"Bebê-"
Sua mãozinha macia deslizou por sua pele, pelas colinas e vales de sua caixa torácica tatuada e depois por seu quadril antes de descansar em sua coxa.
Suas mãos eram quentes, unhas perfeitamente cuidadas, pintadas de um rosa pálido acetinado.
As pontas dos dedos dela pressionavam covinhas em sua pele e seus olhos tremulavam e tremeluziam enquanto vagavam sobre ele enquanto ele estava ali deitado, apenas se mexendo com seu toque.
Ele estava exposto na cama, os lençóis amassados chutados para o lado e as serpentinas da luz fresca da manhã, salpicadas de poeira rodopiante, o iluminavam.
Ele se torceu e suas mãos se moveram naturalmente para ela.
Ele não se importava em que parte eles pousassem, contanto que pousassem nela. Suas mãos grandes e ásperas, rachadas e rígidas, só queriam tocar sua pele. Era macio e parecia uma pedra lisa e polida. Não havia nenhum ângulo agudo nela, enquanto ele olhava para ela.
Ela era toda suave e curvas.
Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios, embora ele mal conseguisse ver através de seus olhos embaçados.
Ele se ergueu um pouco, apertou a coxa dela, onde sua mão havia ido parar, e sussurrou com uma voz levemente tonta.
"Querido."
"Café?" Ela inclinou um pouco a cabeça e estendeu uma caneca na direção dele.
A essa altura ela estava sentada de joelhos na cama, sorrindo, com o cabelo solto e caindo um pouco no rosto.
Ele assentiu e pegou dela, olhando para a caneca, era o dourado profundo normal com o qual ele estava acostumado.
"Obrigado." Ele falou e ela roçou os nós dos dedos em sua bochecha afetuosamente, um sorriso suave enfeitando seus próprios lábios rosados.
Ela se inclinou na mesa de cabeceira e pegou sua própria bebida, misturada com mel e uma cor bege cremosa. Ela tomou um gole profundo da xícara e fechou os olhos enquanto ele observava com admiração sua senhora.
O vapor de sua xícara velava levemente seu rosto, dançando ao sol enquanto iluminava suas lindas feições, girando até as orelhas.
Ela era o tipo de garota que gostava do ar da manhã, amarrava os cabelos com fita de seda rosa e corava com facilidade.
Ele adorava sentir o calor em suas bochechas, pressionando a palma da mão contra elas e deixando-a tímida - embora eles se conhecessem há tanto tempo, e ela estivesse sentada satisfeita diante dele, expondo cada centímetro de sua pele para ele.
Sirius tomou um gole de sua própria bebida, antes de colocá-la na mesa de cabeceira, e gentilmente tirou a dela de suas mãos e a recolocou também.
Ele então avançou, com os olhos fechados, inclinando-se para ela, colocando os lábios contra o peito dela e subindo em direção à clavícula. Suas mãos encontraram o caminho para seu quadril e atrás de seu pescoço.
Ele respirou fundo ao sentir o coração dela bater sob seus lábios e ela cheirava a baunilha e frutas cristalizadas.
Foi viciante.
Sua mão empurrou para cima e em seu cabelo e ele deixou seu peso levá-la a se deitar.
Ela passou os braços ao redor dele, deixando as mãos vagarem pelas costas largas e musculosas.
Ela sorriu e se aninhou nele.
Ele cheirava a tabaco.
"Você é muito doce para mim." Ele sussurrou. Ela balançou a cabeça.
CRÉDITOS: @specialbrewbutterbeer via Tumblr.
