02 | the girl from the pet shop.

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𝗦𝗔𝗕𝗥𝗜𝗡𝗔 𝗔𝗡𝗗𝗔𝗩𝗔 𝗘𝗠 𝗖𝗜́𝗥𝗖𝗨𝗟𝗢𝗦 novamente, agora presa em seu consultório, esbravejando no telefone com alguém

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𝗦𝗔𝗕𝗥𝗜𝗡𝗔 𝗔𝗡𝗗𝗔𝗩𝗔 𝗘𝗠 𝗖𝗜́𝗥𝗖𝗨𝗟𝗢𝗦 novamente, agora presa em seu consultório, esbravejando no telefone com alguém. Depois de tudo que aconteceu no dia anterior, ela queria reclamar com algum amigo, então no seu horário de almoço ela ligou para Charlie e passou quase meia-hora falando.

— Você acredita que ele falou que eu devo cuidar mal da Jam? Quem ele pensa que é pra dizer que eu cuido mal da minha gata?! — Sabrina reclamava sem parar, enquanto só recebia “hum” do outro lado da linha — eu deveria ter arrancado aquelas costeletas dele… Eu devo estar te atrapalhando né, Charlie? Desculpa por encher seu saco.

“Não, não é isso! Achei legal a parte de arrancar as costeletas dele mas não sei, sinto que vocês vão se ver de novo, tipo se esbarrando por ai” Charlie respondeu, dando uma risada abafada no final. Sabrina sorriu levemente e balançou a cabeça, como se o outro pudesse ver.

— Quem dera, se eu ver ele de novo vou arrancar a cabeça dele! 

“Ah é? Bem, arranque e coloque de troféu na sua parede! Eu preciso ir Bri, mas depois eu ligo pra você, quem sabe você não aceita gravar algum vídeo comigo!”

— Quem sabe… A gente se fala mais tarde, Charlie — Sabrina se despediu do amigo, desligou a ligação e suspirou, hoje também estava sendo um dia lento no pet shop e ela não tinha nenhum animal para atender, isso significaria que ela teria que ficar na frente para atender os clientes junto de Florence, sua amiga que trocava de emprego mais rápido que podia.

A garota ouviu uma batida na porta e viu Florence, dando um sorriso pequeno para a amiga — Eu vou sair pro meu horário de almoço, pode ficar lá na frente por enquanto? — perguntou a loira, recebendo um aceno de cabeça de Sabrina.

Sabrina saiu da sala depois de Florence sumir da porta e foi para a frente da loja, vendo que só tinha um rapaz de costas olhando a seção de ração. O moço suspirou, parecendo em dúvida, Sabrina saiu de trás do balcão e se aproximou do cliente com um sorriso simpático.

— Posso te ajudar em alguma coisa, senhor?

— Ah, talvez eu precise sim… Meu gato anda não comendo a ração dele e… Ah, nem fudendo — comentou o rapaz depois de se virar e ver Sabrina ao seu lado.

— Nem fudendo digo eu. Não sabia que um ladrão de gatos comprava no pet shop que trabalho.

— Eu não sou um ladrão de gatos! você vai ficar com isso até quando na cabeça? 

— Até eu achar que você não seja um e eu adoraria que você me pedisse desculpas por dizer que eu cuide mal da minha gata — Sabrina comentou enquanto encarava o rapaz. Por algum motivo ela sentia as bochechas esquentarem, mas não era importante naquele momento.

— E o que eu ganho te pedindo desculpas?

— Sei lá… Eu paro de te chamar de ladrão de gatos.

— E aí você vai me dizer seu nome e vamos nos tratar como pessoas normais? — perguntou, estendendo a mão para Sabrina apertar. A garota concordou e apertou a mão dele, sentindo um calafrio nas sua mão gelada presa na mão quente dele — Então, desculpa por ter dito que você cuidava mal da sua gata, não era minha intenção.

𝐈𝐓 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐃 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐀 𝐂𝐀𝐓, 𝘴𝘤𝘩𝘭𝘢𝘵𝘵.Onde histórias criam vida. Descubra agora