My Malefic Boss.

Robert-12

— Eu vou ser um canalha filho da puta nesse momento, Jul. Mas não precisa pedir nem mais uma vez, eu estou obcecado por você, não durmo, não penso em nada que não seja você, e porra, quando olhei aquele diario, quando vi o que sentia, eu queria me bater por ser tão covarde.  

— Então por favor, não me faça pedir de novo, eu preciso de você de um jeito que nunca precisei de ninguém.E isso me assusta.

 — Eu sei, querida! Eu sei...— Me aproximei dela, puxando seu corpo para o meu, beijei sua testa como se aquilo não pudesse ser real, como se fosse a única oportunidade em que deixasse isso sair de mim, eu planejava que fosse, não podia tê-la, não das formas convencionais. — Vamos fazer assim, diga-me sobre o que escreveu, deixe-me realizar seus desejos mais sacanas, use-me, Borboletinha.

—Eu não sei se ocnsigo, Rob...  

— Como aconteceu?— Pergunto, diversão explicita em minha  voz, mantinha o sorriso contido não queria assusta-la, a Jul era nova nisso, eu tinha que acalma a fera dentro de mim, toma-la devagar, como um bom vinho.

Ela estava tensa, podia ver a sua dificuldade em puxar o ar, como se precisasse de folego para falar do que tinha que dizer, eu sabia, porra! Como eu sabia, mas queria opuvir ela dizer, porque imagina ela escrevendo aquilo sobre mim, me deixava fora da rota. 

—N-não pode fazer isso, Rob... — Passei o  indicador pela sua bochecha, queria lhe causa o fogo que sentia em minhas veias, eu a faria queimar por mim.

A Julia consumiu em dias tudo que construir durante anos, ela esta impregnada na minha cabeça, me deixando maluco.

— Ah, vamos. Eu sei que você consegue lembrar cada palavra que escreveu sobre isso, sei que tem cada detalhe entalhado em você. Conte-me!— E ela se desfez, não por que eu tinha razão, mas a forma que disse. Fiz questão de afundar meus olhos sobre os dela, gritando a sua covardia por me instigar até aqui e não me deixar ruir.— Onde estávamos?— Incentivei.

—E-em um armário, eu não lembro, era um lugar apertado, mal cabíamos, a intenção era que não tivesse muito como fugir do aperto do seu corpo ao meu. — Coloquei as duas mãos ao seu redor, a prendendo entre mim e a parede.

—Vamos ter que improvisar então. —Eu estava sedento demais, tentando não ir com toda essa sede ao pote, ela não estava pronta para mim, tinha que molda-la, não tinah intenção de quebra-la. — Quero repetir cada mínimo detalhe, quero que narre cada coisinha que lembrar.— Assentiu.

—V-você... Você me beijou... Primeiro roçou seus lábios pelo meu rosto c-omo se quisesse reconhecer o território. — Eu  estava muito perto, muito ciente do poder que tinha sobre ela, a coitada tremia, já era uma reação normal da Julia á mim,mas agora, não podia negar que lhe causava coisas demais. E estava satisfeito, mesmo que fosse ela dizendo o que fazer, eu detinha todo o controle, e provei isso quando roçei o meu rosto pelo seu, enquanto inalava seu cheiro, enquanto meus lábios a torturavam devagar. E quando chegaram a sua boca, eu deixei de existir.

Creio que nunca vou conseguir ser forte o bastante para lidar com esses labios, ela me consome de uma forma insana, quero me embebedar do seu gosto, me afogar no seu cheiro, queria me tornar parte dela. 

E seus lábios se abriram para mim, como se me convidasse, me desafiasse a continua, e ah, pequena Butterfly... Se soubesse o quanto estou passando de todos os limites impostos por mim agora, não duvidaria que sou capaz de passar por mais alguns .

Eu a beijei, invadi a sua boca, e tomei posse de cada pedacinho dela.

Não tinha pressa.

Então eu parei. E ainda recompondo-me, controlando a respiração acelerada, eu a olhei. Dei um sorriso torto, como se tivesse alcançado o que desejava. Por que porra, eu tinha. Dias que tudo qe eu sonho é com esse exato momento, onde esta entre os Lábios da Julia é tudo que preciso me preocupar.