Alastor acorrentado.

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Alguém batia na minha porta. Me despreguicei e fui abrir. Com a porta meio-aberta, vi Alastor do outro lado.

Alastor: Bom dia, minha querida.

– O que está fazendo aqui tão cedo, Alastor?

Alastor: Eu queria te ver e claro, certificar que você vai comigo ver uma amiga minha.

– Ah, claro. Entre. - abri a porta para que ele passasse. Ele entrou e sentou na minha cama.

Alastor: No seu closet há duas ou três vestidos que você pode usar, querida.

– Alastor, você chama todo mundo de querida?

Alastor: Claro que não.

– Porque você me chama assim?

Alastor: Porque você é diferente, talvez um pouco especial.

– Hah, está falando sério? – me aproximei dele.

Alastor: Sim. - ele vira seu rosto em direção ao closet um pouco corado - Que tal se vestir agora?

– Tudo bem, demônio do rádio. - disse em tom de brincadeira.

Fui até o closet e fechei a porta. E comecei a ofegar de ansiedade. Eu gosto muito de provocar, de sentir que tenho poder sobre alguém, mas esse demônio me deixa muito desconcertada. Eu senti um pouco de tesão com toda aquela tensão e proximidade, eu preciso ter cuidado pra ele não perceber. Eu fui me distrair vendo os vestidos para a ansiedade passar. Havia um preto de renda e outro preto com rosas negras bordado. Eu peguei o de rosas e me vesti.

Me aproximei da porta do closet sem a abrir.

– Alastor?

Alastor: Sim, querida?

– Eu estou saindo...

Alastor: Tudo bem. – saí lentamente e vi as pupilas de Alastor dilatarem. Ele parecia dessa vez sorrir de verdade, de apreço.

– O que achou? — disse envergonhada.

Alastor: Você está maravilhosa, querida. - ele se levantou e veio em minha direção. Pegou minha mão e a beijou lentamente até chegar em meu pescoço. 

– Alastor? — Ele veio para trás de mim e colocou suas mãos em minha cintura e a apertou. Toda aquela proximidade estava me deixando louca de novo. Estava começando a ficar sem ar e com tesão.

Alastor: Esse vestido ficou espetacular em você, querida. — ele se afastou como se nada tivesse acontecido. 

          * Alastor POV. *

Me afastei dela. Estava difícil de segurar minhas emoções. Ela, ainda de costas para mim, cruzava suas pernas e apertava seus punhos.

– Está tudo bem querida?

Lilian: Está sim, Alastor... — disse com uma voz trêmula. Ela se virou para mim tentando não dobrar suas pernas.

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