Five

301 32 0
                                    

Não demorou muito a chegar o dia do Halloween, que seria quando iriam fazer os juramentos para aproveitar a energia da noite. Era semana de prova então todos estavam tensos, mesmo que com o dia de festa logo ali.
Seu grupo, no entanto, estava mais tranquilo que os demais aproveitando um dos últimos dias de sol quente do ano. Todos estavam se preparando para quando começasse o meio de outono e pudessem aproveitar o máximo na cama nos fins de semana.

A maior parte do tempo Harry passava com Ron, tentando o ajudar com as matérias que tinha dificuldade, o que não eram poucas, e o acompanhando para não se perder pela escola. Draco se sentiu um tanto desolado, mas compreendeu que era para não terem uma imagem ruim de seus seguidores.

Malfoy também recebia bastante atenção, por mais que não igual a antes, podia se dizer que recebia mais do que os outros. Harry passou a dormir na cama do loiro quando chegava perto do dia 31, sua mente o traziam sonhos perturbadores sobre a noite em que seus pais morreram. Olhos azuis, verdes e outros vermelhos atormentavam a sua mente.

Draco sabia de qual dia se tratava todos aqueles pesadelos, porém não fazia ideia de quem seria os olhos azuis. Vermelhos estava claro, era Voldemort, mas descobrir que tinha uma terceira pessoa foi realmente algo chocante para se pensar.

Os dois tinham certeza de que os pesadelos se tratavam de lembranças, as vezes com o passar do tempo ou com rituais de tornassem mais claros, porém no momento, teriam que se confortar com apenas o homem do olho azul.

Na noite do Dia das Bruxas eles se sentaram normalmente na mesa, entretanto, depois de acabarem de jantar, todos os primeiros anos escolhidos por Harry foram até a Torre de Astronomia banhados pelo feitiço de glamour que fazia com que ninguém os visse.

Ao chegar no local que estava vazio naquela noite em específico, eles trancaram a porta e se sentaram em um círculo. Neville já tinha recebido uma explicação boa vindo de Harry sobre o que iria acontecer, estava com medo, mas ainda sim foi. Blaise não morreu, o que poderia acontecer além de sentir fraqueza?

— Alguém gostaria de começar? — Blaise perguntou, enquanto observava o sistema solar na diagonal girando sem parar.

— Seria legal se você nos dissesse com clareza o que é para dizer. — Ron o confrontou, temeroso.

— Ok, certamente no fundo vocês saberão o que dizer se Harry ter outra descarga alta de magia aqui na escola, o que vai facilitar para todos nós.

Com essa frase, todos olharam para Potter, que piscou algumas vezes sem saber como fazer o que queriam. Ele nem se lembrava do que havia feito naquele dia em que o ameaçaram, estava tão perdido quanto eles.

— Bem, eu...

— Encontre seu núcleo, Hazz — Draco falou pela primeira vez desde que chegaram ali. — Sei que não é difícil para você, mas também precisa abri-lo para ter uma explosão igual aquela.

Concordando, ele fechou os olhos, se concentrando o máximo que podia em algo que parecia crescer cada vez mais dentro de si. De repende, houve um clarão e um barulho ensurdecedor correu por toda Hogwarts. Era um trovão.

— Definitivamente essa foi a coisa mais incrível que já presenciei... — Draco murmurou, logo segurando um Harry um tanto exausto.

Os grifinórios por outro lado, levantavam sua varinha, prontos para tirar o que estava entalado na garganta deles a tempos, mas que não se lembravam. Iria acontecer agora.

— Eu, Hermione Granger, dou a minha vida e a minha alma a Harry Potter para seguir, proteger e ajudar da forma que me for pedida, compartilhando da minha inteligência e modo de ver o mundo. — A luz da varinha saiu, desta vez em um dourado que quase ofuscava a visão de todos ali.

The other side of darkOnde histórias criam vida. Descubra agora