🌷 ── 𝗜𝗦𝗔𝗕𝗘𝗟𝗔 𝗦𝗔𝗡𝗧𝗢𝗦, uma garota que perdeu os seus pais em um acidente de carro e desde então mora com sua tia nos Estados Unidos.
Prestes a completar seus 15 anos, sua tia lhe presenteia com um "simples" passeio, tão simples que muda...
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Eu estava verificando minha bolsa pela quarta vez antes de ir para a escola, e, graças a Deus, minha tia ia me levar!
Minha tia, além de ser influencer, também trabalha com arte. Às vezes, ela sai de manhã para o trabalho, e às vezes não.
Escuto novamente a buzina do carro e então fecho a bolsa, descendo as escadas quase caindo no caminho, passando pela sala e pela cozinha. Fecho a porta e tranco-a, jogando as chaves para minha tia dentro do carro e entrando nele.
— O que estava fazendo? — ela pergunta, guardando as chaves e indo para a estrada.
— Só uma conferida — respondo, vendo-a me olhar com tédio pelo retrovisor.
— Ah, sim. De novo… — ela diz com um tom cansado.
Pego meus fones, coloco-os nos ouvidos e aperto o play na música "New Romantics", da Taylor Swift.
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Acordo abruptamente quando minha tia aumenta o som do carro no volume máximo. É compreensível, já que acordei às 5:00 da manhã!
— O que é isso?! — ergo a cabeça rapidamente, surpresa, e ela logo abaixa o som.
— Acordou, bela adormecida?
Olho pela janela do carro e vejo algumas pessoas nos observando, como se fôssemos loucas. Não as culpo.
— Tchau, até mais tarde, tia! — digo, abrindo a porta e pegando minha mochila.
Fecho a porta e aceno para ela, que logo retribui e volta para a estrada.
Caminho até a entrada da escola, parando bruscamente e quase esbarrando em alguém. Respiro fundo e olho para a entrada novamente. E se eu fugir? Ou ativar o alarme de incêndio e sair correndo no meio da multidão?
Esquece.
Volto a caminhar até a entrada e sou praticamente empurrada para dentro da escola. É, entrei. Não tem mais como voltar atrás, a não ser pelo alarme…
Penso demais e faço de menos.
— Hã, licença… — tento falar com qualquer pessoa ao redor, mas não consigo ver nada.
Havia muitas pessoas ao meu redor, até que elas começaram a se dispersar conforme os alunos iam entrando na escola. Finalmente, pude respirar.
Vou andando para mais dentro da escola e esbarro em alguém com tanta força que caio no chão.
— Desculpa, desculpa! — digo, tentando me levantar, mas escorrego e caio novamente. Só passei vergonha nessa vida.
— Tudo bem? — ouço a voz do garoto e olho para cima, encontrando aqueles olhos azuis.
O sorriso dele aumenta ao me ver. Agarro sua mão e ele me ajuda a levantar.
— Você… está bem? — ele pergunta novamente e eu assinto rapidamente.
