INSIDIOUS ✷ AEMOND TARGARYEN [✓]

▏ CAPÍTULO UM : A ÚLTIMA OVELHA

† INSIDIOUS

⚜ CAPÍTULO UM : A ÚLTIMA OVELHA

❛É possível salvar uma pessoa que não quer perder-se; mas se toda a natureza está assim corrompida, pervertida, que a própria perdição lhe parece a salvação, o que fazer?❜

— LIEV TOLSTÓI

Há uma memória, a primeira de todas, a mais gentil, certamente um delírio de seu cativeiro, mas em consideração à suas atuais condições, Althenea Rivers considera uma bênção carregar em seu coração e mente lembranças distantes das quatro paredes gélidas das masmorras, de seu cárcere eterno.

É iluminada, repleta de liberdade. Esta é a memória mais antiga da donzela. Distante de aprisionamento, rodeada por borboletas, batendo suas asas, uma ode a efêmera vida. O vento soprava, distribuindo selares sob sua pele alva, raios suaves a rodeiam.

Até o calor aconchegante transformar-se em brasas aos pés, um incêndio tórrido, queimando-a viva, sufocando com a fumaça asfixiante da perdição. Sua recepção afetuosa a Harrenhal, transmutando à sua prisão, fervilhando viva, assombrada aos lamentos dos ancestrais impregnados na parede.

Teria sido a pobre ovelha condenada? Ah, pobrezinha. A última ovelha encurralada nas labaredas de chamas do tormento, perdida. Lutava em desventuras para salvação, uma saída, a luz. A condenação não habitava uma sentença de consequências de suas ações, mas o sacrilégio cometido por seus progenitores.