- Você é tecnicamente um gato que se chama Salém e que Kaile te considerava como um irmão. De qualquer forma, eu vou pegar o meu boneco de argila de volta e vou mudar as ordens que eu fiz nele.
Aleph sai do quarto determinado e um pouco irritado por causa da situação. Acontece que ele nunca teve muitos amigos, e se alinhou com a bruxaria para tentar resolver o seu problema social e pessoal, já que a solidão era algo comum na vida dele.
Ao encontrar em seu livro de feitiços um jeito de criar um amigo, Aleph não se importou com o problema que poderia dar, então desde o primeiro dia de aula, todos pensaram ou pensam que Kaile é uma pessoa normal.
Para criar um boneco de argila foi uma tarefa difícil. Esconder o projeto de todos, conseguir os materiais necessários... E agora todo esse esforço foi um tempo perdido? Não.
Rafael estava analisando a situação, e pensou uma teoria:- Você tá afim do Kaile? - deduziu Rafael, analisando as unhas da sua mão esquerda. Se ele tivesse uma lixa, provavelmente estaria a usando agora.
- QUE? NAO!- Como podes me insultar de tal maneira? Ah! Quer saber? Nós vemos depois, tenho um livro de feitiços para estudar.
8h o 8799
- E eu vou fazer o que? Vida chata.- Sei lá, vá comer um rato. - Aleph coloca o seu casaco enquanto sai do quarto.
- VOCÊ SABE MUITO BEM QUE EU NÃO COMO ESSES SERES NOJENTOS! - Grita Rafael furioso. - Tsh, emo Bilionário... - Ele arruma o óculos dele e se transforma em um gato preto e pula da cama, indo para a bancada da janela e se espreguiçando.
- Miaaaaau... Miau - O felino deita em cima da bancada, começando a dormir e a sonhar que ganhou um livro novo.
* * *
Enquanto Aleph era um hetero top e Rafael apenas dormia. Cecilia estava em estado de crise mental. O que fazer quando você mata um boneco de argila? Isso é considerado assassinato? Ou uma ação de defesa?
A pequena escritora estava sentada na cadeira do quarto dela, tentando escrever no laptop. Mas ela não conseguia pensar em nada mais do que ela "matando" Kaile. As cenas apenas se passavam e passavam pela cabeça dela, como um filme que você não gosta e que você é obrigado a assistir.
Cecilia respira fundo e desliga o laptop, com uma expressão preocupada e triste. Ela pega o celular e abre uma rede social (que era a única que ela tinha).
Vídeo de dancinha, blog, comida e várias outras coisas. Arrastando para cima várias e várias vezes. Até que um vídeo lhe chama a atenção:
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Os Observadores - Cecilia LeBlanc
Science Fiction"Nós, observadores, somos expectadores de um mundo que está se auto destruindo. Somos mais que uma equipe, somos uma família de sobreviventes" - Cecilia LeBlanc Os Observadores são livros com muito suspense e ficção, onde cada livro conta a...