A Aisha, filha de ciganos, vira alvo de um traficante após uma dívida milionária do seu pai. Kaciano, pai de Aisha, tentou de todas as formas pagar a dívida a qual havia se metido, mas só existia uma saída, sua primogênita. Aisha já estava prometida...
De novo, novamente no Rio. Foi um processo para que enfim, tomar essa decisão de vir morar aqui de livre e espontânea vontade.
Foram exatos dois anos de tortura, para que finalmente eu tomasse a coragem de me mudar e assim cumprir o que eu havia prometido.
Vingança nunca foi uma opção, mas ver eu perdendo tudo que eu tinha aos poucos foi me matando.
Vou mostrar para esses filhos da puta da onde eu vim e que ninguém e nada vai me fazer baixar a cabeça, ter medo, chorar.
Fui obrigada a amadurecer, fui obrigada a vestir uma personalização que não fazia parte de mim. Mas, quando você vive no meio de leões, ou você vira também um leão ou vira uma presa.
Depois de tudo que aconteceu, me mudei definitivamente para São Paulo. Vendi tudo que eu tinha e comecei a viver de trabalho.
Investir todo esse tempo em projetos, queria "levar" o hotel para outros lugares. Hoje, a sede da empresa fica no Rio de Janeiro.
Já fazia meia hora que tinha chegado e nada do Cabelinho vir me buscar no aeroporto.
Fiquei mexendo no celular, até que...
XXX: PASSA TUDO AGORA! - Me virei para atrás assustada.
QUE FILHO DA PUTA!
Aisha: Idiotice do caralho! - Coloquei a mão no peito.
Cabelinho: Me desculpa, amor... - Beijou a minha bochecha.
Me levantei puta.
Cabelinho: Tava só brincando. - Segurou o meu braço.
Aisha: Me ajuda com essas malas. - Peguei uma mala e deixei o resto para ele se virar.
Queria ficar de graça comigo, agora se arrombe.
Cabelinho: Calma aí! - Gritou e eu sair andando na frente. - Eu vou jogar essas porra no chão. - Olhei feio pra ele.
Aisha: Jogue. - Falei sarcástica.
Quando já estávamos na saída do aeroporto parei de andar e me virei pra ele.
Tirei o celular do bolso e o estendi.
Aisha: Tira uma foto minha. - Ele arqueou a sobrancelha. - Se quiser dormir em casa. - O mesmo pegou o celular da minha mão e eu rir.
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aishafranca De volta, Rio! ❤️
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vanessa Como assim? 😳
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Entrei dentro do carro do Cabelinho e ele deu partida para o Hotel.
Cabelinho: Posso te perguntar uma coisa? - Desliguei o celular e olhei pra ele.
Aisha: Pode.
Cabelinho: É sobre o Italo. - Suspirei. - Se ele vir atrás de você.
Aisha: Ele não vai, e se vir, eu sei o que fazer. Agora você, não quero que você não der satisfação pra ninguém sobre a minha vida.
Cabelinho: Eu ainda não sabe que estamos juntos.
Aisha: Você tem medo dele? - Perguntei em tom de deboche.
Cabelinho: Não é isso, Aisha.
Aisha: Uhum, sei. - Ele ficou quieto, todo pensativo.
As vezes eu sou um pouco ignorante com o Cabelinho, mas ele é um cara do bem. Quando o tal do Italo foi preso, foi ele quem me ajudou.
Dessa vez não foi diferente. Mesmo sabendo de tudo, continuou do meu lado.
No começo o medo de Italo era maior que tudo, mas depois ele tacou o foda-se e começou a dar em cima de mim na maior cara de pau.
Eu não queria me envolver com ninguém tão cedo, mas eu não tinha nada a perder mesmo...
A gente só se via uma ou duas vezes no mês, para que ninguém percebesse nada.
Sinto que ele não queria que eu viesse pra cá, isso é meio óbvio. Mas não vou mudar o meu foco por causa de macho.
Demorei a postar capítulo por causa que a peste da foto não tava carregando, eu já tava cheia de ódio. Mas era porquê não tava atualizado.
Comente nos capítulos, quando ninguém comenta, falta até animo de escrever. Eu vejo que tem umas meninas que sempre comentam... para vocês, um beijo suas divas! 💗
