CAPÍTULO 3 | ALCOHOL AND MISTAKES

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(POV BRIANNA GRACE)

Jogo os braços em seu pescoço correspondendo o beijo, que não é nada calmo, pelo contrário, é voraz e cheio de desejo. Desejo que há muito tempo estava guardado.

Sinto a leve pressão das mão de Hank no meu quadril, enquanto acaricio seu cabelo e aprofundo o beijo. Deixo que ele me devore e explore cada centímetro da minha boca —  Só por hoje eu me entregaria os meus mais profundos e primitivos desejos e sentimentos, sem ligar para as consequências. 

Sem quebrar o beijo, vou andando para trás até sentir a parede em minhas costas e, como se eu não pesasse nada, Hank me pega no colo fazendo com que eu passe as pernas por seu quadril. 

Estremeço ao sentir nossos corpos o mais próximos que as nossas roupas permitem. Hank distribui beijos pelo meu rosto até pousar os lábios no meu ouvido. 

— Quarto? — Pergunta com a voz mais rouca que o habitual.  

Ainda ofegante indico o caminho para o meu quarto no segundo andar. 

Em instantes estou sentada no meio da  cama, assistindo Hank Voight tirar a jaqueta e logo depois a camiseta — Passo a língua pelos lábios me deliciando com a visão. Levo as mãos para as costas, abrindo o zíper do vestido.

Solto um gritinho quando o mais velho me puxa para mais perto. Encaro seus olhos enquanto ele se aproxima cada vez mais do meu corpo. Ele desliza meu vestido, aproveitando para beijar cada parte do meu corpo e, em momento algum, desvia o olhar do meu. 

O calor do meu corpo se torna insuportável quando Hank beija a parte interna das minhas coxas e, em seguida, o meio das minhas pernas. Com certeza ele pode sentir o quão molhada estou. Rapidamente ele tira minha calcinha, me deixando exposta.

É impossível reprimir o gemido que sai dos meus lábios, quando sua língua passa por meu clitóris. 

Puta merda!

Puta merda!

Puta merda! 

É a única coisa que consigo pensar enquanto Hank Voight me fode com sua boca. Ele lambe e chupa e eu movo de encontro a sua boca, sentindo as sensações aumentarem cada vez mais. Agarro seus cabelos e arfo quase chegando no clímax. Passo a mão pelo rosto e faço ele me encarar. 

— Não aguento mais esperar — Minha voz falha um pouco 

Ouço sua risada rouca e baixa e, pelo seu olhar, sei que ele entendeu o que eu quero. Tiro meu sutiã ao mesmo tempo que Hank retira suas últimas peças de roupa. 

Ele se aproxima e toma meus lábios nos seus, fazendo com que eu deite sob seu corpo. Sinto nossas intimidades se tocarem e solto um leve gemido.

—Tem certeza disso? — Pergunta e vejo em seus olhos que cogita a ideia de parar.  

— Sim — Essa simples palavra basta para seu olhar mudar novamente. Um olhar de pura luxúria.

Um gemido alto escapa de meus lábios quando Hank me penetra. As estocadas começam lentas, porém, logo ficam mais rápidas. Passo as unhas pelas suas costas a cada estocada e, entrelaço minhas pernas em sua cintura.

E assim, o som de nossos corpos em contato um com o outro, juntamente com nossos gemidos, tomam conta da silenciosa noite de Chicago.  

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Na manhã seguinte acordo com o calor dos raios de sol invadindo o cômodo, e para acompanhar, uma terrível dor de cabeça.  Me viro na cama e abro os olhos esperando encontrar o espaço ao lado vazio, mas ao invés disso dou de cara com o verde musgo dos olhos de Hank.  

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