﹂How can you not let it affect you?﹁

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|Como não deixar te afetar?

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|Como não deixar te afetar?





Exaustão.

Na manhã seguinte o corpo do Han encontrava-se exausto, molenga e no limite.

Nesses casos o Lee obrigava-o a ir mais tarde para a empresa e em raros momento quando conseguia, fazia-o faltar, porém, ele mesmo o levava e pela tarde o buscava.

Era Jisung quem mantinha aquela empresa funcionando mesmo.

Desde que acordaram o Lee não questionou em nada o Han sobre o que aconteceu para desencadear sua crise, então como sempre, apenas observou-o silenciosamente, esperando que ele falasse por vontade própria. Não forçaria-o.

Entretanto, ainda naquela manhã o Han ainda parecia sensível e isso preocupava-o demais, pois ele não dizia nada, apenas assentia um balbucionava resmungos em concordância. E apenas comia sua refeição com os olhos inchados a ponto de atrapalhar sua visão, e não deveria estar vendo nada.

Não precisava pensar muito para saber que o gatilho das crises repentinas do Han se derivava ao local de trabalho dele. Jisung nunca conseguia explicar suas frustrações no trabalho, a origem de todo seu estresse, até por que sempre chorava ao tentar dizer qualquer coisa referente.

Cada dia que se passava o Lee amaldiçoava mais aquela empresa e todos os envolvidos.

O mais velho não gostava de pensar sobre as rotinas descuidadas e extremas de trabalho que seu namorado seguia em determinados períodos de criação, desenvolvimento e finalização de um projeto. Era ainda pior quando tudo era concluído e o nome do Han nem aparecia creditado como criador principal da coisa.

Era um infortúnio.

Mais tarde, após descansarem juntos pela manhã e almoçar tranquilamente sobre alguns chamegos de amor - momento triunfal para que a energia entusiasmante de Jisung fosse carregada ao máximo para o que enfrentaria -, Minho levou Jisung até a empresa com seu carro, fazendo questão de acompanhá-lo até a porta rotatória de entrada, onde analisou aquele ninho peçonhento de perto enquanto sorria docemente pro seu homem.

O Han suspirou confortado, como sempre aliviado em ter seu namorado consigo em bons e maus tempos.

ーJi, me escute. − Pediu mansinho, abraçando seu garoto de frente, mantendo-o de costas para a recepcionista que ao fundo ouvia atentamente o ceo da empresa tagarelar sobre algum assunto irrelevente, fora do interesse do Lee. − Eu não preciso dizer o quanto  você é fantástico, né? Meu garoto é tão brilhante que move sozinho a economia daquele velho retardado. − Os lábios do menor se comprimiram para não gargalhar, ao mesmo tempo que assentia, olhando diretamente pro companheiro e este adorou ver a linha curva embaixo do seu nariz, a sombra de um sorriso radiante escondido. Minho não tinha papas na língua. − Por isso, não precisa ser gentil se não te demonstram gentileza. Concentre-se no que gosta pelo tempo do seu trabalho e quando terminar, você vai chegar em casa e relaxar comigo. Irei te mimar com um delicioso jantar, uma banheira cheia de água quentinha com muita espuma e nossos filhos carentes de carinho paternal. − Jisung sorriu grande, encostando sua testa na do namorado.

Angústia | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora