Capítulo 2

183 33 32
                                    

Votos e comentários são muito importantes!!

Termino de resolver alguns negócios envolvendo o transporte de cocaina que temos que enviar para Europa até essa semana e deixo tudo nas mãos de Apolo, braço direito do meu pai

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Termino de resolver alguns negócios envolvendo o transporte de cocaina que temos que enviar para Europa até essa semana e deixo tudo nas mãos de Apolo, braço direito do meu pai. Nem eu ou Isabella assumimos a máfia siciliana, pois isso só vai acontecer quando nosso pai, Pietro Mancini, morrer.

Vejo Zara discutir alguma coisa com Colin e reviro os olhos. Esses dois nunca se cansam?

Zara tentou roubar meu primo quando ele estava em Nova York, mas ao invés dele matá-la, acabou se apaixonando perdidamente pela minha atual melhor amiga. Obviamente ele fez a coisa mais normal do mundo: a sequestrou e a trouxe para Itália. Colin tem um temperamento forte e Zara mais ainda, então não poderiam ser mais perfeitos um para o outro.

Zara caminha até mim enquanto Colin grita nas suas costas, mas ela apenas o ignora e aponta para o jardim.

– O que foi dessa fez? – pergunto, no entanto, não estou realmente muito interessada em saber.

– Colin cortou o pau de um homem só porque ele olhou para mim e ficou com raiva quando espanquei a vadia que estava secando ele ontem. – ela revira os olhos.

Zara cresceu nas ruas de Nova York e até eu confesso que ela é bem durona. Sua mãe morreu quando ela tinha seis anos e foi criada pelo pai até os dez anos, quando decidiu sair de casa que compartilhava com o desgraçado abusivo. Ela tem exatamente o perfil que alguém que está na máfia precisa ter.

– Espancar foi pouco, deveria ter matado ela. – dou de ombros quando Zara me olha. – O que foi?

– Soube que foi ontem para a casa da sua irmã. Como foi?

Ignoro sua pergunta e volto a caminhar para dentro de uma das casas que usamos para resolver nossos negócios. Zara me segue, ainda esperando que eu responda.

– Ela está grávida. – conto ao caminhar até o bar. – De novo.

– Porra. – Zara nega com a cabeça. – Espero que dessa vez ela consiga ter esse bebê.

Olho para ela sem nenhuma simpatia.

– Vai ser melhor, Cat. Eles terão a família que sempre sonharam.

Pego o copo que estava na minha mão e jogo na parede ao seu lado. Zara não se assusta.

– Você acha que vou deixá-los serem felizes depois de tudo o que fizeram? Não, eles precisam aprender! – altero o tom de voz.

– Você matou quanto bebês que sua irmã tentou ter? Cinco? Acho melhor você seguir em frente. Kaden ama sua irmã e isso não vai mudar.

Aparentemente Zara é a única pessoa que não tem medo de falar o que bem entende para mim.

– Ele é meu. Eu farei o que for preciso para tê-lo só para mim.

Nem que para isso eu precise tirar Isabella do caminho.

Encontro Kaden conversando com meu pai assim que entro na mansão da família

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Encontro Kaden conversando com meu pai assim que entro na mansão da família. Ele não percebe minha presença e cruzo os braços esperando eles terminarem.

– Então tudo certo para a viagem que faremos para Polônia? Nada pode sair errado com aquele homem. – meu pai pergunta a Kaden, que afirma seriamente. – Então nos encontramos daqui a dois dias.

Pietro bate em seu ombro de forma amigável antes de caminhar até as escadas. Kaden se vira pronta para ir embora quando finalmente me ver.

Tudo o que vejo em seus olhos são desprezo. Tão diferente da forma como costumava me olhar...

– Deixou sua ratinha em casa? – pergunto, mas ele apenas me ignora e segue até a porta.

Entro no seu caminho.

– Saia da frente. – ele rosna, achando que vou me assustar. Mas eu o conheço melhor do que ninguém. – Você não se cansa, Caterine? Anos estando no meu caminho e de Isabella. É difícil entender que não te quero? Nem hoje e nem nunca.

Ignoro suas palavras ao levo minha mão até seu rosto, acariciando a pele quente com carinho. Kaden olha diretamente nos meus olhos, e tento decifrar o que eles querem dizer.

– Você dizia outra coisa quando estava trepando comigo. O que mudou? Gosta mais de mulheres sem graça como a minha irmãzinha? Me diz... – aproximo meu rosto do seu ouvido. – Ela fica quietinha como costuma ser quando você fode ela? Aposto que ela não sabe como te dar prazer.

Sinto a mão de Kaden segurar o meu pescoço com força e me arrastar até a parede mais próxima. Minha cabeça bate contra a cerâmica e abro um sorriso.

– Amo quando você é agressivo assim. Me lembra dos velhos tempos.

Passo a língua pela sua bochecha assim que seu rosto se aproxima ainda mais do meu. Kaden segura meu maxilar com agressividade e faz questão de arranhar minha pele com sua unha. Desfiro um tapa contra seu rosto, fazendo seu lábio inferior sangrar por causa do meu anel.

– Se faz tanta questão de me agarrar pode me foder agora mesmo.

Kaden continua com sangue nos olhos, entretanto, algo muda no seu olhar quando ele olha para minha boca.

– Vadia!

Ele bate mais uma vez minha cabeça contra a cerâmica, agora com força suficiente para sair um filete de sangue.

– Se você se aproximar de novo de mim ou da minha família, eu juro que...

– Que o que? Vai me matar? Gostaria de ver você tentar.

Kaden se afasta com um rosnado, passando a mão pelo cabelo já bagunçado.

– Kaden.

Chamo por ele, que não se vira para mim, mas sei que está me ouvindo.

– Você ainda vai ser meu.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
DONT BLAME MEOnde histórias criam vida. Descubra agora