Depois de tanto tempo || Baby eu ainda me lembro (Santander x Bradesco)

Eu te transformei nessa canção (Pra poder te gravar em mim)

Nota: Eu falei que não ia mais postar no wattpad né? bem, isso foi antes de eu ter um computador e agora voltei, é isso, turu bom??? enfim, agora os títulos são letra de msc pq eu n aguentava mais aqueles títulos sem sentido de antes e eu sou cria de ao3 onde tudo tem um significado, todas as mscs usadas estão na playlist da fic!!

Bruno sentia o calor por todo o seu corpo, André beijava ele como se fosse morrer se não o provasse, uma mão apertando sua cintura enquanto a outra acertava novamente aquele bolo de nervos dentro de Bruno que o fazia perder as palavras que queria dizer. O moreno podia até ser menor que Bruno, mas dominava Bruno sem esforço, o pressionando contra o colchão, sentindo arrepios de prazer viajar por todo o seu corpo a cada vez que as mãos grandes e os dedos ásperos de André se moviam dentro de Bruno. Como ele chegou a essa situação?

Bruno tentou falar mas foi cortado por André mordendo seu ombro e logo depois lambendo a pele sensível, retirando seus dedos de Bruno, que choramingou pela falta de estímulo até que o moreno o virou, colocando Bruno de quatro na cama, algo em seu âmago pulsando com a forma que André o pegava e movia como se não pesasse nada.

— Tu es belle comme ça, Oiseau — André beija o ombro do mais alto, se alinhando e lentamente empurrando contra Bruno, respirando pesadamente com a sensação do mais alto o envolvendo, arrancando um gemido longo de Bruno. — Magnifique, gémissant mon nom — ele finalmente se coloca por inteiro dentro de Bruno e grunhe na orelha do mais alto. — Je vais te baiser si bien.

E então André começou um ritmo que simplesmente arrancou o ar do pulmão de Bruno, sem nem dar tempo para o mais alto se acostumar com o tamanho dele, o fazendo agarrar na coberta rubi embaixo deles e gemer contra a tecido, seus olhos ardendo com lágrimas, lágrimas de prazer, tudo que saia de sua boca era o nome de André, as palavras e pensamentos embaralhados e embasados em meio ao prazer, Deus como André é perfeito, ele pensa quando o moreno agarra seu cabelo de uma forma que se Bruno não tivesse experiência ele já teria gozado.

Mas André ainda é gentil, ainda faz perguntas doces e elogia Bruno a todo instante, sua voz, suas palavras e seus beijos doces contrastando com as mordidas, a pegada que ele tem no quadril e no cabelo de Bruno. O mais alto mal consegue pensar direito, seu corpo quente como fogo líquido, o aperto preguiçoso e quente em seu abdômen aumentando a cada estocada, seu pau doendo de forma prazerosa de estar tão completamente sem estímulo, fazendo com que lágrimas escorram pelo rosto de Bruno enquanto ele sente cada vez mais próximo do êxtase, seus gemidos se tornando cada vez mais choramingos e miados enquanto ele encontrava cada estocada de André com seu quadril, arqueando as costas ao mesmo tempo que encontra André novamente—

Bruno abre os olhos num espanto, respiração pesada e corpo quente, ele se sente perdido, ele estava em casa, sim, mas era de manhã, e o quarto estava do mesmo jeito que esteve nas últimas semanas — uma bagunça — e não tem mais ninguém além de Negresco, que ronrona baixinho ao pé da cama. Foi um sonho? Bruno grunhe e se senta, logo notando um peso familiar entre suas pernas e o sentimento agudo e quente de excitação, como um poço de lava líquida rodopiando em seu âmago, é claro, é claro que ele iria sonhar com o cara que ele não podia sonhar sobre!

Ele sente as bochechas esquentarem mais do que já estavam quentes, se levantando e passando as mãos pelo rosto, ele iria ter que ir a uma festa de confraternização hoje, uma festa do Sr. Carvalho, uma festa que todos os competidores iriam comparecer. Uma festa em que ele teria que lidar com o pensamento desse sonho toda vez que ver André.