Os sonserinos olhavam para os grifinórios com rancor, no fundo sabiam que o culpado era Seamus, porém o ódio continuava ali. No entanto, Harry resolveu remediar a situação.
— Relaxem, isso não me feriu. Estou acostumado a comentários piores de pessoas que são mais próximas a mim. — Começou com um sorriso. — Bom, muito obrigado, Ron e Dean, por terem tentado me ajudar. — Agradeceu, com o olhar parando por mais tempo sob Ron.
— Ah, por nada, Harry. Bem, eu posso te chamar de Harry, não é? — Perguntou o ruivo, recebendo uma confirmação de cabeça do Potter. — E obrigado, Malfoy. Devo admitir que não esperava essa reação vindo de você. — Confessou um pouco acanhado.
— Bem, você defendeu Harry, então eu te defendi em troca. Foi o mínimo.
Logo após, todos entraram no Grande Salão, que era o ponto de chegada de todos antes da confusão que Finnigan causou sem motivo aparente. As casas se separaram, indo cada uma para a sua mesa, gerando alguns comentários sobre o que faria pessoas que deveriam ser rivais se juntarem.
— Bem, parece que você está começando a ajudar o destino a transformar em realidade os seus desejos. — Draco comentou. — Se continuar assim, daqui uns dias irá parecer um Lord. — Ele brincou.
— Bem, talvez isso realmente não seja uma má ideia, sabe? — Crabb continuou a conversa. — Harry seria um bom líder, assim como Malfoy é.
— Como? Draco é um líder? — Ele questionou. — Quero dizer, já havia notado que ele parecia estar um pouco mais acima, mas não imaginava ser tanto.
— Bem, eu lidero esses sonserinos que nos seguem para baixo e para cima, e você parece querer começar liderar a escola toda. — O loiro riu baixo. — De qualquer forma, estarei ao seu lado, quero que sejamos aliados e não inimigos.
— Não seremos, isso eu tenho certeza. — Um sorriso foi solto por Harry. — Bom, acho que seria uma boa ideia irmos até a sala de Snape, antes que ele diga que chegamos atrasados no sermão dele e nos tire 10 pontos de cada.
Os sonserinos se levantaram, ao longe conseguiram ver que Ron e Dean levantaram juntos, o ruivo ainda mastigando alguma coisa, pelo visto não tinha acabado de comer.
O grupo de garotos seguiu até as masmorras, batendo na porta de Snape esperando alguma resposta do homem como sinal de que poderiam entrar, ao invés disso, a professora McGonagall abriu a porta abanando as mãos para entrarem logo. Eles se sentaram nas cadeiras que geralmente usariam para estudar e esperaram a repreensão.
— Eu quero saber o porquê de toda essa comoção nos corredores. O início disso, e como Potter parecia ser o perseguido, vamos para a versão dele.
Harry contou o que aconteceu, até de como nunca tinha visto Seamus na vida, o que não era mentira. O grifinório era um estranho para ele, nem nas aulas notou a presença dele, mas talvez o garoto fosse apenas insignificante.
A história de Finnigan era diferente, dizia que Potter passava rindo e zombando dos grifinórios e então ele decidiu tirar satisfações e deu naquilo. Todos reviraram os olhos menos Dean, que se encontrava nervoso pelo amigo, começar a escola assim não era bem uma boa escolha.
— Bem, de todas creio que a que mais bate com a do Weasley, é a do Potter. Professora McGonagall, você decide quantos pontos serão tirados, na próxima espero que seja detenção. Estão liberados.
Ao final, foram retirados 15 pontos da Grifinória e todos seguiram para suas aulas que dessa vez eram com os grifinórios.
O resto do dia foi baseado nesse começo, não causando tanto estrondo quando os primeiros horários. Claro, até chegar as últimas aulas na qual eram de Defesa Contra as Artes das Trevas, com um professor que segundo os garotos mais velhos era gago e quase não dava para entender o que dizia.
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The other side of dark
FanfictionDumbledore deixou Harry na casa de seus tios, esperando que eles o tratassem bem e dando espaço ao pequeno bruxo para crescer com privacidade do mundo na qual ele virou celebridade, poderia ser um choque para si toda aquela situação. Porém, ele não...