The other side of dark

Eight

Com as férias tendo chegado ao seu fim, Harry também tinha terminado todos os presentes de seus amigos, que eram bem parecidos com o de Hagrid, mas com a personalidade de cada um deles. O garoto sabia que eles iam gostar, e os presentear com coisas muito diferentes provavelmente não daria muito certo, eles eram competitivos e ciumentos uns com os outros.

Potter também estava ansioso para contar a todos o que descobriu e que decisão tomou durante todo esse tempo em que ficaram separados, nem mesmo Ron que tinha passado tanto tempo consigo ou os gêmeos que tinham dado a ideia de explorar o terceiro andar sabiam o que planejou. Com certeza estava na hora de uma reunião conjunta entre os seguidores de Draco e os de Harry.

Pelas cartas do loiro, eles aproveitaram o Yule para fazer um ritual conjunto que foi um grande sucesso, e agora os seus seguidores e ele estavam bem mais unidos do que antes. Era realmente uma grande conquista e Harry teve de parabenizar seu amigo, estando bem feliz por ele. Isso significava que eles também estavam bem mais fortes do que da última vez em que se encontraram.

Enquanto esperava seus amigos na estação de Hogsmead com Ron ao seu lado que conversava com Dino, ele lia um dos livros que Draco o deu, onde falava sobre a antiguidade bruxa de forma clara e melhor do que os livros de Hogwarts. Era um livro incrivelmente antigo que estava escrito em um idioma que já havia sido extinto, mas que com o extra que recebeu dos Malfoy, o dicionário dela, a língua cumbrica, ele conseguia entender tudo e aprender duas coisas ao mesmo tempo.

Graças a isso, ele descobriu que o primeiro bruxo tinha sido o avô do autor do livro, Portfolius Stoycos, provavelmente com algumas pesquisas daria para saber se tem algum descendente vivo, mesmo que não seja o mesmo sobrenome, entretanto era muito cansativo e isso estava fora de seu alcance no momento. Gotfu Stoycos, o autor, era um bruxo pouco experiente pelo o que dizia e que ainda estava aprendendo magia sem varinha, o que para Harry era muito interessante já que o homem tinha apenas 12 anos de idade. Descobriu também que na época era muito natural as varinhas irem aumentando de tamanho com o passar dos anos de vida do bruxo, assim podiam ser utilizadas como muletas.

Só notou que seus amigos tinham chegado quando ouviu um grupo consideravelmente grande correndo em sua frente e, achando que talvez fossem assaltantes ou até mesmo animais desgovernados, teve de se obrigar a olhar para cima. Então notou que realmente eram animais, apenas um tipo diferente e talvez nem tão desgovernados, era uma corrida consciente.

— Harry! — Draco correu em direção ao moreno, o abraçando antes de todos, parecia que não se viam há anos. — Vejo que já está lendo meus livros, o que achou deles?

— Eu adorei, são mais do que esperava receber! E ah, não tive autorização para comprar nada, então fiz umas ministuras para cada um de vocês, por isso não mandei no Natal, é demorado — Inventou a desculpa, entregando a cada um o seu, até mesmo a Ron.

O de Draco era uma cobra dando um bote; de Blaise, um tigre; de Ron, um gorila; para Hermione ele tinha feito uma coruja escura; Fred e George eram apenas uma miniatura, mas eram duas doninhas pintadas de vermelho escuro se abraçando; o de Neville era um cavalo branco como a neve; de Crabb era uma águia; e finalmente, o de Goyle um tubarão. Pansy ficou de lado, apenas olhando para todos irritada por não ter recebido nada além de um olá.

Enquanto seguiam para Hogwarts, Harry contou sobre a capa da invisibilidade, de todas as suas pesquisas e deduções e sobre o que planejava fazer. Obviamente, todos aceitaram na mesma hora, amavam quando Harry mostrava o porquê de Lady Magic ter dado a ele o posto de Lord Gray a ele, sua inteligência era incrivelmente notável e poder também. E claramente tinha o que era notado em todos os cinzentos, raciocínio estratégico, não ligava se usava os poderes claros ou escuros, desde que seu plano tivesse sucesso, diferente dos outros dois tipos de Lords.