O demônio sedutor -- Diário De Um Vampiro --Dark Romance

Acabou

" Eu nunca pensei que isso um dia aconteceria , eu sempre achei que nunca iríamos nos separar e sempre ter o nosso lar, um ao lado do outro... Mas isso infelizmente acabou. Acabou meu mundo. Acabou nossa conexão. Acabou com a minha vida."

Chanse me puxa rápido pela escada enquanto nós dois subimos nela correndo. Pelo incrível que pareça, não havia barulho e nem conversas paralelas como estava quando decidi descer até o porão.

- Cadê todo mundo? -- Pergunto, enquanto eu e Chanse corríamos em direção ao beco na lateral da minha casa, que dava para a rua.

- Não sei. Quando cheguei vim por aqui. Nem entrei dentro da sua residência. -- Ele corre com o caixote-- que dentro estava o cadáver( Diego)-- até o final do beco. -- Me siga. -- Ele manda, enquanto anda rápido até a esquina da minha rua.

- Não estou acreditando que parou sua Lamborghini aqui. -- Arfo, tentando recuperar meu fôlego.

- Aprenda a usar seu cérebro , gatinha. -- Seu tom irônico não deixa disfarçado, logo quando entramos dentro de seu carro.

- Onde vai colocar o corpo dele. -- Pergunto, logo quando a porta da Lamborghini de fecha. E logo Chanse liga o ar condicionado.

- Ainda não sei. -- Ele dá de ombros. -- Só o coloquei aí por falta de opção. Tipo, para ter certeza que ele não vai renascer ou algo assim. -- Ele abre um sorriso sacartico.

- Ah, entendi. -- Bufo de tédio.

- Estás com tédio, princesinha ? -- Chanse coloca uma de suas mãos grandes e tatuadas na minha coxa esquerda, a acariciando.

- Sim... -- Faço um biquinho com meus lábios, enquanto olho a vista.

O sol irradiava em Mystic Falls, e não posso mentir. És uma belezura. Não sou fã de tomar vitamina D, por isso, sempre evito. Fora que , só fico viva pelo simples fato do meu anel. Mas eu estaria mentindo , que agora, ficaria até anoitecer vendo a luz solar combinado com os tons de cores da cidade.

- Independente do que tenha ocorrido, Chanse....-- Suspiro. -- Me perdoe, sei que fui a porra de uma traidora. -- Cruzo meus braços.

- Tá, mas agora já está feito. E nesse exato momento, estamos juntos novamente, isso que importa. Passado é passado, o que aconteceu já passou. A única coisa que importa, é o agora. Então, não precise pedir desculpas meu bem. -- Ele acaricia a lateral do meu rosto.

- As vezes Chanse... Eu acho que você é um anjo em minha vida. -- Dou um largo sorriso.

Mas logo deixo de sorrir, quando vejo algo atrás de Chanse, como se fosse uma sombra escura. Algo totalmente fora do comum. Uma coisa que não sei explicar por palavras, mas me faz arrepiar.

- Algo... Está atrás de você. -- Minha voz saí falha, e um medo obscuro toma conta de mim.

- O que vida? -- Ele franze o cenho e se vira de costas rápido, já que está dirigindo. Mas rapidamente a sombra desaparece.-- Não tem nada. -- Ele diz um pouco sonso.

- Tinha.... Tinha uma sombra, logo atrás de você. -- com minhas palavras, vejo o rosto de Chanse, ficar vermelho.

- Deve ter sido coisa da sua cabeça, amor... -- Ele dá uma piscadela para mim.

- Não era. Eu vi Chanse, algo atrás de você, do seu lado praticamente. Era real.

- É normal nos vermos coisas assim no cotidiano, Lana. Sua mente está muito atribulada pela sua situação e seu que é difícil. E é totalmente normal ver coisas sem muita correspondência quando estamos muitos confusos. Isso que está acontecendo com você. -- Chanse acelerou seu carro, fazendo que meu corpo se inclina-se para frente e voltasse para trás com o impacto.