* Em andamento.
Park Sunghoon era conhecido por sua inteligência afiada e paixão por exatas. Seu mundo girava em torno de equações e teoremas, até que um novo vizinho chegou na casa ao lado. Sunghoon, acostumado com o silêncio de viver em um condomí...
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Um tchutchuco! É isso que o vizinho ao lado é, um belo tchutchuco!
Ao me mudar para minha casa nova, tudo o que pensei é que eu só teria vizinhos velhos e rabugentos. Bom, rabugento ele é, mas não é nem um pouco velho.
Para organizar as minhas coisas um pouco mais depressa, optei por ligar o som e colocar uma música bem animada, mas, claramente não deu certo.
Quando o rapaz bateu à minha porta, meus olhos foram imediatamente atraídos pela figura alta e chamativa. Notei primeiro os cabelos negros, cuidadosamente arrumados, que contrastavam com a pele clara do rapaz. Os fios caíam levemente sobre a testa, dando-lhe um ar de intelectualidade.
Os óculos estilo bayonetta chamaram minha atenção instantaneamente. Eles adicionavam um toque de charme e mistério ao rosto já atraente do rapaz. O formato angular das armações realçava os traços definidos do seu rosto, enquanto as lentes refletiam a luz do sol, dando-lhe um ar de seriedade e sofisticação.
Entretanto, como nem tudo são flores, a postura ereta do rapaz e a expressão determinada em seu rosto indicavam que ele não bateu a minha porta para me dar boas vindas, então não há nada melhor do que brincar com alguém mal humorado.
── Posso ajudar? ── Questionei de forma mansa, me preparando internamente para bancar o sonso.
── Que barulheira é essa? ── Perguntou engrossando a voz e levantando o olhar pra mim.
Hum, parece um galo de briga.
── Ah, é TXT! ── Respondi depressa, sorrindo largamente para o irritar. ── Se quiser eu te mando a playlist. ── Sugeri zombeteiro.
O desconhecido mudou completamente a expressão, com certeza imaginando que eu sou uma mula ou que tenho TDAH em nível elevado.
── Mas se bem que, com esses óculos bayonetta aí, seu estilo deve ser completamente diferente. Sabia que o senhor é bem bonito? ── Continuei a me expressar.
Sim, fui verdadeiro agora. O infeliz é tão bonito que eu poderia facilmente compor uma música pra ele.
── De verdade mesmo, um tantão assim! ── Reforcei minha fala, abrindo os braços logo em seguida para tentar demonstrar o tamanho de sua beleza.
── Você poderia, por favor, baixar o volume da música? ── Pediu sem expressão, ignorando tudo o que eu tinha falado.
