Capítulo 5- "Morte ás Cordas"

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Despertando ainda atordoado e esforçando-se para se lembrar dos acontecimentos que antecederam seu estado atual. Near finalmente acorda, em um estado de confusão e total desconhecimento de sua localização atual, mas para sua própria surpresa, ele despertou não em uma sala escura, em um porão ou qualquer outra sala de interrogatório ou tortura.
Mas uma sala incrivelmente agradável contendo com até mesmo uma lareira ao fundo sendo visível o fogo ardente que aquecia o ambiente de forma aconchegante
chegando a sentir um leve e poderoso sentimento de paz...
Tão simples e tão cativante...
A experiência poderia ser melhor se ele não estivesse em provável território inimigo e se seu parceiro não estivesse fora de sua vista.
Near toma nota de que estava sentado em um cadeira enquanto o ferimento em seu ombro havia sido tratado e era substituído por uma bandagem de cor branca e que permanecia diante de uma bela mesa onde alguém estava sentando do lado oposto que murmurava letras de uma música desconhecida para si mesmo de forma quieta, apenas admirando em sua frente um pequeno tabuleiro de xadrez enquanto sorria de forma amigável em direção ao assassino

?: "Olá, Olá, Olá~
Saudações, vejo que demorou um pouco...
Pesadelos?
Ou talvez seja só a angústia do passado, ou talvez o tranquilizante ainda esteja fazendo efeito?"

O sujeito ri brevemente enquanto aguarda pacientemente por uma resposta do homem diante de si mesmo

N: "Uh...eu não...estou-"

?: "Morto?
Não, você está completamente vivo...
Não queremos causar mais mortes do que o necessário...
E sejamos sinceros, você até que pode ter alguma utilidade"

N: "Que coisa...
Mas bem, respondendo a pergunta
O passado, ao menos pra mim, por si só já é como um pesadelo...
"Heh~"
Que curioso...você é estranhamente cordial pra alguém tão importante nesse mundo criminoso...
Então diz aí, Qual é a sua?
Vai me matar, torturar, chantagear, me jogar de um telhado?
Sério, eu nem me impressiono mais~"

Como de costume, o tom de ironia e sarcasmo está presente no tom de Near enquanto em resposta, o homem em sua frente ri após se impressionar com o comportamento do homem de terno, achando-o uma bela fonte de entretenimento e o aplaude de forma breve

?: "Oh-ho", olha que espécime raro~
Parabéns, faz tempo que não vejo ninguém com tamanha coragem e confiança...
Bem, antes de responder muitas das perguntas que você possivelmente tem...
Que tal, jogar um pouco de xadrez, huh?
Pego leve com você~"

Após um breve momento de silêncio, onde apenas o som do fogo é ouvido
Near finalmente responde ainda zombando da estranha conduta desconhecido e da estranha proposta

N: "Meh"...por mim...tanto faz...
Só vê se não chora~"

O cordial sujeito continua com seu sorriso largo enquanto põe o tabuleiro de xadrez próximo a Near onde começaria com as peças brancas
E assim o jogo começa, onde Near primeiramente move um simples peão e aguarda pelo movimento de seu oponente

N: "Então vamos começar com o básico, qual seu nome..?"

Em resposta, o adversário também move seu próprio peão avançando duas casas enquanto encerra seu turno

M: "Me chame de "Michael"..
E sim...eu já sei seu "nome"..."

E assim o jogo prossegue com Near realizando outro movimento e lançando mais perguntas em direção ao oponente
A cada pergunta e resposta, um movimento que determinava o resultado final do jogo

"Linhas Carmesins"Onde histórias criam vida. Descubra agora