Terça-feira.
No sábado anterior em Ipiranga, duas mulheres da socialite desapareceram deixando um único vestígio para os polícias procurarem na área VIP. O celular. Nele continha as últimas mensagens delas que, lendo conseguiram imaginar, mais ou menos, o que de fato aconteceu:
Paula (a dona do aparelho) estava aparentemente sozinha no banheiro pra retocar a maquiagem enquanto Bruna (sua amiga) esperava no lado de fora. Mas a moça entrou após a outra relatar ter visto uma silhueta estranha próxima da penúltima cabine aberta.
As câmeras gravaram elas entrando, porém, por incrível que pareça não gravaram elas saindo. A polícia acredita que o sequestrador mexeu nelas e já havia planejado tudo aquilo durante meses, porque cá venhamos, precisa de uma programação extensa pra retirar duas pessoas dum local lotado sem ninguém ver.
Como Erika não queria aumentar suas paranoias, nem sentir medo hoje, ela abandona seu notebook na escrivaninha branca e deita-se na cama box, tentando esquecer essa notícia tenebrosa. O barulho dos pingos d'água lá fora lhe deram uma ideia peculiar.
Seria estranho começar uma masturbação depois de ver aquela reportagem?
Em todo caso, suas mãos foram parar dentro da calcinha lilás rendada. Sua intimidade está úmida e seu corpo está tenso. Fazia três anos que vivia na masturbagem minguada, então, respirou fundo nervosamente, olhando o quarto do vizinho na frente do lado dela através da janela.
A imagem dele fodendo a esposa misteriosa veio diante dos seus olhos claros.
— Tá legal...— Devagar, Eika acaricia o clitóris com movimentos circulares, logo, acelerando aos poucos pondo uma leve pressão.— Oh, céus...
Na imaginação, ele está atrás da mulher, apertando os seios medianos enquanto seu pau queria entrar no cuzinho recém fodido.
— Tão...— Erika deu uns tapinhas na buceta excessivamente molhada.— Gostoso...
Na mesma hora que Alexander obtém aquele orifício, ela coloca dois dedos e maceta na mesma velocidade do fantasiado. Quando ia gemer o nome dele, o desgraçado brotou na varanda do próprio quarto com uma lata de cerveja na mão direita.
— Jesus Cristo.— Ela levanta acelerada.— Esse homem não deveria estar no trabalho?
Maksim não disse tantas coisas do pai como pensava que uma criança pequena diria naturalmente.
Você é uma idiota Erika...
— Por que raios me masturbei pensando nele?! — Se questionou fechando as cortinas de seda.— Conheci ele ontem! Ele é casado! Ele não tem interesse em mim, e mesmo se tivesse eu jamais me tornaria amante!
Que vergonha meu Deus...!
— Devo estar no período fértil.— Não, não tava.— Ou endoidando... preciso sair dessa casa, é isso!
Sim, aquilo é verdade. Obrigá-la a testemunhar eventos horríveis era o passatempo favorito do Alan, e por consequência, esta mulher gótica prefere se manter reclusa semelhante a Anna Fox, a protagonista do predileto livro A Mulher Na Janela do A.J Finn.
Graças a irmã, não precisava sair pro trabalho, sendo assim, era um privamento social bem grande. Sair iria melhorar seu psicológico apesar que, na verdade, deveria conversar com uma psicóloga, mas naquela ocasião específica estava chovendo. Ela não tinha nenhum outro veículo além da bicicleta verde-limão na garagem quase vazia.
— Pra onde eu vou? — Pensou por um minuto.— Acho que vou no mercado, posso comprar uma sobremesa.
É, pelo visto Erika tá determinada.
● Me desculpem por entregar um capítulo pequeno, e morno, mas tive uns contratempos que só conseguir resolver hoje, e como eu não quis deixar ninguém esperando por mais dias, resolvir postar esse logo. Não posso prometer um capítulo perfeito a seguir porque não sou uma profissional na escrita e havia passado um tempo longe dela. Quem está gostando, se puder, comente "tamo junto" kkkkk.
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Forced Love
RomanceErika nunca quis ser mãe porque sempre odiou essa ideia, mas quando um novo - enigmático - morador surge na casa ao lado com uma criança, talvez esse pesamento possa mudar...