A CIGANA

Capítulo 42

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Aisha

Italo foi pro morro primeiro, pra deixar tudo pronto pra mim e para o Álvaro.

Eu sei que vir pra cá não era uma boa ideia, voltar pra cá nunca que seria minha primeira opção, mas agora não se trata só de mim.

Eu não faço ideia do que o Ítalo está fazendo, estou tentando não surtar por deixar ele no controle de tudo.

[...]

Chegamos no aeroporto do Rio de Janeiro e fiquei esperando alguém vim buscar eu e Álvaro.

Álvaro estava dormindo no meu colo, já eu estava ansiosa, nervosa, tudo ao mesmo tempo; o cú não passava nem uma agulha.

Sentir uma mão no meu ombro e tomei um susto, fiquei aliviada quando olhei pra trás e vi que era o Gil.

Gil: E aí, Chefinha! - Bagunçou meu cabelo.

Aisha: Quer em matar, garoto? - Perguntei puta.

Gil: Foi mal aí, - Fez sinal de beleza. - Vamo que os caras tá "esperano" nós. - Assenti.

Eu pegou álvaro no colo e eu peguei as duas malas que havia trazido.

Fiquei olhando pra todos os lados para ver se tinha alguém nos seguindo, mas eu não via nada.

[...]

Paramos em frente a uma casa dentro do morro, grande pra caralho, pra falar a verdade.

Desci do carro e coloquei meus braços sobre a porta d fiquei encarando a casa.

Aisha: Vamos ficar aqui? - Olhei pra Gil e ele desceu do carro e caminhou em direção a casa.

Gil: Bem-vinda a sua nova mansão! - Sorriu.

Aisha: Não vai ser por muito tempo. - Gil me olhou desconfiado.

Entrei na casa e vi que não tinha nenhum móveis.

Gil: Ah, Italo mandou falar que ele vai providenciar os móveis. - Encarei ele. - A casa é recém-construída.

Aisha: Pelo menos tem aonde a gente dormir?

Gil: Tem um colchão no quarto, mas se você quiser, pode ficar em casa. - Bateu no meu braço. - Tu vai ficar louca quando ver o barraco que Ítalo me arrumou. - Se afastou. - Barraco não - Negou com o dedo. - MANSÃO! - Falou todo besta e eu comecei a rir da cara dele.

Aisha: E a Vanessa?

Gil: Ela quase me matou, mas estamos bem.

Aisha: Me mostra onde fica o quarto pra deitar ele. - Me referi ao Álvaro.