Trabalhe, trabalhe e trabalhe Sirius jurou ultimamente que era tudo o que ele fazia. Na época em que seu sonho de ter seu próprio estúdio de tatuagem nada mais era do que o fato de ele não ter ideia do que isso implicaria.
Na última semana, ele estava lotado de compromissos. Muitas pessoas queriam tatuagens personalizadas, então ele desenhava constantemente. Então, chegou a hora de fazer as tatuagens pré-agendadas, o que poderia levar horas. Além disso, visitas que pagavam bem, mas demoravam o mesmo tempo. Mesmo dividindo a carga de trabalho com James era difícil. Remus estava de férias, o que significa que Sirius teve que assumir a contabilidade e administrar o negócio. Ele jurou que nunca teria que fazer matemática, mas lá estava ele fazendo álgebra básica às 8h.
Resumindo, Sirius estava absolutamente sobrecarregado. Ele até estava dormindo (embora apenas algumas horas) na loja. Sua mente superlotada só se tornava mais dolorosa nas horas longe dela.
Dela. Seu único paraíso. Seu lindo bebê. A única garota para ele.
Ele sentiu pequenos gostinhos de S/n ao longo do dia, mas isso não saciou seu desejo por ela. Todos os dias, às 11h30, ela levava o almoço para ele durante o intervalo de seu próprio trabalho. Ela poderia estar fazendo qualquer outra coisa, mas queria passar seu tempo de descanso com ele. Sirius adorou tanto que se sentiu mal. Muitas vezes, ele pensava tanto nela que não conseguia comer. Ele foi incapaz de suportar a doçura que achava que nunca merecia.
Sirius entrou no apartamento no sábado à noite exausto. S/n gritou para ele: "Siri? É você?"
Ele não respondeu calmamente, tirando os sapatos e o casaco. Ela virou a esquina, correndo até ele e quase escorregando no piso laminado. Ela passou os braços ao redor dele, colocando a testa na dele.
"Ei, querido," Sirius suspirou. "Senti a sua falta."
Ela se afastou e sorriu para ele. Aquele sorriso doce que o fez sentir que ia desmaiar. "Eu senti mais saudades de você!"
Sirius moveu-se para roçar o polegar nos lábios dela, saboreando tudo sobre ela, antes de gentilmente puxá-la para um beijo. Era suave e doce e se ele não soubesse, Sirius suspeitaria que ele estava tendo uma parada cardíaca.
S/n e Sirius se conheceram há muitos anos, quando ele se autodenominava um homem prostituto e carregava traumas demais para aguentar sozinho.
Ele estava uma bagunça. Beber constantemente, usar e não conseguir manter um emprego estável. Apesar de todos os seus problemas, ela o puxou para cima e para fora disso.
Sirius havia perdido mais um emprego no dia em que começou aquela fatídica bebedeira. Talvez fosse a vodca barata ou a combinação dela com a maconha, mas ele havia ligado para ela.
Quando ela chegou na casa dele depois de um telefonema muito preocupante, você o encontrou no chão, meio morto. A partir daí ela nunca mais deixou de cuidar dele. Ela nunca perguntou o que realmente aconteceu.
S/n e Sirius se prepararam para dormir e se deitaram no colchão macio compartilhado pela primeira vez no que pareceram semanas.
Ela passou os dedos pelos braços e peito cheios de cicatrizes. Ela beijou seus lábios, enquanto acariciava a pele marcada. Sirius se afastou e beijou seu pescoço, mordiscando todos os lugares que ele sabia que ela gostava. Pelo canto do olho ele podia vê-la sorrindo sob a luz fraca da lâmpada.
"Porra, você é o paraíso." Ele riu, dizendo uma palavra entre cada beijo suave em seu pescoço.
"Eu poderia dizer o mesmo sobre você, Siri." Ela riu, puxando-o para perto dela, não planejando soltá-lo tão cedo.
Deitado ali, enrolado no amor de sua vida, Sirius não pôde deixar de sorrir, sabendo que ninguém e nada poderia afastá-lo de seu bebê.
CRÉDITOS: @lilacsbeeswax via Tumblr.
