CAPÍTULO 9| TENSIONS AND SMILES

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(POV BRIANNA GRACE)

As conversas animadas preenchem o ar, e a vibração pela vitória do time de hockey ecoa pelas ruas nova-iorquinas.

No auge dos nossos vinte anos, cercados por amigos que compartilham a mesma juventude efervescente. Com certeza nossos sorrisos poderiam iluminar a cidade inteira, enquanto comemoramos a vitória do time de hockey do qual meu então namorado, Tyler, era uma estrela.

As risadas ecoam como uma sinfonia de alegria, e os brindes celebram não apenas a vitória no gelo, mas a invencibilidade da juventude. Entre brindes e abraços calorosos, os olhares trocados são de amizade e cumplicidade.

Abraços.

Abraço.

Ciúmes.

Um empurrão contra a parede.

Um hematoma.

Afasto a memória desagradável, que chegou sem ser convidada. O abraço caloroso entre amigos, um gesto tão simples, agora pintado com tons sombrios de possessividade e ciúmes doentios. Tyler não conseguia suportar a ideia de compartilhar minha afeição com qualquer pessoa além dele. Suas palavras, carregadas de desconfiança, ecoavam em minha mente, obscurecendo o brilho daquela noite que deveria ser apenas de celebração.

O flash de memória é como um aviso silencioso, um lembrete de que as cicatrizes do passado podem ressurgir a qualquer momento, invadindo minha felicidade atual. Mas eu me recuso a deixar essas lembranças me dominarem. Afinal, aprendi a camuflar minhas feridas sob um sorriso convincente, uma armadura construída com cuidado para esconder minha vulnerabilidade.

Em minha mesa, os arquivos do caso da filha do senador Becks se acumulam, exigindo minha atenção. O dever profissional sempre serviu como um refúgio, uma forma de canalizar as emoções turbulentas para algo mais tangível e controlável.

Solto o ar frustrada. Tem algo nesse caso que está me incomodando. Sempre tive um sexto sentido para essas coisas, não me contento com o mais lógico, que nessa situação seria o sequestro ter a ver com o senador Becks. Minha intuição sussurra que há mais do que nossos olhos veem.

Com uma caneta e um papel - sempre fui adepta da moda antiga - começo a rabiscar pensamentos, possíveis conexões que possamos ter ignorado. As palavras fluem na folha em um emaranhado de ideias, pistas e dúvidas. Meu subconsciente parece guiar minha mão, desenhando linhas entre informações que, à primeira vista, podem parecer desconexas.

Os rabiscos no papel são como uma extensão dos meus pensamentos, uma tentativa de dar forma ao que ainda não está claro. Cada palavra escrita é um passo em direção à compreensão, um esforço para iluminar os cantos escuros do caso.

— Temos certeza que isso não tem nada a ver com o Sr. Tannenbaum?

Minha voz ressoa no silêncio tenso da sala, ecoando a dúvida que paira sobre nós. Os olhares curiosos recaem sobre mim. Olho ao redor da sala, tentando evitar um par de olhos. Aqueles olhos que tenho certeza que sabem que há algo me chateando além desse caso.

Antes que eu comece a explicar meu raciocínio, Ruzek entra na sala anunciando o nome do sequestrador morto.

— Temos a identidade do nosso atirador morto — Adam se aproxima do quadro branco onde informações importantes são colocadas — Jason Woodley. Carreira criminosa. Dois meses fora da prisão depois de assalto a mão armada.

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⏰ Última atualização: Aug 01 ⏰

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