Coby - Campari - ABO

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Fofo e engraçado

──❝Conhece-te a ti mesmo

e conhecerás o universo e os deuses.❞──

-Sócrates.



Naquela manhã, a senhora Bellmer, se sentou em seu sofá com um café quente nas mãos e ligou a tevê no jornal. Nela estava passando um noticiário, uma mulher dava entrevista de forma afobada e segurando o choro.

-Meu marido... ele está estranho! Ele não está sendo mais carinhoso, ele parece outra pessoa. Ele me diz para seguir a palavra, mas eu não entendo.

-Que palavra senhora? - Perguntou o repórter.

-A palavra do Campari!



"Liberte sua mente." - Matrix.

(Ou o Calvo do Campari, depende se você tem um cérebro de noz.)







Koby odiava aquele lugar com todas as suas forças. Ele queria fugir dali o mais rápido possível.

Sim, ele era um alfa.

Sim, ele era um homem.

E sim ele estava numa convenção de "Empreendimentos pessoais para alfas machos."

Mas ele odiava esse lugar.

O cheiro era insuportável.

Aqueles alfas no evento eram insuportáveis.

O blazer que S/n tinha lhe arrumado pinicava e ele tinha certeza que os sapatos não eram bonitos para ele.

Mas definitivamente, aquilo estava melhor do que a ideia de Robin de colocar Sapatênis nele e uma camisa polo horrível digna de um hetero top.

-Então meu, - Disse um alfa alto e arrogante ao lado de Koby. - O que esses ômegas não entendem, é que a gente é superior a eles. Sabe? E tem mais, eu não fico duas três horas na academia pra pegar ômega gordinha na balada, se liga meu.

-Eu também não. Também não fico com ômega rodada não, parece que alarga o negócio, meu.

Koby não disse nada, se dissesse tinha medo de no meio da frase lançar a eles um palavrão ou mandar eles ir a merda.

Por isso deixou o outro alfa que estava na rodinha conversando.

-Meu deus. - Falou S/n no fone de Koby. - O que esses caras tomam?

Koby fingiu que ia no banheiro e começou a falar com a ômega no fone em seu ouvido.

-Eu não sei. - Ele sussurrou. - Mas eu não gostei nada.

Era a primeira missão de campo de Koby, na equipe das Rosas Brancas.

Bellmer, a líder da matilha de espiãs, mandou que elas investigassem esse surto da religião do campari que só aceitava homens, héteros, brancos e alfas, e iam de porta em porta dizendo: "Você tem um minuto para ouvir a palavra do Campari?"

Koby normalmente ficava no ouvido delas, literalmente. Ele trabalhava como hacker para Bellmer e os agentes da Rosa Branca.

Criada pela Agente Tsuro a quase 50 anos, elas eram uma equipe formada apenas de mulheres, em sua maioria ômegas, incrivelmente bem treinadas, para matar, roubar, e fazer o bem em prol da cidade sem ninguém desconfiar delas.

Porém o único homem entre elas, que nunca saia em missão de campo era Koby. Tá bom, ele sabia lutar e fazer seu trabalho tão bem quanto qualquer funcionário de Bellmer. Mas se dava muito melhor em uma mesa de computador.

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