comum, Murphy. — Ele engole seco olhando nos meus olhos. — Acha mesmo que nós seremos cidadãos modelo? Ter empregos? Com sorte vão nos colocar pra recolher o lixo deles.
— Algum objetivo? — Mbege, que também se chama John, pergunta olhando pra mim.
— Só uma pergunta. Eles nos prenderam. Nos mandaram pra morrer. Então por que ajudar?
— Não vamos ajudá-los. — Disse o moreno, se não me engano, é o Miller.
— Não tá usando o bracelete? — Pergunto erguendo as sobrancelhas. — Ele tá informando pra arca se é seguro nos seguir.
— Entendi. — Disse Murphy. — Como vamos impedir?
— Tira o bracelete. Vão te considerar morto. Não será seguro te seguir. Entendeu?
Ele me dá um sorrisinho jocoso e eu retribuo.
— Tá bom. Se tirarmos os braceletes, o que vamos ganhar? — Perguntou e eu sorrio balançando a cabeça positivamente.
— A oportunidade de me ajudar. E talvez eu possa considerar a amizade estranha e tóxica entre você e a minha namorada...
Eu jamais iria permitir isso. Mas ele não precisa saber disso.
