Royal Flush || L.S

Capítulo II

Os perfumes dos dois se misturavam no ar, uma fusão sedutora de notas amadeiradas e florais. À medida que o elevador luxuoso se deslocava suavemente para cima, Louis Tomlinson tinha ao seu lado a companhia do belíssimo prostituto, o acompanhante mais requisitado do Cassino Classic Vegas. A mão do jogador trapaceiro, repousava firmemente na base da coluna do jovem ambicioso.

Assim que as portas do elevador se abriram, revelando o corredor suntuoso à frente, ambos seguiram caminhando, seus passos sendo silenciados pelo carpete caro. O corredor estava adornado com obras de arte deslumbrantes e uma iluminação de cores quentes, indicado que ali era o caminho para o paraíso da promiscuidade: a suíte Royal Flush.

— Não vai me dizer o seu nome verdadeiro? — O mais velho lançou um olhar inquisitivo.

O homem delicado de fios longos e ondulados engoliu seco, continuando a andar, demonstrando-se incomodado com o questionamento. Até que ele parou, no meio do caminho, mantendo a postura sedutora a fim de atrair o homem - e o seu dinheiro.

— Para os clientes, meu nome é Honey, Senhor Tomlinson. — A voz soou aveludada, com um apelo sensual ao dizer "Senhor Tomlinson".

Assim chegaram ao final do corredor, onde uma grande porta branca com uma maçaneta dourada os aguardava. Harry, com sua habilidade habitual, inseriu uma senha no painel ao lado da porta, e ela se destravou com um clique suave.

Quando a porta se abriu, um interior luxuoso foi revelado.  O espaço era amplo com um decoração clássica, assim como o estilo do Casino de alto padrão frequentado pela mais alta classe da sociedade. Um sofá de couro vermelho ocupava o centro do espaço, cercado por móveis elegantes de madeira maciça.

Enquanto se aproximavam do sofá, o cliente virou-se para "Honey":

— Espero que não se importe se eu fumar. — Ele murmurou, sua voz suave carregada de uma promessa velada.

Antes que pudesse se sentar, o homem de meia-idade sentiu as mãos delicadas do prostituto deslizarem pela lateral do seu corpo, enviando arrepios pela sua pele por baixo das camadas de roupas. Os lábios do jovem roçaram sutilmente na orelha do Senhor Tomlinson.

— Sinta-se à vontade, querido. — Ele sussurrou.

Com um sorriso sugestivo, Louis se acomodou no sofá, sentando-se de maneira largada e com as pernas levemente abertas. Em seguida, retirou um cigarro do bolso, acendendo-o com um isqueiro de prata antes de levar a ponta à boca, inalando profundamente o aroma viciante do tabaco.

Em frente ao seu terceiro cliente do dia, sem dúvidas o mais interessante, "Honey" começou a despir-se. Com certa pressa, começando por desabotoar botões da camisa preta transparente. Tomlinson mordeu a ponta do cigarro observando os mamilos enrijecidos sendo revelados com mais clareza. O fato do jovem estar excitado ao atender um cliente era extremamente raro, praticamente inexistente, mas talvez Louis nunca saberia disso.

Enquanto tragava o cigarro, os olhos azuis mantinha os olhos fixos no delicioso corpo à sua frente. Seus lábios entreabertos liberavam uma fumaça densa que pairava no ar, acrescentando um toque de mistério à atmosfera carregada de luxúria.

A pele alva reluzia brilhantemente banhada pela luz quente da suíte, contrastante ao seus olhos esmeralda os quais não levantavam do chão em momento algum, sem se preocupar com as preliminares ou com a reação do cliente. "Honey" tentava trabalhar em piloto automático.

Aos poucos, cada peça de roupa caía no chão, revelando o corpo esculpido do prostituto. A calcinha vermelha rendada e o salto vermelho eram as únicas vestes que restavam, enquanto suas roupas formavam um pequeno montinho sobre o tapete macio da suíte.