I - novo acampamento, nova vida

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Tyler Gray

Eu estava entediado olhando a paisagem pelo ônibus. Eu já tinha voado por 18 horas e dormido bastante, então me sentia um pouco animado.

Estar indo para aquele acampamento dizia que eu era filho de um deus; no meu caso, filho de Apollo.

Meu pai insistiu para uma boa parte de seus filhos irem para este novo acampamento, o sol no Brasil bate mais forte, ele disse. Minha mãe não pensou duas vezes em pegar a primeira passagem e me mandar pra bem longe, para ficar longe de sua vista e de sua família perfeita.

Mas isso não me atingia, agora eu poderia começar uma nova vida com novas pessoas. O ônibus estava praticamente vazio, mas, considerando que meu pai é meio ausente, eu devo estar atrasado para entrar nesse acampamento, e nem era verão.

Percebi que a vegetação começou a mudar; começou a ficar mais colorida, menos densa. Sabia que estava nos aproximando mais do acampamento, e senti uma onda de euforia e abri um sorriso. Conferi se do meu lado estava minha mochila e meu violão, e estava.

Meu violão foi o primeiro presente do meu pai, quando eu tinha 10 anos. Eu nunca consegui aprendi a tocar direito, mas eu poderia aprender com meus meio-irmãos que estariam no acampamento.

– Estamos chegando! – O motorista disse, então todos ao meu redor, que não eram muitos começaram a colocar suas mochilas e pegar seus bens.

Fiz o mesmo. Coloquei a mochila e peguei o violão, olhando pela janela;

Eu comecei a ver cercas sendo tomadas pelo verde da floresta. Tentei olhar para frente, e então eu vi um arco gigante com letras em dourado:

"Acampamento Carvalho Dourado - Acampamento para meio-sangues"

E, caramba, realmente parecia tudo muito bonito. Seria difícil me acostumar com o clima quente e falar o português, que eu só sabia o básico. Mas nada importava. Eu poderia aprender muitas coisas ali.

O ônibus ruge e para. Todos começam a se levantar quando a porta da frente se abre, e eu sou um dos últimos a sair.

Quando piso no chão, percebi que era tudo diferente por lá. Só na entrada, conseguíamos ver uma grande fonte com um Sátiro de mármore no topo; com uma grande barba e um olhar gentil. O arco parecia totalmente novo e brilhava contra o sol.

Parecia que eu até respirava diferente.

Todos os outros meio-sangues começam a se dispersar pelo lugar. Caminhei alguns passos até a fonte e olhei para os lados, e percebi que estávamos em um ponto alto, como em uma colina, e em baixo havia todo o acampamento.

Um grande lago no meio, onde pude ver algumas pessoas nadando e andando em caiaques. Uma quadra de areia de voleibol do lado, com um jogo misto acontecendo. Uma grande Horta de todos os tipos de planta; tinha certeza que até vi uma abóbora gigante. Um grande pátio com várias mesas, coberto, provavelmente o refeitório, onde tinha uma grande fogueira com um fogo que nunca de apagava, um tipo de oferenda para nossos pais.

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