Capítulo 06 - Paulo

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Naquela mesma tarde (Sexta-feira)

17:40 da tarde

Paulo havia acabado de sair da escola quando, do nada, passou um colega esbarrando nele.

Paulo: Ô véi, você é cego? Porra! - exclama de maneira furiosa.

De repente, um grupo de alunos da escola sai correndo atrás da pessoa que esbarrou nele.

Paulo comenta: É, esse moleque tá ferrado.

[Quebra de tempo (15 minutos)]

Chegando em casa, Paulo toma seu banho, se enxuga, veste suas roupas e faz seu jantar. Passa algumas horas vendo jornal, novelas e alguns filmes.

Paulo: Hum, tá ficando tarde. - olha para o relógio e vê que já são 00:34. - Acho que vou dormir.

Paulo se levanta do sofá e anda lentamente até seu quarto. Se aproxima de sua cômoda, abre a gaveta e pega uma cartela de remédios. Passa um tempo encarando os remédios, lembrando do motivo de tomá-los. Memórias percorrem sua mente.

Paulo comenta: Isso não é hora de ficar lembrando desse tipo de coisa. - balança a cabeça afastando as memórias.

Pega um dos remédios da cartela, vai até a cozinha, pega uma garrafa d'água, enche o copo, coloca a cápsula do remédio na boca e toma a água sentindo a cápsula descendo por sua garganta junto com o líquido.

Paulo fala: Enfim, hora de dormir. - e volta ao seu quarto para deitar na cama.

[Quebra de tempo (20 minutos)]

Depois de 20 minutos, Gold chega no quarto de Paulo e implanta as células em seu corpo. Em seguida se teletransporta até o próximo escolhido.

[No dia seguinte (Sábado)]

Paulo acorda de manhã por volta das 10:37. Ele se levanta, arruma sua cama, vai até o banheiro, lava o rosto e se enxuga. Em seguida, ele se dirige à sala enquanto alonga o pescoço e os braços. Passa pela sala e vai em direção a uma porta que parece um quartinho. Atrás dessa porta é o local de treino de Paulo. Tem equipamentos de academia para treinar, saco de areia, tatames, luvas de boxe e assim por diante. Ao entrar no quarto, Paulo termina de alongar outras partes do corpo, como o pulso, cintura, coluna, pernas/virilha e pés.

Depois de se alongar, ele começa o seu aquecimento. Dá umas voltas naquele quarto enquanto trotava. Depois de um certo número de voltas, ele parava e fazia 20 flexões. Ao terminar as flexões, voltava a trotar. Depois de algumas voltas, descia novamente para o chão e fazia 20 abdominais. Ao terminar, voltava a trotar. Continuou nesse processo de trotar e parar para fazer algum exercício. Foram flexões, variações de flexões, abdominais, variações de abdominais, agachamentos e suas variações, entre outros exercícios.

Depois de terminar seu aquecimento, ele colocou suas luvas e foi para o saco. De repente, memórias vieram à sua mente. Memórias que ele estava se esforçando para não lembrar, memórias que ele tentava ignorar. Então, aleatoriamente, ele começou a socar o saco. Ele acreditava que se ocupasse a mente, aquelas memórias não o perturbariam novamente, acreditava que se socasse o saco com força, espantaria aquelas memórias para longe. Não tinha nenhuma técnica em seus movimentos; eram apenas socos amadores com o objetivo de espantar aquelas memórias.

Paulo acreditava que se ocupasse a mente com o pensamento de bater, aqueles pensamentos iriam embora. Então era isso que ele estava fazendo: socando incessantemente o saco de areia. Pensamentos como "mais rápido", "mais forte", "só sumam malditas lembranças" eram o que passavam por sua mente. Paulo continuou batendo no saco até sentir os músculos do braço e antebraço arderem, causando uma dor incômoda, mesmo assim continuou. Ele só parou depois de sentir que não tinha mais forças nem para levantar o braço.

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⏰ Última atualização: Apr 19 ⏰

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