Passionate

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Ele havia retornado para casa bêbado pelo aroma de maracujá enfraquecido daquela moça tímida. Cogitar nela estava sendo como entrar na música Baby Don't Hurt Me do cantor David Guetta. Encarar o que seria uma futura relação tempestuosa e apaixonante, visto que ela ganhou ótimos pontos na sua lista imaginária.

Dês da separação radical, Alexander se envolveu com trinta mulheres na Russia, procurando por um relacionamento excelente. Inclusive, independente do desejo repetino de obrigá-la a ter uma relação amorosa consigo, ele ainda tinha o filho amado, portanto, precisava saber se a vizinha gostava de crianças, fora a sexualidade dela.

E não teria nenhum problema caso fosse comprometida, matar outros seres humanos era moleza. A advocacia não impedia de cometer alguns crimes cruéis. Adversos dos imaginários dos parentes, a ex esposa não havia cometido suicídio trágico.

— Pai, tem lixo lá no quintal.— Maksim menciona arrastando seu dinossauro de pelúcia azul favorito.— Quero brincar nos arbustos...

— Nossa vizinha virá limpar, não se preocupe.

— Por que? — Indagou curioso.— Não tem sentindo. O lixo é nosso.

— Na verdade, não. Ela meio que jogou aqui sem querer.— O celular dele vibrou no bolso da calça jeans azul-clara. Ele pegou e observou a foto do melhor amigo na tela. Ambos mantém a amizade desde o ensino fundamental.— É teu tio Victor... Fala cheira pó.

— Cara, preciso de ajuda! — O timbre desesperado lhe deixou imediatamente preocupado.

— Descobriram?

— Pior! Tem um homem no meu quarto! Pelado! Roncando! Acordei de conchinha com ele porra! Alex, eu não sou gay! Nem bissexual! Juro por Deus! Puta que pariu! O que tinha naquela bebida senhor?! — Invés do considerável irmão transmitir reconforto, Alexander caiu na gargalhada intensa.— Filho da puta! Me ajuda peste bubônica! Meu cu tá doendo caralho!

Misericórdia.

— Ajudar no quê? Ver qual bandeira lgbt combina contigo?

— Vou te socar quando eu for aí! Fui estrupado, não me lembro dessa merda. Não consegui nada! Irei arrebentar aquele viado desgraçado!

— Ô pai o que é bandeira lgbt? — Maksim chegou mais perto.

— Explico depois.

— Alex, o demônio acordou, ele foi pra minha cozinha. Irei pegar a vassoura e taca na cabeça dele. Estou escondido.

— E por que chama o titio de cheira pó? Ele cheira o pó do chocolate? — Esse garotinho desejava atenção do homem.— Também cheiro. É bom. E a vizinha é legal?

— Maksim...— Suspira entendiado, pegando o controle remoto da TV.— Assiste um desenho enquanto termino a ligação.

● ● ● ● ●

Erika tocou na campainha da enorme mansão. O vizinho não demorou para atendê-la, entretanto, seus olhos castanhos caíram sob seus seios pequenos por debaixo da camiseta roxa.

— Oi...— Disse nervosa. Ela se deu conta de que não vestiu o sutiã, logo, entendeu aquele olhar cobiçado. Suas bochechas coraram pesadamente.

Safado. Deve ser infiel.

— Entra.— Assim fez.— Fica a vontade. Quer beber alguma coisa? Tenho leite.

Deveras, ele imaginou eles dois fazendo sexo naquele piso branco. Ela gemendo enquanto o mesmo gozava na sua buceta apertada.

Porra!

— Onde estão os utensílios de limpeza? — Alexander percebe que as olheiras dela desapareceram devido a maquiagem. Isso não agradou, pois achava bonito o aspecto que elas davam pro rosto. Bem, iria mencionar tal coisa numa outra ocasião.

— Irei buscar. A casa é toda tua, tá?

Principalmente o quanto.

Minutos se passaram, mau conseguia encontrar uma sacola de lixo. Usou todas na mudança. Frustado, ele volta pra sala encontrando Maksim grudado na coxa esquerda da apaixonante feito um macaco sagui nas árvores.

— Meu tio cheira pó, legal né? — Desconfiada do que seja perguntou:

— Como assim?

— Eu chamo meu irmão de cheira pó por causa de um acontecimento na infância. Não pense que é drogas.— Essa mentira a deixou corada novamente. Pobre coitada.

— O que é drogas?

— Um treco muito ruim que causa felicidade extrema. Se algum dia alguém te oferecer, recuse, entendeu? — O garoto balançou a cabeça confirmando.— Não tenho nenhum saco de lixo, desculpa.

— Sem problemas, eu devia ter trazido os meus... Já venho. Menininho, pode sair daí?

— Não. Me leva junto.

— Você pode cair. Por favor, desça.— Ela não sabia lidar com crianças. Nem queria ter filhos no cotidiano.

— Só me pega no colo.

Forced Love Onde histórias criam vida. Descubra agora