Eduardo Quaresma
Aquela noite não podia ter sido pior. Não dormi nada e tinha a cara inchadíssima dos socos que tinha levado do Viktor e do Ugarte.
Eu sentia me como lixo.
Acordei eram 9 e decidi tentar falar com a Magui. Bati à porta do quarto dela, rezando para que não fosse o Viktor que me abrisse. Parece que ouviram as minhas preces pois foi ela quem a abriu.
—Quaresma?- ela pergunta confusa. Notava-se que tinha acabado de acordar. Tinha vestida uma camisola do sporting e uns calções da nike muito curtos.
—Preciso de falar contigo...- disse soltando uma lágrima. A mesma limpou ma com a sua mão.
—Quaresma, eu não tenho nada para falar contigo...- ela suspirou então.
—Por favor, ouve me.- eu pedi lhe com um olhar suplicante.
Margarida Dias
—Por favor, ouve me.- ele disse e o seu olhar arrependido partiu me o coração.
Eu odiava o quaresma com todas as minha forças, mas naquele momento, ao ver o seu estado, eu tive pena dele.
—Aqui não...- eu acabei por ceder.
Ele rapidamente puxou me para o elevador e enquanto descíamos olhei para ele. Ele estava num estado lastimável da sova que tinha levado...
—Desculpa pelo que eles te fizeram....- eu disse.
—Margarida, tu não tens de pedir desculpa! Eu que tenho de pedir. Eu nunca quis dizer aquilo de ti! Eu acho te precisamente o contrário! Tu és linda...- ele disse e olhou para baixo.
—Eu aceito as tuas desculpas quaresma!- eu disse e os olhos do moreno de caracóis brilharam.
Ele começou a aproximar se de mim mas rapidamente eu me afastei.
—Inimigos como dantes!- estendi lhe a mão e o mesmo apertou ma com um sorriso esboçado no rosto.- Estamos conversados então?- perguntei e o mesmo assentiu.- É melhor voltar porque senão o Viktor ainda se passa contigo..- eu disse e ele riu se.
—Vai lá então!- ele disse e eu voltei para o quarto.
Quando lá cheguei encontrei o Viktor deitado na cama, já acordado, a mexer no telemóvel. Estava com umas calças de pijama xadrez e sem camisola. Saltei para cima dele.
—Bom dia!!- eu disse com um grande sorriso.
—Estas demasiado sorridente... O que é que fizeste?- ele perguntou me confuso.
—Voltei a ser inimiga do Quaresma!!- eu disse super feliz e o mesmo riu.
—Magui, hoje vamos almoçar com o Ugarte e depois à noite vamos a uma discoteca os 5 ok? O Manu não pode ir à noite. - ele avisou me e eu assenti.
Uma noite numa discoteca faria me bem... precisava de me esquecer de várias coisas da minha vida.. e nada que um pouco de álcool não ajude.
Fui me arranjar para irmos ter com o Ugarte.
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Sorri para o telefone. Margarida! Estás a ficar louca só pode... Lembra-te do que ele disse de ti...
[...]
Chegámos os 5 ao local combinado com o Manu. Quando chegou a minha vez de o cumprimentar, o mesmo depositou me um beijo nos lábios. Corei.
—Bom dia princesa.- ele sussurrou ao meu ouvido.
—Bom dia Manu.- eu respondi lhe.
Beijámo-nos mais uma vez e fomos interrompidos pelo Viktor e pelo Dani.
—Nós ainda estamos aqui sabem? Arranjem um quarto!- disseram nos com um sorriso desafiador.
Mandei lhe um dedo do meio e continuei a beijar o Ugarte. Ao mesmo tempo o Quaresma olhava para mim com um olhar triste. Resolvi ir ter com ele.
—Quaresma? Tudo bem?- eu perguntei preocupada.
—Vai ter com o teu namoradinho!- ele disse com ar de desprezo.
—Ah! Então é disso que isto se trata! Quaresma, eu desculpei-te! Não comecei a ser tua amiga nem tua namorada! Vê se entendes e cresces por favor!- eu disse e ele olhou me com nojo.
—Eu tenho nojo de ti caralho!- ele disse me.
—E pensas que eu não?- aproximei me dele.
—Nao passas de uma mimada nojenta!- ele afirmou.
—Tu não és melhor!- eu respondi e ele deu mais um passo em direção a mim.
Estávamos agora a milímetros de distância e ele começou a juntar os nossos rostos. Embora o meu corpo me dissesse para eu fazer aquilo, eu estava a ter cenas com o Manu e isso não era correto. Para além disso no dia anterior ele tinha falado mal de mim! Dei lhe um estalo na cara.
—Nao abuses Quaresma!- eu disse com um sorriso malicioso.
—Tu não me fizeste isso caralho!- disse levando a mão à bochecha e observando a atentamente.
—E vais fazer o que?- pergunto com um sorriso ameaçador.
—Fazer o que não sei! Mas podes ter a certeza que se fosses minha, não estarias aí a dar estalos a gajos!- ele aproximou se novamente.
—Se eu fosse tua?- perguntei de modo a provoca lo.
Nós estávamos num sítio tapado, em que ninguém não via. Ele acabou por me beijar e eu não recuei. Separámo-nos por falta de ar. Parece que aquele beijo demonstrou exatamente o que ambos queríamos à já algum tempo... Mas não queríamos admitir.
Ficámos ali uns 15 minutos e durante o tempo todo, o meu corpo foi percorrido por uma espécie de eletricidade. Eu não sabia porque me sentia assim. Nunca me senti assim com ninguém. Tinha de ser logo com o meu inimigo.
Eduardo Quaresma
O quanto eu queria fazer aquilo não estava escrito. O meu corpo foi percorrido por uma eletricidade quando os seus lábios tocaram nos meus.
Ninguém me fazia sentir assim.... tinha de ser logo a minha inimiga.
Quando acabámos aquilo voltámos para junto dos nossos amigos.
—Onde estiveram?- perguntou o Manu desconfiado.
—Tive um problema e o Quaresma foi ajudar me. Detestei claro, mas era o único que ali estava no momento.- apressou se a dar uma desculpa e beijou o Manu. Ao mesmo tempo raspou a sua mão na minha em modos de provocação.
Ela deixava me louco.
Vê-la beijar outra boca minutos depois de ter beijado a minha perturbou me. E parece que não consegui esconder a minha cara, dado que o Dani me mandava olhares preocupados.
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Alô!! Mais um e espero que gostem 🤍
Votem muito por favor!!
A ida à discoteca vai dar que falar...
Um beijinho a todos🤍💚
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Enemies to lovers- Eduardo Quaresma
RomanceA minha melhor amiga namora com o melhor amigo dele... Sou a Magui, e infelizmente tenho de aturar com a existência do quaresma todos os dias da minha vida por causa da minha querida amiga. Somos inimigos desde que nos conhecemos, mas algo que não...