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Finalmente, ela se aproxima do tal cara do telefone

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Finalmente, ela se aproxima do tal cara do telefone. Não diz nada, apenas rouba o baseado que estava na sua boca e dá uma longa tragada, saboreando, fechando os olhos, aliviando a expressão do rosto, parecendo pensar: Graças a Deus.

— Agora entendo seu desespero. — Ele comenta.

Ao invés de devolvê-lo, a mortal aproveita o baseado com mais uma longa tragada e joga o resto no peito do homem, imediatamente caindo no chão.

— Você trouxe? — Ela questiona, soprando a fumaça, apontando para as mãos do rapaz que estão nos bolsos Às vezes olhando ao redor, certificando-se de que não haveria ninguém à espreita naquele beco.

O rapaz estala a língua, colocando as mãos nos bolsos e andando sutilmente em sua direção.

— Você ao menos me cumprimenta. Estou bem, Aisha, e você?

— Pode me dar o que eu pedi, por favor? — Ela ergue a mão, esperando, seus olhos sequer desviam do seu rosto, uma expressão que estava clara que ela gostaria de pegar logo que queria e ir embora.

O rapaz se aproxima, observando-a de cima a baixo, seus olhos entediantes se tornando algo a mais. Analisando-a por completo, pensamentos sujos em mente. Meu corpo estremece ao sentir a energia da mortal sendo direcionada para mim. Esforço-me para controlar a minha ira que incendiou em meu peito e me fez desejar arrancar cada pedacinho de merda daquele magrelo.

— Você ainda não me pagou. — Sussurra muito próximo ao rosto de Aisha.

— Eu trouxe o dinheiro. — Pude ver que ela segurou a própria língua para não xingá-lo.

Aquele mortal faz questão de reduzir ainda mais a distância entre eles. Eu juro que as mãos que ele ergueu até ela a tocarem…

— E onde está? — Os olhos assediadores percorreram ela novamente, a porra dos dedos tocando seus cabelos.

Com quase a paciência esgotada, Aisha tira umas notas de dinheiro do bolso, claramente bufando de irritação. Mostra as notas para ele, se segurando para não esfregar na sua cara e põe sobre o peito do rapaz, empurrando-o para longe.

— Pode dar logo esta merda? — É perceptível o arrependimento de ter jogado o baseado no chão, a voz cansada a entrega.

O merdinha ergue uma sobrancelha, pegando o dinheiro, a outra mão com a erva que ela queria.

— Não vai me contar como conseguiu o dinheiro? — A mortal o ignora, esperando pela droga. Ele estende a mão para ela, oferecendo, mas logo recua quando Aisha se aproxima. — Não vai me dar um beijo? — Seu rosto se aproxima, aqueles olhos encarando seus lábios com desejo.

Seu rosto é puro nojo. A mortal recua mais uma vez, dispersa e atônita, forçando a voz permanecer firme.

— Pensei ter te dado o dinheiro. — Sua onda de vulnerabilidade me acertou. A voz hesitante ecoou naquele beco imundo.

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⏰ Última atualização: Sep 10 ⏰

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