Capítulo 03 - Explicando os Poderes

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Quantidade de palavras: 1033

     (Nos aposentos de Gold)

     Naquele mesmo dia, depois de Gold ter dado um esporro em seu servo, Neru, alguns servos apareceram e começaram a questioná-lo.

Servo 01: Senhor, você tem certeza que vai dar poderes aos humanos? - pergunta um dos servos preocupado.

Gold: Mas é claro! Odeio quando ficam perguntando se eu tenho certeza de uma decisão que já tomei. - comenta com dois dedos nos olhos, expressando estresse.

Servo 02: Então por que não nos manda para a Terra para protegermos secretamente? - pergunta.

Gold: Vem cá, vocês são idiotas ou o quê? - pergunta meio puto.

Servo 03: Por que essa pergunta, meu senhor? - pergunta.

Gold: Caralho, hoje tá sendo um dia bem estressante. - comenta. - Por que diabos eu mandaria vocês para a Terra? Para vocês entrarem em conflito com a porra do meu irmão e ele sair por aí destruindo todo o meu território? - pergunta.

Servo 01: Mas nós podemos ajudar de alguma forma! - afirma.

Gold: Aprecio a vontade de vocês de me ajudar, mas vocês são fortes demais. Do momento em que pisarem o pé na Terra, Penury vai perceber vocês, ele vai se movimentar e vai entrar em uma batalha com vocês. Vocês podem ser fortes, mas não tankam o poder de um Deus e a Terra também não. - explica. - Dito isso, eu vou dar poderes a uns vermes aí, por serem fracos; Penury não vai se envolver diretamente. Conhecendo bem a personalidade dele, ele vai deixar esse assunto com os outros.

     Seus servos, vendo que não conseguiriam tirar essa ideia da cabeça do seu senhor, só aceitaram.

Servo 03: Mas senhor, como você vai conseguir dar poderes aos humanos, sendo que seus corpos não conseguirão aguentar a pressão do poder? - pergunta.

Gold: Vocês subestimam demais a minha inteligência! - afirma. - E foi exatamente por isso que eu pensei em adicionar algumas células especiais em seus corpos; desse jeito, seus corpos não vão acabar se destruindo ou rejeitando o poder, ou seja lá o que pudesse acontecer. - explica.

Servo 04: E como funcionariam essas células especiais? - pergunta.

Gold: Porra, pra quê essa curiosidade toda? - pergunta se remexendo no seu trono. - Enfim, essas células vão funcionar do seguinte modo: assim que eu adicionar essas células em seus corpos, eles irão ganhar seus poderes; porém serão poderes fracos, justamente para aguentarem e evitarem que seus corpos entrem em colapso ou algo assim. - explica estressadamente.

Servo 05: Como essas células podem se tornar mais fortes para aumentar a força do seu usuário? - pergunta com um pouco de curiosidade.

Gold: Velho, eu tô sem paciência, então eu vou dar um resumo. - fala. - Os vermes vão treinar e fortalecer a porra de seus corpos; as células vão perceber o fortalecimento e vão se reproduzir mais e mais, aumentando o poder de seu usuário. Ou seja, quanto mais treinam, mais forte fica o corpo; quanto mais forte o corpo ficar, mais células poderão ser produzidas; quanto mais células, mais poderosos eles vão ficar. É basicamente isso. - explica.

Servo 06: Pera lá, quando o senhor vai depositar essas células em seus corpos? - pergunta.

Gold: Quando eles estiverem dormindo, é óbvio - responde.

Servo 07: Quando estiverem dormindo? Por que não agora? - pergunta.

Gold: Caralho, cara. Cês não param de perguntar, parecem uma máquina - comenta estressado. Foda-se! Neru! - chama.

Neru: Sim, senhor.

Gold: Explica o resto pra eles, tô sem paciência já - fala.

Neru: Certo - assente. Bom, se o senhor Gold colocar essas células agora, o próprio corpo dos humanos, ou vermes, como o senhor Gold fala, vai destruí-las. Por que? Porque a célula vai estar no seu estágio mais fraco e frágil - explica.

Servo 08: E o que vai impedir da célula ser destruída dentro do corpo deles? - pergunta.

Neru: Depois que essas células entrarem na corrente sanguínea, elas se alimentarão do sangue de seu usuário e ficarão 3 vezes mais fortes que uma célula comum. Ou seja, elas ficarão fortes sozinhas e o corpo será incapaz de destruí-las - responde rapidamente.

Neru: Mais alguma dúvida? - pergunta.

Todos: NÃO! - respondem todos ao mesmo tempo.

Gold: Ótimo. Então sumam da minha frente! - ordena.

Todos: SIM SENHOR! - respondem todos ao mesmo tempo.

     (Em algum lugar muito longe)

     Balak, o rei Demônio foi chamado para uma reunião com seus servos.

Balak: Por quê vocês me chamaram aqui? Espero que seja algo importante. Vocês me fizeram sair dos meus aposentos - fala com uma voz grave em um tom de raiva.

General: B-b-bem mestre... nós já conseguimos implantar a escuridão em alguns humanos que tinham o mal no coração.

Balak: ZEHAHAHAHA!!! ÓTIMO! ÓTIMO! MUITO BOM! ISSO JÁ ADIANTOU OS MEUS PLANOS!!! ZEHAHAHAHA!!! SÓ MAIS UM POUCO E VOCÊ VAI CAIR, DEUSINHO! - fala em tom misto de alegria e frieza.

General: Me sinto feliz que tenhamos saciado os seus desejos, mestre - fala ajoelhado. Mas isso só foi possível graças ao Penury, senhor! - exclama.

Balak: ZEHAHAHAHAHA!!! Eu acho graça de como ele só chegou e traiu seu irmão. Olha que ele é um Deus. Mas o engraçado é que ele se parece mais com um Demônio do quê com um mísero Deus - comenta. Realmente, Penury, o Deus da miséria, está sendo de grande ajuda para meus planos! - afirma.

Penury: Ora, pra. Parece estar bastante feliz, Balak - comenta com um sorriso cínico no rosto.

Balak: E como não ficar? - pergunta. Temos um Deus do lado dos Demônios, isso não é algo que se vê todo dia, meu jovem Deus! - exclama.

Penury: Entendo. Mas não confunda às coisas, nós só temos objetivos parecidos. Você quer ver a queda de Gold e eu quero matá-lo com minhas próprias mãos. Enquanto vocês continuarem sendo úteis para mim, eu continuarei ajudando - comenta.

Balak: Claro, claro, amigo. Não precisa se estressar - sorri.

Penury: Estresse? Eu? Que nada - fala. Então eu já vou indo, Balak. A gente se vê - se despede, sumindo em meio a escuridão.

Balak: Sujeito interessante...

General: Senhor, quais serão as próximas ordens? - pergunta.

Balak: Primeiro, eu quero que vocês recrutem mais humanos "corrompidos", e depois vocês vão treiná-los. Quero que esses humanos cheguem perto do nível de um general, no mínimo. Se não conseguirem, considerem-se mortos! - afirma liberando uma aura aterrorizante.

Todos: SIM, MESTRE! - respondem ao mesmo tempo.

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