indiferença

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Sintonia
Hipocrisia
Empatia
Apatia
Eudaimonia
Expectativa
Indiferença

Palavras soltas e desconexas que dançam em minha mente,
Sinto-me enfermo com tal torvelinho crescente.
Medo. Todos o têm.
Medo de serem quem são, de sentir o que sentem.
Não consigo explicar. Este é um desabafo mais que uma poesia,
É eudaimonia.

Se não pertences à bolha deles, ninguém te vê.
Eles não têm medo, são frios,
Indiferentes,
Apáticos,
Hipócritas,
Odiosos.

Fazem tudo o que juram não fazer nem a um animal,
Mas a um humano fazem e refazem o mal.
No fundo, todos se desprezam,
No fundo, todos se enganam,
No fundo, todos se traem,
No fundo, todos se machucam.

É pura encenação, é farsa, é fingimento.
Não há pena,
Não há compaixão,
Não há empatia.

Rei na barriga, soberba,
O orgulho faz barulho em sua cabeça.
Olhe para o umbigo, luxúria,
Não faça rodeios.

Não busco ser atriz,
Não quero ser personagem,
Quero ser poetisa.

Suas mentiras e enganos me corroem a cada palavra.
Eles têm medo, medo de encararem sua verdadeira face.
Medo de saberem que são ignorados,
Que ninguém se importa com eles.

Então criam expectativas. De mudança, de alegria, de futuro.
Mas sabem, lá no fundo, que não sairão do lugar.
No fundo, sabem que são vazios, e que isso é obscuro.
Por isso têm medo.
De Sintonia
Hipocrisia
Empatia
Apatia
Eudaimonia
Expectativa
Indiferença

Medo, todos têm.

Ponto FinalOnde histórias criam vida. Descubra agora