Capítulo 05

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"Você está muito pensativo hoje

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"Você está muito pensativo hoje." Ouvi Macau dizer ao sentar do meu lado entregando-me uma taça. "Está tudo bem?"

"Sim, alguns problemas com as tocas." dei de ombros relaxando no sofá. Olhei para todos ao meu redor e nada é interessante, além de ver o arrebatador dando os lances das jóias.

"Que mentira mais cabeluda, irmão. Você está assim há dias ou meses." Macau riu com puro deboche, sentia seu olhar me estudando. "É sobre seu marido?"

Gemi, pensar em Julian me irrita.

"Acredito que não seja ele, ou será..." o olhei bravo para ele desistir de completar a frase. "Okay, você está muito sensível ultimamente. Isso é muito ruim."

"Os negócios estão bem, tudo sob controle." tomei outro gole da bebida, porra, eu necessitava de outra.

"Kinn nos convidou para seu jantar de noivado." Macau outra vez lembrou-me que nosso primo Kinn estava prestes a casar com seu companheiro e que a família deveria estar reunida para esse momento importante. "Será que ele já contou para o seu noivo que somos uma família desunida?"

Macau não conteu a risada ao falar da nossa família de merda. Falar de família entre nós é um tabu proibido, já que construímos um império tão grande em todo o país, transportando drogas, armas e mercadorias proibidas, e fingimos sermos pessoas normais sem demonstrar que infligimos a lei todo santo dia. Meu pai, Kan Theerapanyakul um alfa dominante, se tornou quase um rei por comandar o mundo da máfia, e após sua morte eu, Vegas Theerapanyakul, herdou todo seu reino. Com minha firmeza e esforço, o império cresceu mais do que deveria durante os anos. Eu me tornei poderoso e ninguém ousava tocar-me um fio de cabelo.

Macau era meu Consigliere, sua inteligência é excepcional e irritante pra caralho. Amava meu irmão e era minha única família, com tanta proteção Macau sempre tentava se desviar desse mundo e viver uma vida normal, o que é impossível. Sempre temos que tomar cuidado ao respirar, não sabemos quem são nossos inimigos.

Kinn, Thankun e Kim eram filhos de Kon Theerapanyakul, subchefe do meu pai. Morreu após um confronto de sua renúncia por ter se apaixonado por um ômega, sua fraqueza quase destruiu a família.

Kinn se afastou da máfia e decidiu não se envolver nesse mundo, em suas palavras nunca gostou do modo que vivia. Seus outros irmãos decidiram se separar e viajar ao mundo afora como se no sangue não corresse responsabilidades para assumir.

Kinn herdou a empresa de seu pai e logo encontrou seu companheiro, reivindicando e pelo o que sei, estava próximo para ter seu primeiro bebê. Um bebê, já zombei de Kinn em meus pensamentos várias vezes, a máfia não era lugar de criança. É fraqueza. Amor não existia no meu mundo.

Me casei com Julian sem amor, ele era um ômega idiota e mesquinho criado por pais famintos por dinheiro. Era apenas um contrato que eu deveria cumprir.

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