19- Jantar

14 2 8
                                    

O dia começa com Beka muito animada para a chegada do seu pai. Depois da escola, vai para casa do Leo para iniciarem o treinamento. 

—Beka: Pessoal, antes de tudo. Eu queria chamar vocês pra jantarem na minha casa hoje.

—Rafa: Opa, comida!

—Leo: Ah... claro... vamos sim!

—Beka: Legal! Meu pai tá vindo pra cidade. Queria que vocês conhecessem, ele é muito adorável e simpático. Vocês vão gostar dele. Depois do treinamento, vou na frente pra me arrumar e matar a saudade dele. Depois vocês vêm e jantamos juntos, pode ser?

—Leo: Claro! Nós merecemos, depois de um dia igual a ontem...

—Rafa: Verdade, dessa vez estaremos em casa, não tem como nada dar errado.

—Leo: Exatamente! Tirou as palavras da minha boca, não tem como nada dar errado hoje.

—Beka: Beleza! Então vamos começar a treinar.

O treinamento deles começa e todos ficam bem cansados e esgotados. O treino acaba e Beka vai pra casa fazer o que eles haviam combinado antes. Leo e Rafa se arrumam e vão pra casa da amiga. 

—Rafa: Será que é aqui?

—Leo: Bom... o endereço está correto. 

—Rafa: Perfeito, então. Estou ansioso pra conhecer o pai da Beka.

—Leo: Conhecer os sogrões hoje, hein.

—Rafa: Para com isso, Beka e eu não namoramos.

—Leo: Mas parecem, cara, ela tá tão na sua, é só investir um pouco mais.

—Rafa: Tudo no seu tempo, amigo. Tudo no seu tempo.

—Leo: Claro, claro. Bom, hoje vai ser um dia tranquilo, não tem como nada dar errado hoje. Sem deuses, pessoas querendo me matar, apenas um jantar normal e comum.

Rafa toca a campainha e demoram pra atender. Leo resolve bater na porta, mas ao levantar sua mão a porta se abre. Quem abre a porta é...

—?: VOCÊ?!?!

—Leo: VOCÊ?!?!

Rafa: Vocês se conhecem?

Beka aparece de trás do homem e fica na frente dele e o apresenta.

—Beka: Esse é o meu pai, gente. Pai, esses são meus amigos, Rafa e Leo.

—Pai: Leo...

Leo reconhece o pai da Beka. Ele é o policial em quem ele atirou na mão e o deixou pra morrer junto com os cadáveres de seus colegas ao seu lado. Que disse que sorte a dele que era sua última bala e só por isso não havia matado ele. Leo se lembra de tudo aquilo e percebe que TUDO DEU ERRADO e que aquele jantar não seria nada tranquilo e nada comum.

A cena corta pro Pai de Beka encarando Leo que está sentado a sua frente na mesa de jantar. Leo se lembra de tudo que ele havia feito e percebe que ainda está sendo procurado pela polícia e que ela havia finalmente o encontrado. Que reviravolta, meus amigos!

—Rafa: Então, Beka... Seu pai trabalha com o quê, mesmo?

Leo pensa: Não, não, não pergunta isso...

—Pai: Sou policial!

—Rafa: Uau! Que maneiro. E como é lá, você deve ser cheio de histórias legais.

Leo pensa: Rafa... fica quieto pelo amor de Deus!

—Pai: Ah, eu tenho muitas, mas a mais interessante é a de como (ele põe seu braço amputado na mesa com força) eu perdi o meu braço!

Caçador de RecompensasOnde histórias criam vida. Descubra agora