Jack

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Já que não sei nem por onde começar a procurar Harry Potter, para ter a certeza de que ele conseguiu destruir o medalhão, eu preciso ter uma ideia de onde começar a caçar as outras.

Mas é a coisa mais difícil do mundo, já que eu não tenho nem ideia do que são.

Isso está martelando minha cabeça, todos os dias. Penso que há uma chance de ter uma horcruxes no cofre de algum dos comensais. Talvez. Um grande talvez. 

Mas seria um bom lugar para começar.

No cofre de seu filho?
Quais são os comensais que tem possibilidade de ter alguma horcruxes no cofre? Meu pai? minha mãe? Lucius? Belatrix?

No meu?

Mas no momento, as horcruxes e todas essas coisas estão deixadas de lado.

Porque a única coisa em que consigo pensar é em Mattheo Riddle.

—Jack?— bato na porta do quarto do meu irmão

—Entra!— ele diz, de dentro.

Assim eu faço, abro e passo pela porta, logo vendo Jack sentado em sua cama, com um prato cheio de uvas em sua frente

—Preciso conversar com você.— falo para ele, sinto minhas mãos suarem na medida em que me aproximo

—Pode falar.— Jack passa a mão sobre o cabelo, e então come uma das uvas em seu prato

Nunca fui uma pessoa de falar dos meus problemas ou sentimentos para outra, mas dessa vez, sinto como se se eu não falasse sobre isso, irá me sufocar. 

Mas contar para Jack que eu beijei Riddle, aquele homem qual eu sempre odiei, me deixa com vontade de vomitar.

—Só...— meu peito parece fechar. —Só não me julga, e nem surta, combinado?—

Jack franze a testa e se afasta um pouco de mim, parecendo com medo

—Certo....— ele fala, desconfiado

Eu fecho os olhos, suspiro e respiro fundo, muitas vezes, mexo em minhas próprias mãos até que tomo coragem para começar a falar

—Então, é que...— minha voz parece falhar —Sabe a noite do meu aniversário?—

O moreno assente, mastigando uma uva.

Estou com tanta vergonha de falar disso que bato as mãos no rosto.

—Bom, eu e Riddle estávamos bem bêbados, e...— não, não estávamos tão bêbados, mas Jack não precisa saber disso. Engulo o nó na garganta antes de continuar —Quando fomos até a Luna Lovegood, acabamos brigando...—

Jack dá uma risada —Conte-me uma novidade.— 

Fico com raiva por ele ter me interrompido. Arqueio as sobrancelhas, e suspiro fundo antes de falar:  —Certo. Aqui vai a novidade, eu e Riddle ficamos.—

A expressão dele muda completamente. Sua boca se abre, em surpresa, e seus olhos ficam baixos. Meu irmão paralisa.

E eu paraliso junto, esperando que ele diga algo.

Miro seu rosto, esperando ele esboçar uma reação, qualquer uma.

Jack por seguinte, gargalha.

—Eu ficaria surpreso, caso Riddle já não tivesse me dito.—

Arregalo meus olhos em completo espanto.

—O que?!— Exclamo.

JACK

𝑨𝒇𝒕𝒆𝒓 𝒊𝒕 𝒂𝒍𝒍 |𝑴𝒂𝒕𝒕𝒉𝒆𝒐 𝑹𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora