Capítulo 22

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Sua temporada no Japão havia sido revigorante. Havia passado tempo com sua família. Se desligado de sua correria em Londres, se conectado novamente com suas raízes, e reencontrando amigos que deixou para trás. Entretanto, como tudo que é bom dura pouco, precisou voltar para casa e rotina. Nesse exato momento, ele e Hinata desembarcavam no aeroporto.

— Eu estou faminta. — Hinata comenta. — Bem que a gente podia parar aqui na lanchonete do aeroporto, não é?

— Você vai pagar? — Arqueou a sobrancelha.

— Você vai pagar. — Ela diz. — Se não estou enganada, você ganhou uma grana gorda naquela viagem com o loiro lá.

— Isso é verdade. E eu não estou afim de deixar minha preciosa graninha nesse lugar, onde as coisas são de preço alto e qualidade baixa.

— Mas Sas, a gente tem que comer. — choramingou. — Saindo daqui, iremos direto para a empresa.

— A gente come lá na empresa. Temos um tempinho antes do expediente começar. — Falou pegando sua mala.

— Onde vamos deixar essas coisas? Vão achar estranho a gente chegando lá com bagagem.

— Eles que cuidem de suas próprias vidas.

Haviam pegado o vôo no dia anterior e optaram por ir direto ao trabalho quando chegassem. Foi a forma que encontraram de ficar um tempinho a mais com suas famílias. Ainda que pouco.

Agora estavam indo em direção a mais um longo dia.

Sasuke confessava que se sentia um pouco ansioso, fazia um mês sem nem um tipo de contato com seu chefe. Pensou que ele tentaria contato para trabalhar remotamente, ou sei lá. Mas não. Ele não ligou um mizera vez, e nem ao menos lhe enviou alguma mensagem. Não que estivesse reclamando, mas... Enfim.

Sentia um certo frio na barriga. Não sabia como as coisas se sairiam daqui para frente. Se ele tentaria se explicar novamente. — Embora não tivesse muito o que explicar. Ele era casado, e o beijou. Um cafajeste de primeira linha. — Só esperava que seu trabalho não fosse prejudicado.

Hinata estava um pouco nervosa também. Desde a noite em que ela e Sakura passaram juntas, nunca mais tocaram no assunto. De alguma forma, a jovem Hyūga se sentia decepcionada. Talvez fosse emocionado de sua parte, cogitar a idéia de ter Sakura mais uma vez. Talvez fosse ousadia sua se sentir triste por Sakura não querê-la por mais uma noite. Mas não conseguia evitar, no final das contas, era uma apenas 'sapatão' emocionada. Essa era sua natureza.

— Gostar de mulher é uma porra, viu. — Hinata pensou em voz alta, enquanto encarava a janela do carro.

— Você diz isso, porque nunca gostou de um homem. Senão, você veria o que é desgraça mesmo. — O Uchiha falou e soltou uma risadinha, e quanto organizava a agenda de Naruto.

— Graças a Deus, não fui amaldiçoado com esse mal. — Se benzeu. — Imagina sofrer por essa raça.

fez carinha de nojo.

— Disse a garota que sofre por mulher.

— Uma mulher me faz gozar... Já um homem, não acha um clitóris nem se desenhar um mapa. — Revirou os olhos. — Odeio homens.

— Realmente, nisso não tenho como defender. — Sabia de mulheres que foram casadas por anos, e nunca haviam tido um orgasmo. — Odeia homens, mas seu melhor amigo é um homem.

— Você é um homem? — Brincou fingindo supresa. — Todos esses tempo achei que fosse uma mulher.

— Você é tão ridícula. — Ele empurrou ela levemente com os ombros.

O Diabo veste terno | Narusasu Onde histórias criam vida. Descubra agora