OCTAVIA BLAKE

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Palavras: 668

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Você abriu seus olhos lentamente, ainda estava escuro, deveria ser de madrugada

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Você abriu seus olhos lentamente, ainda estava escuro, deveria ser de madrugada. Você piscou dispersando do sono quando sentiu uma movimentação no colchão ao seu lado.

Sua namorada ainda dormia, mas ela tinha os cabelos grudados em seu rosto e pescoço, seu corpo encharcado de suor, ela murmurava frases incompreensíveis, seus pés chutavam o cobertor que a cobria enquanto suas mão agarravam fortemente o lençol da cama.

– O, acorda. – Você sussurrou preocupada.

O rosto da mulher expressava agonia, o que quer que ela estivesse sonhando estava aterrorizando-a. Não era a primeira vez que você acordará no meio da madrugada com Octávia tendo pesadelo, mas esse de alguma forma estava pior.

– Octávia. – Você falou um pouco mais alto, não queria gritar para não assustar a namorada ainda mais. Vendo que ela ainda continuava dormindo você correu para o banheiro do quarto, voltando em seguida com um pano úmido em suas mãos.

Você passou o pano pelo rosto dela, tentando acordá-la calmamente, entrelaçou suas mãos sentindo a forma que ela fez ao apertar a sua.

– Octávia! – Você gritou, conseguindo enfim despertar-la, mas sua reação surpreende você.

Em um rápido movimento, Octávia jogou seu corpo para o lado, sentando em cima de sua cintura enquanto segurava suas mãos acima de sua cabeça com força. Quando ela notou que era você deu um pulo se assustando, enquanto saia de cima de seu corpo.

– Me desculpa. Me desculpa. – Ela suplicou nervosa enquanto se afastava de você.

– O, está tudo bem. Sou eu, estou aqui com você. – Você tenta acalmá-la, estendendo a mão na direção dela, mas ela recua ainda mais, claramente perturbada pelo que acabou de acontecer.

– Desculpe, eu... eu não queria te machucar. – Ela murmura, os olhos cheios de angústia enquanto ela se afasta.

Você se levanta devagar, tentando não assustá-la ainda mais. Seu coração se aperta ao ver o estado dela, e você queria desesperadamente poder fazer algo para ajudar.

– Está tudo bem, O. Eu entendo que você estava assustada. Você quer falar sobre o seu pesadelo? – Você pergunta com cautela, sua voz receosa mas com seu tom calmante.

Octávia olha para você, os olhos cheios de lágrimas, você sabia que ela odiava se sentir vulnerável até mesmo com você.

– Não... eu só quero esquecer. Por favor, podemos... podemos apenas voltar a dormir? – Ela pede com uma voz fraca, parecendo cansada e exausta.

Você assentiu, deitando novamente na cama, Octávia com o corpo em cima do seu parecendo um coala abraçada ao seu pescoço. Acariciando os cabelos dela, você sente o corpo dela relaxar com o contato.

– Eu estava presa... parecia ser embaixo da terra. Tinham muitas pessoas, todas cansadas, irritadas, não sei por que estavam lá. Eu... matei alguns deles. – Você ouve ela sussurrando contra seu pescoço. Prestando atenção, você acaricia o braço dela, fazendo desenhos invisíveis na pele morena.

– Você estava presa? Embaixo da terra? – Você repete suas palavras, tentando entender mais sobre o pesadelo. Seu coração se aperta ao ouvir sobre os acontecimentos perturbadores do pesadelo dela.

Octávia assente, os olhos ainda cheios de lágrimas. Ela parece relutante em falar mais, mas você encoraja suavemente.

– E havia pessoas lá, pessoas que eu acho que conhecia, mas elas eram diferentes. Eu tinha que lutar para sobreviver, e... eu machuquei algumas delas. – Ela murmura, a voz embargada pela emoção.

Você a abraça mais forte, querendo demonstrar que estava ali para ela.

– Você sabe que foi apenas um pesadelo, certo? Não é real, O. Estou aqui com você, e você está segura. – Você diz com ternura, beijando delicadamente o topo de sua cabeça.

Octávia se aconchega mais contra você, buscando conforto em seus braços que a apertavam com carinho querendo proteger ela daquele pesadelo horrível.

– Eu sei, eu sei... obrigada por estar aqui, por sempre estar aqui. – Ela sussurra, a voz rouca.

– Eu sempre vou estar aqui. Eu te amo, Octávia. – Você sussurra apoiando sua cabeça em cima da dela.

– Eu te amo, do tamanho do infinito. – Ela fala sorrindo enquanto entrelaça suas mãos sorrindo suavemente.

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