Capítulo 6

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Eduardo Quaresma

Aquela noite não podia ter sido pior. Não dormi nada e tinha a cara inchadíssima dos socos que tinha levado do Viktor e do Ugarte.

Eu sentia me como lixo.

Acordei eram 9 e decidi tentar falar com a Magui. Bati à porta do quarto dela, rezando para que não fosse o Viktor que me abrisse. Parece que ouviram as minhas preces pois foi ela quem a abriu.

—Quaresma?- ela pergunta confusa. Notava-se que tinha acabado de acordar. Tinha vestida uma camisola do sporting e uns calções da nike muito curtos.

—Preciso de falar contigo...- disse soltando uma lágrima. A mesma limpou ma com a sua mão.

—Quaresma, eu não tenho nada para falar contigo...- ela suspirou então.

—Por favor, ouve me.- eu pedi lhe com um olhar suplicante.

Margarida Dias

Por favor, ouve me.- ele disse e o seu olhar arrependido partiu me o coração.

Eu odiava o quaresma com todas as minha forças, mas naquele momento, ao ver o seu estado, eu tive pena dele.

—Aqui não...- eu acabei por ceder.

Ele rapidamente puxou me para o elevador e enquanto descíamos olhei para ele. Ele estava num estado lastimável da sova que tinha levado...

—Desculpa pelo que eles te fizeram....- eu disse.

—Margarida, tu não tens de pedir desculpa! Eu que tenho de pedir. Eu nunca quis dizer aquilo de ti! Eu acho te precisamente o contrário! Tu és linda...- ele disse e olhou para baixo.

—Eu aceito as tuas desculpas quaresma!- eu disse e os olhos do moreno de caracóis brilharam.

Ele começou a aproximar se de mim mas rapidamente eu me afastei.

—Inimigos como dantes!- estendi lhe a mão e o mesmo apertou ma com um sorriso esboçado no rosto.- Estamos conversados então?- perguntei e o mesmo assentiu.- É melhor voltar porque senão o Viktor ainda se passa contigo..- eu disse e ele riu se.

—Vai lá então!- ele disse e eu voltei para o quarto.

Quando lá cheguei encontrei o Viktor deitado na cama, já acordado, a mexer no telemóvel. Estava com umas calças de pijama xadrez e sem camisola. Saltei para cima dele.

—Bom dia!!- eu disse com um grande sorriso. 

—Estas demasiado sorridente... O que é que fizeste?- ele perguntou me confuso.

—Voltei a ser inimiga do Quaresma!!- eu disse super feliz e o mesmo riu.

—Magui, hoje vamos almoçar com o Ugarte e depois à noite vamos a uma discoteca os 5 ok? O Manu não pode ir à noite. - ele avisou me e eu assenti.

Uma noite numa discoteca faria me bem... precisava de me esquecer de várias coisas da minha vida.. e nada que um pouco de álcool não ajude.

Fui me arranjar para irmos ter com o Ugarte.

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Notificação:

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Sorri para o telefone. Margarida! Estás a ficar louca só pode... Lembra-te do que ele disse de ti...



[...]



Chegámos os 5 ao local combinado com o Manu. Quando chegou a minha vez de o cumprimentar, o mesmo depositou me um beijo nos lábios. Corei.

—Bom dia princesa.- ele sussurrou ao meu ouvido.

—Bom dia Manu.- eu respondi lhe.

Beijámo-nos mais uma vez e fomos interrompidos pelo Viktor e pelo Dani.

—Nós ainda estamos aqui sabem? Arranjem um quarto!- disseram nos com um sorriso desafiador.

Mandei lhe um dedo do meio e continuei a beijar o Ugarte. Ao mesmo tempo o Quaresma olhava para mim com um olhar triste. Resolvi ir ter com ele.

—Quaresma? Tudo bem?- eu perguntei preocupada.

—Vai ter com o teu namoradinho!- ele disse com ar de desprezo.

—Ah! Então é disso que isto se trata! Quaresma, eu desculpei-te! Não comecei a ser tua amiga nem tua namorada! Vê se entendes e cresces por favor!- eu disse e ele olhou me com nojo.

—Eu tenho nojo de ti caralho!- ele disse me.

—E pensas que eu não?- aproximei me dele.

—Nao passas de uma mimada nojenta!- ele afirmou.

—Tu não és melhor!- eu respondi e ele deu mais um passo em direção a mim.

Estávamos agora a milímetros de distância e ele começou a juntar os nossos rostos. Embora o meu corpo me dissesse para eu fazer aquilo, eu estava a ter cenas com o Manu e isso não era correto. Para além disso no dia anterior ele tinha falado mal de mim! Dei lhe um estalo na cara.

—Nao abuses Quaresma!- eu disse com um sorriso malicioso.

—Tu não me fizeste isso caralho!- disse levando a mão à bochecha e observando a atentamente.

—E vais fazer o que?- pergunto com um sorriso ameaçador.

—Fazer o que não sei! Mas podes ter a certeza que se fosses minha, não estarias aí a dar estalos a gajos!- ele aproximou se novamente.

—Se eu fosse tua?- perguntei de modo a provoca lo.

Nós estávamos num sítio tapado, em que ninguém não via. Ele acabou por me beijar e eu não recuei. Separámo-nos por falta de ar. Parece que aquele beijo demonstrou exatamente o que ambos queríamos à já algum tempo... Mas não queríamos admitir. 

Ficámos ali uns 15 minutos e durante o tempo todo, o meu corpo foi percorrido por uma espécie de eletricidade. Eu não sabia porque me sentia assim. Nunca me senti assim com ninguém. Tinha de ser logo com o meu inimigo.

Eduardo Quaresma

O quanto eu queria fazer aquilo não estava escrito. O meu corpo foi percorrido por uma eletricidade quando os seus lábios tocaram nos meus.

Ninguém me fazia sentir assim.... tinha de ser logo a minha inimiga.

Quando acabámos aquilo voltámos para junto dos nossos amigos.

—Onde estiveram?- perguntou o Manu desconfiado.

—Tive um problema e o Quaresma foi ajudar me. Detestei claro, mas era o único que ali estava no momento.- apressou se a dar uma desculpa e beijou o Manu. Ao mesmo tempo raspou a sua mão na minha em modos de provocação.

Ela deixava me louco.

Vê-la beijar outra boca minutos depois de ter beijado a minha perturbou me. E parece que não consegui esconder a minha cara, dado que o Dani me mandava olhares preocupados.

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Alô!! Mais um e espero que gostem 🤍

Votem muito por favor!!

A ida à discoteca vai dar que falar...

Um beijinho a todos🤍💚

Enemies to lovers- Eduardo Quaresma Onde histórias criam vida. Descubra agora