Capítulo 1- "Prazeres Casuais"

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Nossa história começa em um lugar onde a maioria das histórias nunca começam, em uma simples mas conhecida lanchonete local, onde é possível ver dois homens trajando elegantes ternos, motivados por consumir a simples porém suculenta comida do local, após serem atendidos, os sujeitos permanecem quietos, até que um dos homens fala:

?: "Ouvi dizer que esse lugar tem um dos melhores sanduiches da região...
Gentileza sua me trazer aqui, sinceramente, parece um daqueles lugares caros onde pessoas só querem postar uma foto para se exibir e simplesmente sair...
Mas bem, vamos direto ao ponto"

Após uma breve pausa em sua fala, o sujeito retorna a falar

"Então...por que você 'tá aqui exatamente?
No geral, nós quase não temos esse tipo de momento...chega a ser estranhamente revigorante"

O outro homem simplesmente suspira e após uma breve pausa responde:

?: "Vejo que você não mudou absolutamente nada nesses anos de parceria, não é?
Continua crítico como sempre...
Mas bem, eu te chamei aqui justamente por quase não termos esse tipo de lazer e obviamente pelo fato de que os sanduiches daqui são simplesmente maravilhosos, porém, infelizmente também te chamei aqui pois preciso te informar sobre o nosso próximo trabalho"

Após isso, o indivíduo faz uma breve pausa, retornando logo depois

?: "Olha "Near", o próximo alvo é de extrema importância, ao que parece ele está localizado nas áreas da *Itália*
Eu realmente preciso que você não arruine as coisas dessa vez, entendido?"

Após um breve momento de silêncio, o homem balança com sua cabeça em discordância fala:

N: "Ah, mais que pena, jurava que você só 'tava querendo passar um tempo com seu "bom e velho" parceiro, mas enfim...
Mesmo que eu estivesse minimamente interesado nesse nosso próximo trabalho tudo dependeria do quão valioso esse próximo alvo realmente é.
Sendo bem sincero, eu me recuso a viajar para Itália com o objetivo de receber uns meros trocados em troca de um cadáver...
inclusive, você vai mesmo se aposentar assim?
após tantos anos de serviço?
Não acho que a agência gostaria de perder um funcionário tão valioso como você, você não concorda, "Klaus"?"

Em sua face, se forma um sorriso pretensioso, seu tom carregando uma leve dose de ironia

Em resposta, a expressão do homem continua séria em contraste ao tom irônico de seu "parceiro"

K: "Você não leva nada a sério, não é?
Bem, eu preciso que você aceite esse trabalho e me dê assistência, aparentemente esse alvo possui uma alta relevância...
Mas respondendo sua pergunta, não, eu não tenho a menor ideia se esse alvo é *tão* importante o quanto dizem, mas o que eu posso fazer?
E sim, vou me aposentar dessa bagunça, que você chama de trabalho, em breve.
Mas e então, você tá dentro?"

Após um breve momento de silêncio, o indivíduo responde:

N: "Honestamente?
Não, eu não aceito...
mas "hey"
Se você pagar a minha conta, talvez eu mude de ideia"

O sujeito ri por um breve momento, retornando a falar

N: "Heh, é claro que eu aceito, Mas ainda vai ter que pagar minha conta..okay?"

E então, o homem extende seu braço para um aperto de mão, já o parceiro do indivíduo permanece quieto por algum tempo, e então ele revira seus olhos e suspira, relutantemente apertando a mão de seu colega

K: "tudo bem, tudo bem..
Nada que você já não me deva mesmo
Então tá tudo certo.
próxima parada...*Itália*"

[Fim do capítulo]

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