GO - Faculdade: Shopping Day

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GO GO GO
Olha essa arte maravilhosa! Foi a linda e perfeita venom.lovely q fez para mim! Sigam ela no insta! La tbm tem arte do Omegaverse HAUSAHUSHAUSHUASHUASHAUS




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Azirafell fecha os olhos com mais força quando uma perna entra entre as suas com ousadia.

Ele suspira tentando não acordar e aperta mais forte o corpo quente colado ao seu.
- Está frio... - A sua voz rouca fala baixo e apenas recebe um "nhum" em confirmação. Ele tem que lembrar de se vestir da próxima vez, mas nunca pensou que ser totalmente entregue a alguém em seus braços seria tão pacifico.
Ele acaricia os longos cabelos ruivos soltos pelo travesseiro enquanto o rosto manhoso se recolhe em seu pescoço.
Os murmúrios baixos de Crowley era a terapia que precisava em suas noites.

As mãos que se arrastavam por seu corpo febril afastava qualquer solidão.

- Ah...- Ele suspira quando a mão de Crowley agarra sua coxa e a puxa para que fique sobre ele.

Ele abre os olhos ainda sonolentos, o quarto estava totalmente escuro, mas ele tinha certeza que não era mais de noite.

Ele piscou algumas vezes e voltou a relaxar.

Ele percebeu uma nova característica de Crowley. Seu amado namorado amava abraçar enquanto dormia. Talvez por isso tinha tantas almofadas e travesseiros?

Azirafell virou seu travesseiro participar, mas ele não se importou. Até mesmo a inquietude de seu lindo amor era um calmante, um aviso que não estava sozinho.




Na segunda vez que acordou Crowley agora estava sobre ele. Um toque do celular começou e ele ainda estava sonolento demais para saber o que aquilo significava.

- Querido.....celular....

- Desliga...

-..... - Azirafell suspirou.

Ele começa a procurar o celular pela cama sem abrir os olhos. Sua outra mão não saia das costas de Crowley. Ele não conseguia se mexer, Crowley estava totalmente sobre ele.

Por sorte ele achou.

- Sim? - Ele atende meio zonzo.

- Crowley? - Era a voz do Bet?

- Sim.

- Não é o Crowley....é você Fell?

- Sim.

- O que está fazendo? Ainda está dormindo? Porque está com o celular do Crowley? Sabia que eu te liguei um monte?


- Sim....- Seus olhos fechados e sua mente ainda meio dormindo não podia processar tantas perguntas.

Crowley xingou baixo enfiando seu rosto no pescoço de Azirafell como um filhote. A mão livre de Azirafell foi para o seu cabelo.

- São 4 da tarde. Acorde, cara!

- .....Sim

- Olha só eu vou bater no seu quarto às 6 horas por isso esteja pronto. Não se esqueça que a gente marcou de sair.

Azirafell achou mesmo que a conversa tinha acabado então ele desligou e pousou o celular nas costas de Crowley e tentou dar um jeito de acordar.

- Crowley...shoping....tenho que tomar banho e.....- Ele boceja abrindo os olhos lentamente. Ele pisca e olha para o lado. Ele tinha se acostumado com a escuridão do quarto.

Dava para ver as roupas espalhadas pelo tapete.....Seu celular devia estar na sua calça....

Ele dá palmadinhas nas costas de Crowley que apenas murmura algo baixo demais para entender.

Depois de um tempo, Azirafell sentiu a ereção matinal de Crowley se arrastar por sua coxa. Os dentes de Crowley se arrastavam por seu pescoço e ele suspirou.

Ele encostou os lábios no ombro de Crowley ao mesmo tempo que acariciava os cabelos ruivos.

O calor da pessoa que ama é tão quente e excitante, quase como um imã que te puxava.

Ele aprendeu com Crowley que o prazer estava em poucas coisas, que às vezes nem tudo era questão de gozar.


E o prazer sempre vinha naturalmente, mesmo com uma simples carícia matinal.

A mão livre de Azirafell entra no lençol grosso que cobria os dois.

O celular se arrastou solitário para o lado da cama.

A mão de Aziraphale percorre a espinha de Crowley até o seu quadril, onde sua mão se arrasta por toda a banda da bunda de Crowley.

- Amor...- A voz baixa de Crowley fez Azirafell olhar para ele. Seu namorado finalmente mostra o rosto, seu lindo rosto sonolento e brincalhão. - Você realmente tem uma tara por bundas.

- Oh. - Azirafell fala baixo percebendo. Ele cora mas logo sorri apertando os olhos em amor. - Acho que é verdade.

Crowley beija a bochecha de Azirafell e começa o processo de se levantar.

Ele se senta tirando o lençol. Ele estava sentado sobre Azirafell, todo o seu corpo bronzeado e bem definido estava amostra.

Azirafell suspirou com a visão incrível, ele nunca vai se acostumar, o corpo de Crowley era bem malhado e gatuno como um verdadeiro Deus grego.

Crowley amarra o cabelo enquanto abre um pouco a cortina para olhar com calma.

- É....já já anoitece de novo....Vamos lembrar de não marcar mais nada....eu dormiria por dois dias.... - Ele desliza para fora da cama procurando suas roupas.







No banheiro do terceiro andar os dois foram escovar os dentes. O banheiro era bem limpo e organizado, mesmo que fosse um banheiro de república. Ele olha para o lado. A única coisa fora do lugar era um buraco em uma das cabines dos vasos sanitários, Sobre o buraco estava escrito. "Me fode".

Ele cora olhando para o espelho novamente enquanto escova os dentes.



Eles desceram levando suas roupas para o primeiro andar.

- Mal fez 24 horas que moro aqui e já odeio o banheiro ser tão longe.

- Ouvir dizer que tem alguns dormitórios que tem banheiro próprio...Me pergunto onde...

- Nessas casas históricas? duvido....Nem Bet que vai pagar uma parte da sua hospedagem tem esse tipo de dormitório... Agora entendo porque vi tanta pessoa andando pelada por aí no primeiro dia...

- Não faça isso Crowley, nem ouse.

- Por que não? Vai ser mais prático já descer de toalha e subir de toalha, a rou- Ele para quando olha para o rosto fechado de Azirafell do seu lado. Os olhos sempre amorosos estavam baixos e afiados e sua testa enrugada.


Crowley olha para frente fingindo não ver.
Ele deixou Azirafell de mau humor com uma piada.





No box Azirafell penteava sem nenhum cuidado o cabelo de Crowley. Crowley, ajoelhado no chão, fecha os olhos com força e como uma criança não querendo contrariar a mãe, ele ficou calado.


Ele sabia que seria pior se falasse algo.


- Pe-Pensando um pouco a gente não comeu quase nada ontem, né? Só um lanche da viagem e pizza....Tá afim de almoçar no shopping ou comer algo em alguma lanchonete aqui perto?

- Almoço? Em breve vai anoitecer. - Ele fala seco enquanto penteava o cabelo de Crowley.

- Er...Sim verdade. - Ele sabia, era modo de dizer, mas não vai contrariar Azirafell agora. - Quer jantar lá?


- Pode ser. Eu espero, não estou com fome.


- Certo....





Ele olha para o lado em pânico.

Vai ter que aguentar o mau humor que ele mesmo criou até a hora que Azirafell comer algo.

- Posso....lavar suas costas?
- Não.



Azirafell foi para o seu quarto para carregar o seu celular.

Ele abre a porta enquanto Crowley o olha abandonado na porta do seu próprio quarto.

- Vou aproveitar esse tempo para arrumar as minhas roupas, sugiro que faça o mesmo. - Ele fecha a porta sem dizer mais nada.

Crowley abaixa os ombros ainda no corredor.

Ele vai ter que comprar um frigobar ainda hoje....Desse jeito sempre teria algumas coisas para subornar a atenção de Azirafell.

Ele entra no quarto com a toalha no cabelo já totalmente vestido.

Ele pega o celular e anota para não esquecer.

Crowley olha para as caixas com suas coisas no canto do quarto e suspira.

- Tsc...





Algum tempo depois uma batida na porta foi ouvida.

Crowley que estava ajoelhado no tapete colocando algumas roupas na gaveta do guarda roupa apenas grita de onde está.

- Está aberta.



Era Bet.

- E ai Crowley- Ah, está arrumando suas coisas? Que responsável. - Ele entra sem pedir convite enquanto Furfur ainda fica do lado de fora. - Eu tenho que fazer isso também....Ainda está tudo dentro das malas e caixas....Não vai entrar Furfur?


- Por respeito, prefiro não....Mas eu também te respeito Bet.

- Hã? Que declaração foi essa?

- Às vezes a ignorância é uma benção.

Furfur sabia bem o que podia ter acontecido naquele quarto à noite, bastava olhar com mais atenção o pescoço de Azirafell que estava ao seu lado no corredor conversando com Muriel. Uma mordida rosada camuflada nas peças de roupa de frio.

Furfur sempre foi um grande admirador do mundo animal, achava as vezes que os animais eram bem conscientes em várias coisas, totalmente o oposto do humano que se tornou fraco com a evolução, por exemplo, aquele quarto com toda certeza era o território de animal. Um bem problemático.


Ele vai tomar nota de nunca pisar no quarto 307.

Crowley saia enquanto empurrava Bet para fora.

Ele tranca a porta.

- Não pise no tapete com o sapato idiota. - Ele olha para todos no corredor. - Vai nos 5? Vamos no meu carro?

- Só por isso estou aqui. - Furfur fala indiferente.




Furfur não entendeu como ele acabou parando no banco de carona do lado do motorista.

Ele vai ter que aguentar o silêncio constrangedor do seu amigo que olhava a cada instante o retrovisor.


Zilla estava conversando com Muriel no banco de trás como velhos amigos que eram, mas Crowley olhava para ele como se fosse uma bomba prestes a explodir.


.....


Furfur pega o celular e coloca o fone de ouvido.






No shopping Azirafell ainda ficava deslumbrado com o tamanho do teto e como tudo brilhava. O chão branco liso, as vitrines luxuosas e chamativas. As pessoas andavam normalmente como se aquilo fosse natural.

E talvez seja, mas não é um natural que Azirafell estava acostumado.


Ele olha para o lado sentindo algo em sua mão.


Era mão de Crowley.


Ele olha para seu namorado idiota.


Crowley estragou o seu humor. Quando falou que usaria toalha para ir e voltar do banheiro imaginou todos olhando para seu corpo livremente.

E por alguma razão isso o aborreceu.


Ele nunca se importou de Crowley fazer isso no vestiário do colégio. Tinha algo errado com ele?

Talvez ele esteja sendo um tanto radical? Afinal o corpo era de Crowley....


Ele olha para baixo triste.


Mesmo sabendo daquilo, ainda assim não conseguia parar de sentir um aperto no seu coração.


Ele....Estava com ciúmes?


Azirafell cora um pouco.



É um sentimento péssimo e totalmente inrracion-

- Aqui. - Crowley fala baixo. Azirafell volta a si e olha para Crowley que carregava uma casquinha com um sorvete rosa. - Você disse que gostou daquele picolé de cereja, certo?


- Hn? - Ele olha para frente e percebe que estava em uma sorveteria. Crowley levou ele até lá sem ele perceber. - Oh....O-Obrigado. - Picolé de cereja? Sim, ele lembra, foi no primeiro "encontro" deles.

Crowley lembra disso?


Ele come a casquinha em silêncio enquanto Crowley lambia uma casquinha de creme.

Ele olha para frente ainda segurando a mão de Crowley enquanto andava.


Eles não podiam fazer isso no interior, mas na cidade grande eles eram invisíveis, como formigas espalhadas na multidão. Azirafell amou isso.


Muriel para em uma loja de coisas para casa.

- Gente! Podemos entrar aqui? Queria ver algumas coisas para o meu quarto.

- Sim, eu também quero. - Crowley fala e todos os 5 entram. - Será que vendem eletrônicos aqui?
- No que está pensando? - Muriel fala sorrindo.
- Frigobar.
- Ah! Eu também quero um! Tem sim, eu vi no site desta loja.

Crowley olha para o lado e vê Azirafell comendo pacificamente sua casquinha. O que deveria fazer? Ele quer beijar o lábio do seu namorado que ficou rosado.

- Organizadores! - Muriel grita animada e corre para um lado.

Furfur vai para o lado dos tapetes e Bet corre para o lado da tvs.

- O que faremos? Nos dividimos. - Azirafell fala baixo mas logo parou percebendo algo. - Ah! - Ele fala animado e anda até um lado de luminárias. - Veja esses abajures majestosos!

- Sério? - Crowley olha com receio as velharias.

- 5 libras? Deus, que achado. Eu preciso de um para estudar, sempre senti falta disso no meu antigo quarto. - Azirafell olha para Crowley. - Será que é muita avareza?

- Hn? Não, se está aí, se gostou, se tem grana para isso, não vejo porque não. - Crowley dá de ombros. - É o que penso.

Azirafell suspira aliviado.

- Vou pegar o carrinho. - Crowley fala se afastando de Azirafell que parecia uma criança.

- Oh....Qual levar? Esse tem franjinhas....mas esse tem bordado...—--.


Crowley acha a fileira de carrinho.

Ele pega um.

- Hn haha não seu bobo....

Crowley para ao escutar uma risada, ao olhar para o lado ele recebe....


Era Gabriel e Bellz.


Gabriel estava falando algo e Bellz estava em frente a ele com a mão na boca enquanto ria de forma amorosa.

- Armageddon? - Crowley fala baixo.

Ele se aproxima interessado.




Eles estavam tão submersos que nem viram Crowley chegando.

- Então até um demônio sorrir? - Ele fala irônico ao lado do casal enquanto apoiava no carrinho vazio.
- AHH - Bellz dá um pulo de susto e fica mais perto de Gabriel.
- Deus Crowley, que susto. - Gabriel fala vendo o rosto malicioso de Crowley que parecia estar se divertindo.


- Bellz? - Muriel aparece em uma dos corredores da loja. - Quanto tempo!
- Espere, vocês estão juntos? - Gabriel fala confuso.

- Sim, viemos em grupo. - Muriel fala enquanto Crowley segue seu caminho.

- Onde vai Crowley? - Bellz fala enquanto abraçava Muriel.

- Atrás de Azirafell. Estamos comprando coisas para os dormitórios.

- Querem andar com a gente? - Muriel fala para Bellz. - Nós vamo—-

Crowley se afastou o suficiente para não ouvir.


Ele encontra Azirafell ainda no dilema de qual o abajur era o mais brega para usar.

- Azirafell.

- Oh, Cr-Crowley. Veja. - Ele diz animado. - Os preços são bem mais baratos do que a nossa cidade! Que loucura, eu sempre pensei que na cidade grande seria tudo mais caro....

- Hn....Acho que depende do item....

- Acho que é verdade.... Qual gosta mais?


Crowley olha para os dois. Para ele era "Qual odiava menos?"

- Hm.... - Pareciam iguais. - Quanto são os dois?

- Esse é 5 libras e esse é 7 libras.

- Pegue o de 7. - Crowley relaxa se apoiando mais no carrinho. - Se tivesse gostado mesmo do de 5 já teria pego sem pensar no de 7. Você só deve está se culpando por gostar mais do mais caro.


Azirafell cora. Nem mesmo ele tinha percebido isso....

Ele olha para o de 5 e coloca na prateleira.


Não tem mesmo problema em gostar do mais caro? Ele se sente errado de alguma forma....


Não.


Ele decidiu desde o começo que mudaria de atitude.


Ele sorriu apertando os olhos com amor.

- Eu deveria? Então farei isso.


- Sim...- Crowley cora vendo a expressão iluminada de Azirafell. Seu anjo finalmente está aprendendo a pensar nele.

Azirafell coloca o abajur no carrinho com cuidado.



- Olá. - Um atendente apareceu com um sorriso no rosto como um robô. - Conhecem nosso serviço de entrega para universitários?

- Oi. - Azirafell fala com um sorriso. - Entrega para universitários?

- Sim! - Ele sorriu entregando algo. - Aqui.

Azirafell olha o que estava nas suas mãos, era um leitor de código de barras, mas parecia ter uma tela maior e mais moderna.

- Basta aproximar seu produto deste leitor e em seguida o levar para o caixa, nos levamos na sua residência por apenas 12% a mais.

- Hn...Isso pode ser útil. - Crowley se afasta do carrinho e olha o leitor. - Temos coisas grandes para levar também.

- Oh.... - Azirafell suspira. Isso parece tão moderno. - Basta falar no caixa depois? Até mesmo algo pequeno como esse abajur?

- Sim, mas a compra tem que ser acima das 100 libras.

- Lógico que tem. - Crowley fala baixo para Azirafell.

- Oh....bem....Obrigado, vamos aceitar.


Azirafell coloca o abajur no lugar e apenas aproxima o leitor.


Era como um carrinho virtual na sua mão.

"7,84"

- Já adicionou os 12%. - Crowley fala olhando para pequena tela. - Vem, vamos ver o frigobar.



Crowley e Azirafell olham para os modelos de frigobar. Um preto, um cinza e outro branco.

Crowley parecia ter dúvidas de qual levar, preto ou cinza.

- Será que esse cinza é inox? - Ele se ajoelha para ler as descrições. - Parece meio opaco....não que eu odeie, mas....

Furfur aparece atrás deles. Ele também estava carregando um leitor.

- E ai? Vai de frigobar também?.... - Ele suspira. - Eu peguei o preto.

- Desse modelo? - Azirafell tenta lembrar do quarto de Furfur, estava tão escuro que ele não lembrava dos detalhes.

- Não...Esse tem um design muito moderno para mim....

- Ah! Eu pensei o mesmo. Eu queria um também....mas.... - Eles param quando escutam o "pii" do leitor. Crowley pegou o cinza.

- Me decidi. Está mais barato do que achei que estaria....Mas compraria de qualquer forma, já que nem fudendo vou colocar minhas coisas na geladeira compartilhada....

- Quase 180 libras....Isso tira uma boa parte da bolsa, mas vale a pena. - Furfur fala enquanto Bet aparece junto com Muriel, Bellz e Gabriel.

- Eu odeio vocês bolsistas! Na verdade sinto inveja....

Bellz empurra Crowley e coloca o seu próprio leitor no frigobar preto.


Azirafell suspira. Ele olha para o frigobar branco com desinteresse. Vai mesmo ser obrigado a comprar esse?






Ele para quando Furfur dá umas batidinhas no seu ombro.


Ele olha para o amigo que o olhava e depois olha para onde Furfur aponta.

Do outro lado da prateleira, no canto.






Frigobar retro, design redondo, 120Lts, azul vivo como o céu e acabamentos.


Seus olhos abrem em estrelas.

Era 40 libras a mais que o de Crowley, mas parecia ser feito para Azirafell.

- Que gracinha! - Muriel fala animada. - Tem rosa também. Se tivesse roxo....Mas acho que o rosa também é bom. O que acha Bellz?

Azirafell pegou a máquina de leitura de Crowley e foi atrás no frigobar azul. Crowley se levantou e o seguiu.

- Bellz?

Muriel insistiu. Bellz estava a ponto de xingar mas o olhar inocente de Muriel fez ele desistir.

- Se gostou compre. - Ela força um sorriso mostrando o dedo legal. Gabriel fica chocado. Nem com ele, o seu namorado, ela era tão legal assim, na verdade, ela não costuma nem mesmo ter empatia. Ela apenas rir na cara dele se precisar.









Enquanto Azirafell e Crowley pagavam no caixa, Furfur estava conversando com Gabriel.

- Você vai participar da festa dos calouros?

- Está falando do trote? - Gabriel cruza os braços. - Eu moro em uma irmandade, vou ser obrigado a ir...

- Hm....Estamos indo comprar as roupas, quer ir?

-....Está falando das f-f-femininas? - Gabriel cora olhando para o lado. Bellz falou que ele poderia usar as roupas dela, mas ele prefere morrer. - Ainda não é cedo por isso, não? Vai ser só em janeiro.

- Em breve é natal, tem descontos muito bons agora e também mais opções de roupa. - Furfur fala indiferente. - Se não quiser ir, belez- Ele dá meia volta mas Gabriel segura o seu ombro.

- Ei, ei, ei, ei espe-espere. - Gabriel não queria ir sozinho. Seria mais vergonhoso. - Vamos. Eu vou.


Crowley andou atrás de Azirafell.

- Pronto, eles falaram que amanhã mesmo vão entregar. - Azirafell guarda a nota fiscal na carteira e guarda no bolso.

- Então vamos? - Bet fala animado.

- Vocês vão mesmo? - Muriel fala corando. - Então melhor terem privacidade, certo? Bem, então....Bellz, quer sair comigo também? Vamos procurar roupas para o trote juntas?

- Oh... - Bellz cora quando Muriel pega a sua mão e a puxa sem lhe dar tempo de responder.

- Espere!! - Gabriel fala um pouco alto, mas Bellz apenas mostrou o dedo do meio enquanto ia embora sem olhar para trás.


- Quando terminar me liga! - Bet fala para Muriel, mas não sabe se ela ouviu.





- Vamos crianças. - Furfur fala sem dar importância.











Furfur estava em pé em frente a uma grande loja de Lingerie enquanto Bet, Azirafell e Gabriel davam um passo para trás.

- Então é aqui? - Crowley fala ainda parado do lado do amigo. Ele sorri interessado - Parece mais um sex shop....

- Será que teriam calcinhas comestíveis?

- Espero que tenha, se não é decepcionante....



- Vem anjo. - Crowley fala indo na frente junto com o Furfur.


Duas atendentes se aproximaram assim que o grupo entrou na loja.

Uma parecia ter 35 e outra estava na casa dos 50.

- Que interessante ver um grupo de meninos nesta loja sem ser na temporada do trote. - A atendente mais nova fala livremente.

- Conhece o trote? - Azirafell fala atrás de Crowley.

- Acho que não tem ninguém deste lado da cidade que não conheça.

- Estávamos pensando em comprar roupas para esse evento.... - Furfur fala sem rodeios.

- Hn? Já? - A mais velha fala confusa.


- Não é melhor? Assim teremos mais opções, uma pessoa bem preparada é alguém bem vestido. - Furfur fala informalmente com a mais velha como se fossem amigos.


As duas atendentes se iluminam e seus semblantes mudam para interesse.

Os meninos geralmente gostam desse evento para rir uns dos outros, mas ver pessoas que levavam isso a sério era animador para as atendentes.

- Eu gosto do seu modo de pensar, que jovem adorável! - A mais velha se aproximou colocando a mão no braço de Furfur que apenas dobra o braço como um cavalheiro sem se importar com o contato físico. - Vem querido, vou te mostrar as melhores roupas que temos.


A mais nova suspirou de inveja quando a sua veterana foi mais rápida.

Ela logo volta a si e sorri para os que ficaram.

- Vocês estão pelo mesmo motivo, certo? Estão pensando na roupa íntima completa ou apenas em uma calcinha básica talvez? Acreditem ou não, temos modelos especializados para esse evento. Modelos que não são tão "reveladores" se me bem entendem.

Crowley começa a sorrir interessado.

- S-Se-seSenhora? - Bet fala tremendo atrás de Gabriel. - Queria saber de algo....Er....É mesmo obrigatório uma roupa íntima no trote?


- Não te falaram? Nenhum veterano? Oh.... - Ela sorri. - O evento acontece perto de um trecho do rio..... Lá acontecem o que gostam de chamar de "batizado"....Então vocês tem que tirar as roupas e quem estiver trapaceando e usando roupas masculinas por baixo vai para um lugar chamado "gaiola".


- Isso só melhora. - Crowley fala baixo para Azirafell que não saia de trás dele. Ele se vira e fala empolgado com a atendente. - Quero dar uma olhada nesses conjuntos completos.


A atendente olha com animação o ruivo bonito.

- Tenho algo perfeito. Me sigam. - Ela vai para o lado oposto onde foi Furfur. - Do que gostariam? Algo mais discreto ou talvez mais ousado? Tenho uma linha de onça que é maravilhosa, vende como água.

- Eu estava pensando no clássico preto básico. - Crowley parecia estar se divertindo.

- Um gosto refinado eu devo admitir. Gostei de você. Veja essas opções de fios dental. - Ela para em uma das prateleiras e pega uma peça. Ela mostra que a parte da frente era de renda preta, uma área mais protegida, mas atrás era apenas uma linha.



Ela mostrava a calcinha do alto e os meninos olhavam abismados como se fosse o próprio sol, mas Crowley que estava de óculos escuro apenas sorria.

- E-e-E - Azirafell se esconde mais atrás de Crowley. - É demais para mim. Eu não sei se consigo olhar.....imagine vestir e.... - Ele lembra de Furfur. "O importante é se sentir confortável". - E-Eu vou aonde o Furfur está!

Ele corre, ou melhor foge sem olhar para trás.


Bet tenta sorrir. Ele não culpava o amigo.

- E-Eu posso olhar o de onça?

- Tem algo que esconda a bunda? - Gabriel fala ainda abismado com o tamanho do fio dental.

- Tem algo mais transparente por aí? - Crowley fala animado como se estivesse escolhendo um sabor de sorvete. - E os tamanhos? Algo do tamanho G?

- G não ficaria grande em você?

- Eu gosto de ter opções...- Ele tinha um sorriso demoníaco na boca. - Vocês trabalham com fantasias, certo? Algo com asas brancas?

- Como um anjo? - A atendente fala de forma mais relaxada com o jovem bonitão e simpático. - Você não parece combinar muito com um anjo meu bem.

- Oh ...você nem imagina.

Good Omens - Uma vida ao seu ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora