2- Herói

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O capítulo 2 se inicia contando a história de Rafa no colégio, ele é bem esforçado, apesar de não ir muito bem na escola. As pessoas que mais convivem com ele são Jack, James, Victor e Gabriel. Eles passam o dia inteiro infernizando a vida de Rafa e às vezes, Kevin, seu melhor amigo, acaba sofrendo as consequências do bullying causado por seus colegas.

Depois da aula, Rafa e Kevin almoçam juntos e então vão embora. Os dois moram no mesmo orfanato, e dividem o mesmo quarto. Eles têm praticamente a mesma vida. Os dois cursos do terceiro ano do ensino médio, e se perguntam o que vão fazer da vida, quando tudo isso acabar. Por um lado, Rafa está muito ansioso pois o inferno que seus colegas causarão acabará, mas tem medo do que irá acontecer quando tudo isso acabar.

Eles pensaram em abrir um negócio juntos e virarem empreendedores e a ideia era tentar vender alguma coisa que gostassem: gibis, roupas, comida, tanto faz. Eles só começarão a arrumar dinheiro fácil, pois não há ano em que eles atingirão a maioria e não serão mais bancados pelo orfanato.

Dia 22 de abril de 20XX +1, aniversário de Rafa, o orfanato inteiro se reúne em comemoração a essa data especial de Rafa, já que agora já é um adulto perante a lei. Depois de uma longa e agitada a festa. Rafa decide sair para dar uma aliviada e se afastar um pouco desse clima agitado de festa. Rafa sem querer exagera um pouco na bebida e acaba se perdendo na cidade já que estava um tanto quanto desorientado. Ele se vê em um lugar diferente.

Aquela era o bairro onde até a polícia da região evitava passar. No bairro onde as "colegas" de Rafa moram. Enquanto Rafa ainda não recobrava seu juízo normal. Ele passa por um velho louco que está sentado na calçada que grita.

—Velho: VALEU, FRUDO!!!

—Rafa: Tamo junto, velho maldito!

Ele continua a caminhar e retoma sua sanidade, fica desesperado e vira as costas para sair correndo e ainda olhando ao redor, esbarra em Gabriel.

-ei, olha por onde e-... Rafa!? O que está fazendo aqui, meu querido?

-eu tô só de passagem, vim visitar um amigo mas já estou saindo.

-opa, para que é pressa?

-pelo que eu sei, você é quem deve ser visitado, é seu aniversário afinal. Não é?

-é sim, fico agradecido por ter lembrado.

-ah, o que é isso? É quase que uma obrigação minha lembrar do seu aniversário, mas não se iluda

-...

-Você foi somente um instrumento para nós.

-...

-a gente só andava com você porque precisa de alguém para dar cola e também porque não temos dinheiro para comprar um saco de pancada. E você era um alvo fácil.

-...tudo bem. Eu vou embora agora (Rafa se vira para ir embora mas exita quando ouve a voz de Gabriel dizendo:)

-mas isso são Águas passadas. Hoje em dia não precisamos mais de cola, uma vez que já estamos formados.

-ah, é verdade, não tinha pensado nisso.

-desculpa. Eu acabei me equivocando na minha fala, dizendo que você era um alvo fácil...

-ah, obrigado, fico feliz que...

amigos de Gabriel começam a surgir nas esquinas com facas e bastões nas mãos.

-eu na verdade devo ter dito que você é uma presa fácil!

-...

-hoje o aniversário é seu, então preparamos uma surpresa para você.

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