a queda

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Allan olhava de longe Thiago mas resolveu não se intrometer com seu grupo. Afinal ele e Lúcid estavam num plano de dominar o refúgio, chamar atenção agora não seria a melhor coisa a se fazer. Então Allan se virou e seguiu seu caminho mas já sabendo que Thiago não estaria sozinho.

A fila aonde Thiago estava caminhando lentamente  até que  um pequeno tumulto  aconteceu mas a frente na fila. Eram um pequeno grupo de sobreviventes dizendo que  tinham pessoas repetindo.  Um empurra ,empurra generalizado. Começou. Estava faltando garrafas de água.   Thiago ao ver isso pensou em sair da fila mas, sentia fome resolveu esperar mais um pouco.
Um soldado veio na frente dos sobreviventes dizendo que só serviriam  comida e mais nada. Até que consigam água potável.

Foi óbvio que ouve irritação por parte dos sobreviventes. Mas Thiago estava com fome e não se importou muito com isso. Esperou pacientemente por sua vez para pegar  comida.
Lentamente a fila caminhou e Thiago conseguiu comida.
E assim recebendo voltou aonde seu grupo estava.

- tenho péssimas notícias estão com escazes de água. A única coisa que consegui foi um pouco de comida.- diz Thiago mostrando o pacote  para o grupo.

- sério? Acabamos de chegar e tem falta de água...- falou  Michel meio desanimado

Catarina chegou naquele momento olha para o pacote de ração militar que Thiago recebeu ela sabe que o processo de preparo necessita de fogo e água para esquentalo e eles não deram nada que faça fogo e água está em falta. Em outras palavras o sobreviventes deveriam ter no mínimo um pouco de água mesmo que seja numa garrafa e algo para fazer fogo. Algo tinha acontecido recentemente e prejudicado todo o sistema.

- bem  temos mantimentos ainda um pouco de água  imagino que amanhã já resolvam.- falou Catarina pensativa.

- isso pode se tornar um caos... - disse Chris olhando ao redor e vendo inúmeros sobreviventes  muitos deles com Caras fechadas por causa da falta de água.

- tá faltando água pai? - perguntou Dalla seus olhinhos mostravam preocupação.

- fique tranquila  pimpolha imagino que amanhã o problema já esteja resolvido - respondeu Allois a pergunta de sua pequena filha.

Ao ver o preocupação de Dalla,  Luana se abaixa para ficar no mesmo tamanho.

- não se preocupe amanhã vai estar tudo resolvido - Luana diz sorrindo  tentando tranquilizar Dalla.
Talvez porque lembrava de sua sobrinha  que dada a situação na tinha informações  pensar que ela estaria morta apertava o peito mas ou ver a filha de Allois viva dava lhe esperança.

O resto do dia  fora normal da meneira que era possível dada a situação por falta de água o grupo de Catarina teve que se virar com os mantimentos que ainda tinham.  devagar  afinal a fila dos mantimentos estava lenta cada um recebeu o pacotinho com ração militar.
Faltava poucas horas para anoitecer então cada um foi dormir na própria barraca. Era uma noite com belas estrelas, era uma noite nem fria nem quente mesmo o refúgio com bastantes sobreviventes ainda era uma noite calma, uma noite que poderia dizer ser perfeita uma dádiva dada dos céus. Mas infelizmente naquela noite foi a "queda"  a ruína do refúgio.

Primeiro a acordar do grupo foi Thiago que justamente por estar num lugar diferente estava com dificuldades de pegar no sono.  Um estopim de tiro de uma metralhadora foi escutada ao longe rompendo o silêncio daquela noite  saindo da barraca sua primeira atitude foi prestar atenção para ver o que acontecia  enquanto  o barulho dos tiros aumentavam outros sobreviventes saíram das barracas ainda meio confusos  olhavam ao redor   não demorou quase nada para que o pânico dominasse a situação.
Principalmente depois que um dos sobreviventes chegou correndo gritando
" Tiroteio  estão atirando nos soldados!"

zumbi virus : Mentes Em Colapso Onde histórias criam vida. Descubra agora