É assustador que a agonia em seu âmago juntamente de uma perturbação avassaladora na mente, sejam um enorme obstáculo a se considerar para uma respiração funcional. E sério, estava difícil respirar.
Quando o mais alto encerrara sua condição para que não contasse sobre mim a um superior, minhas mãos se soltaram do aperto nervoso. Fiquei dividida em saber se preferia sofrer uma punição por minha desobediência, ou contar a um estranho sobre o que me tirava o juízo e... como pensei num plano — Criativo e... efetivo, talvez — para alcançar meu objetivo, me poupando da tempestade que certamente preencheria as nobres mansões no momento que soubessem de minha seleção.
— Pois bem... o que vai ser, Amber?
Diggory perguntou novamente e eu finalmente foquei nele.
— Se... se eu te contar, não vai me entregar para nenhum professor... ou o zelador! — Perguntei deixando claro minhas condições nesse acordo.
— Certo, mas vou ter que me esforçar para contatar o Ministério da Magia. — O castanho continuou divertido enquanto levava a mãos a uns fios de cabelo próximo a nuca.
Eu me alarmei.
— A ninguém! Não pode dizer a ninguém! É sério...
Era difícil ordenar a sequência de letras que deveria pronunciar, no fim.. meu pedido saiu baixo, confinado a uma derrota iminente.
Cedric Diggory mudou um pouco a postura. Endireitou os ombros e abandou aquele riso que adornava seu rosto desde que me vira.
— Vamos.
Fiquei completamente confusa e não me movi. Mesmo quando o acastanhado se virou e deu seus primeiros passos, foi quase como se estivesse plantada naquele concreto gasto.
— Vamos? Não espera que eu te siga assim de repente, ou... espera? — Minha contestação carregava incredulidade e minhas sobrancelhas não deixaram de se franzir desde que Diggory tinha começado a falar.
— Para que eu cumpra sua condição e ninguém saiba do que quer que você estivesse pensando nessa sua pequena cabecinha, o ideal é não estarmos zanzando no meio da escola, principalmente em frente à sala do professor Dumbledore.
Ok. Ele tinha certa razão.
— É que... onde pretende ir?
Um timbre de medo não deve ter passado despercebido pois Diggory se virou rápido, quase ofendido ou assustado. Mas não demorou em suavizar a expressão e se aproximar uns dois passos.
— Vamos a nossa sala comunal.
Sua. Certamente, sua, sala comunal.
Eu acenei que sim com a cabeça, devagar e duradouro.
Diggory, embora insistente e de sorriso fácil, não parecia ruim, então passei a segui-lo em silêncio.
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𝙍𝙚𝙡í𝙦𝙪𝙞𝙖𝙨 𝙙𝙖𝙨 𝘼𝙡𝙢𝙖𝙨 | draco malfoy
FanficNa intrigante realidade do mundo bruxo, Amber Rosier luta para sobreviver às pressões e aos boatos que podem destruir reputações em um instante. Nascida no dia do fim da Primeira Guerra Bruxa, Amber surpreende a todos ao ser designada para a Lufa-Lu...