CAPÍTULO 5: OS INVASORES PART. II

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MINHA CABEÇA ESTAVA DOENDO e eu me sentia desorientada

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MINHA CABEÇA ESTAVA DOENDO e eu me sentia desorientada. O invasor que me carregava golpeou minha nuca com sua arma de blaster antes de me arrastar até o centro da nave e amarrar meus pulsos nas costas. Não cheguei a perder completamente a consciência, mas sentia uma dor pungente e meus olhos estavam pesados demais para ficarem abertos. A movimentação envolta de mim e as vozes deles enquanto conversavam não passava de ruídos e batidas impossíveis de serem traduzidas em algo que fizesse sentido.

Minha respiração começou a falhar, o pânico estava se infiltrando em meu sistema, piorando toda a situação. Eu havia sido capturada, seria vendida como escrava ou sabe-se lá o quê. De repente eu era apenas aquela criança apavorada que se escondia em becos para fugir da guarda Imperial, dos Stormtroopers, mas dessa vez eu havia sido pega. Meu estado letárgico me impede de reagir. A nevoa densa de pânico e dor que domina meu cérebro não me permiti pensar em uma solução e isso é ainda mais desesperador.

Rolei pelo chão, pressionando meu rosto contra o piso gelado de metal, isso ajudou um pouco. O frio parecia estar sendo útil em desapertar meus sentidos. Aquela mesma voz do fundo da minha cabeça que ligou o alerta de perigo contínua alí, ela parecia estar misturada com a confusão de sons, mas lentamente se sobressaiu. Ela me trazia paz no interior do caos, algo como se eu não devesse perder o foco ou tudo estaria acabado de fato. Era uma força, impossível de definir de outra forma. Respirei fundo e pensei na criança. Ele é tão pequeno, tão frágil... assim como eu fui um dia. Já fui uma criança frágil, e não tive quem me protegesse, mas ele tem. E eu não estou falando sobre Mando, estou falando sobre mim.

Minha consciência voltou totalmente quando senti que alguém estava mexendo em mim, mãos tateando meu corpo em busca de algo.

- Não acredito que aquele idiota esqueceu de revistar... - Resmungou mau-humorado.

Abri os olhos no momento em que sua mão se fechou entorno da sacola. O Sabre estava frouxo, mas pressionado em meu quadril, eu podia sentir o metal frio do punho contra meu corpo e por alguma razão isso me trás vingança. Ele a puxou com força e eu me virei rapidamente acertando um chute em seu joelho esquerdo. Ele soltou um grunhido de dor e recuou, enquanto eu aproveitava o momento para me levantar e me afastar dele o máximo que conseguia com os pulsos ainda amarrados, mas já conseguindo afrouxar as cordas. Olhei ao redor, buscando uma oportunidade de escapar, mas a nave estava cheia de saqueadores, todos armados e alertas.

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⏰ Última atualização: Aug 24 ⏰

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