𝑨𝒇𝒕𝒆𝒓 𝒊𝒕 𝒂𝒍𝒍 |𝑴𝒂𝒕𝒕𝒉𝒆𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆

eu sou fraca?

—Nos deixe ir, por favor...—

—Você já teve a sua língua cortada alguma vez?— Riddle o questiona com uma faca na mão.

O homem chora em desespero —Não...—

—Bom, se você não calar a porra da boca, vai saber como é.— Riddle o responde

Saio do cômodo, já de saco cheio daquilo.

Minha mente está a mil. Meu corpo todo está cansado. Sento-me rapidamente pois acho que se continuasse em pé, desmaiaria.

Deito a cabeça nas mãos, e me dou dois segundos para desabar.

Deixo tudo o que guardo para mim mesma se derramar sobre mim como uma onda. Todos meus erros. Arrependimentos. Tristezas. Traumas.

Mas depois de dois segundos, me recupero.

Fecho os olhos e respiro fundo, expiro e respiro.

Faço isso até sentir que estou pronta para continuar.

Levanto-me imediatamente, passo as mãos sobre meus cabelos, e tento retornar para onde estava.

Mas Riddle parado, e encostado bem na porta me impede de entrar.

Ele me encara de forma séria —Que porra está acontecendo com você?—

—O que quer dizer? Eu estou bem.— Tento passar, mas Riddle não me permite

Suspiro com raiva.

—Vamos logo acabar com isso.— Falo ao tentar passar novamente, mas ele não move um músculo para sair do caminho

—Você está ficando fraca, sabia disso?— ele diz com um sorriso. Rindo de mim.

Dou um riso ironizado —Não estou ficando fraca.— afirmo para ele

—Prove.—

Engulo seco.

—Não preciso provar nada pra você.—

Ele se aproxima de mim rapidamente, com a expressão de quem claramente não confia em mim, de quem sabe que eu estou mentindo.

—Mate-os.— sua mão se coloca sobre minha nuca, levemente puxando minha cabeça para trás, e me obrigando a olhar para ele

Coloco minha mão sobre a dele, tentando a retirar dali.

—Não estou no clima para essa merda, Riddle.— digo próximo ao seu rosto

Riddle aperta ainda mais sua mão em meu cabelo

—Eu não te perguntei nada.— ele fala franzindo as sobrancelhas, e sorrindo de canto —Estou mandando você matar eles.—

Estou exausta. Fisicamente e mentalmente.

Não tenho disposição nenhuma para entrar no jogo doentio dele agora.

Fecho meus olhos, e gentilmente tento tirar a mão dele de meus cabelos, de novo.

Mas Riddle firma ainda mais o seu aperto, ele então fecha a porta atrás dele, e nos coloca contra a parede

Coloco as mãos sobre o rosto, cansada.

Ele me observa curioso.

—Que porra é essa, Rosemary?— Riddle me questiona baixinho.

Eu olho para ele com raiva.

—Hoje foi exaustivo para mim, só isso.— Respondo, e ele range a mandíbula

Mas Riddle não parece ligar para o que eu acabei de dizer —Não importa. Vai lá dentro, e mata aqueles filhos da puta.— Ele ordena, soltando meu cabelo, e se afastando de mim