- Broken Heart ( Minsung) - HIATUS

capítulo 15

@AnaBeatrizSantosGab5

Temo que este seja o último capítulo que tenha nessa estória porém, fiz como prometi e postei.
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Lee Minho's pov:

Hoje acordei, com uma dor insuportável nas pernas e pulsos, a noite anterior me deixou desse jeito.

Chupões e mordidas por todas as estremidades possíveis no meu corpo, minha boca manchada por nossos glosses de cores e pigmentos diferentes.

Mas uma coisa ainda tá muito estranha , o que pode ter acontecido na minha casa? Não lembro de ter deixado a porta aberta, lembro muito bem de ter girado a chave e fechado a porta. Então como?

Eu deveria parar de pensar nisso, vamos pensar no que tem ao meu lado. Han Jisung, dormindo que nem um bebê.

Só tem a cara de bebê mesmo, quem conhece sabe o que ele faz.

E eu o conheço o bastante pra saber.

O bocejo dele é tão fofinho, ele acordou coçando os olhinhos. E olhou para mim com um sorrisinho manhoso e ao mesmo tempo preguiçoso.

— Bom dia Minhi... — Ele passa a mão por minha face e da um selinho em minhas bochechas, faço um biquinho — Você quer aqui? — Seus dedos tocaram suavemente meus lábios meio secos, e então eu respondi um "sim" em timidez, sua boca selou a minha por um longo tempo —

— Sunnie, pode tirar as amarras do meu pulso? — A pergunta mais inocente, mas ele riu bastante —

— Você me chamou de que meu amorzinho? — Seu sorriso de canto sempre deixou o meu dia mais ensolarado, assim como esses dias eu começei a sorrir mais porque ele deixava meus dias mais "com gosto de chocolate" —

— Nada de importante! — Respondi rindo muito —

— Fala Minnie! — Insistiu —

— Não! —

— Se você não falar, eu vou te deixar sem andar denovo —

Ponderei, não era uma oferta tão ruim assim, mas eu já não sei se consigo andar agora.

— Sunnie... Ouviu Sungie? — Sua risadinha boba perfurou com tudo meu coração palpitante de apaixonado — Porque isso é tão importante para você, sinceramente — Reviro os olhos levemente enquanto ele me desprende das amarras —

— É porque... Isso prova ... — deu um beijinho na área vermelha de meu pulso, antes presa pelas amarras — Prova que você, me deu um apelido carinhoso, e que eu ilumino sua vida agora, my moon lovest—

Moon lovest? Ele acha que eu sei inglês ao ponto de saber a tradução disso? Óbvio que eu vou perguntar.

— Porque moon lovest? — Indago —

— "Lua adorável" ou amável — Ele explicou, tirando a última amarra , e selando o topo da minha cabeça — Pronto my moonlove — Ainda estava surpreso, então pisquei rapidamente os olhos, e peguei em suas bochechas fofinhas —

Puxei-o para cima de mim, e deixei o relaxar, beijei seus lábios com vontade e muito carinho, sendo cuidadoso.

Quando nossas bocas se separam, um barulho meio estranho ecoa pelo quarto, Han empalidece e sai correndo do quarto para checar o que havia acontecido, fiquei sem reação.

Porque ele saiu tão apressado?

Vou fingir não me importar, mesmo que seja extremamente difícil. A dúvida vai continuar em minha cabeça.

Uma notificação do celular, vou olhar pra esquecer isso.

Changbin's chat on

-- Não voltou ontem né? Tá aonde? Tô preucupado.

Tô na casa do meu chefe, dormi aqui ontem, minha casa foi assaltada...--

-- Ah, entendi . . . Eu vou ver com o gerente se podemos fazer alguma coisa, ontem eu fui embora mais cedo, por isso não vi ninguém estranho entrar!

Não precisa de tudo isso Chang, eu tô bem, nós já somos bem próximos na verdade --

Eu vou ver se posso ficar aqui até descobrir quem fez aquilo, vão me pagar cada centavo --

-- A sim, bom... Boa sorte com seu chefe! Espero que você volte logo

-- tô com saudades

Eu nem tanto, mas também --

Eu vou ver o que ele tá aprontando, tenho medo dele ficar sozinho e queimar a casa, ele é meio avoado sabe? --

-- Entendo, vou fazer minhas coisas também, até logo Minho!

Até logo--

Changbin's chat off

Deixo meu celular onde estava antes e levanto da cama, a porta que Jisung tinha trancado, agora está escancarada e aberta. Alguém me ajude a não ser curioso demais e espiar sem querer.

Um passo a mais, conseguia ver alguma coisa como papéis vermelhos e o chão meio sujo. Fechei os olhos.

Andei com os olhos fechados e passei a porta, inspirei com a boca desajeitado.

Eu já não tenho certeza se te conheço direito.

Uma mão agarra meu ombro, olho de relance, Hannie com uma cara preucupada.

— Você não viu nada, né? — Já me encontrava apreensivo quanto a minha resposta —

— N-Não... — Gaguejava —

— Bom. — Engoli seco, meus batimentos cardíacos aumentaram o bastante para não querer olhar naqueles olhos o resto do dia —