゚・ ᴄʜᴀᴘᴛᴇʀ 40 ・ ゚

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Fechei a última mala e olhei para o apartamento estranhamente vazio, ele parecia o mesmo, apenas com alguns livros e roupas a menos, mas ao mesmo tempo era tão diferente

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Fechei a última mala e olhei para o apartamento estranhamente vazio, ele parecia o mesmo, apenas com alguns livros e roupas a menos, mas ao mesmo tempo era tão diferente.

- Já está tudo no carro S/N. - Erwin falou sorrindo. - Está pronta? -

- Não, mas não tenho escolha. - Pendurei a bolsa em meu ombro e comecei a empurrar as malas.

O caminho para o aeroporto foi estranhamente melancólico, as ruas estavam vazias, o céu estava cinza e a música que tocava no rádio não ajudava. Mesmo que Erwin tentasse melhorar meu astral com perguntas sobre o clima e como a indústria farmacêutica é criminosa (obviamente não melhorou.)

A cada metro que percorríamos eu criava um motivo para eu ficar. Não era difícil eu me sentir insegura, mas eu acho que nunca atingi um nível de medo tão grande quanto esse. Sentia um tremelique de dentro do meu peito. A vontade de abrir a porta com o carro em movimento ou começar a gritar para Erwin bater o carro pareceram boas formas de fugir de Boston.

- Então o Levi não vai conseguir ir? - Ele perguntou.

E tinha isso. Não vou conseguir me despedir do Ackerman. Parece que ele teve uma viagem de emergência para uma outra unidade da empresa e não vai conseguir voltar a tempo. E aquilo estava me matando. Queria ficar no seu abraço até chegar no aeroporto.

Não demorou muito para eu estar enfrentando o perrengue de sair do carro com três malas lotadas. Dei um abraço tão apertado de despedida em Erwin que achei que seus olhos fosse sair do seu rosto.

Na noite passada eu me despedi de todos indo na casa de um a um. E agora eu estava mais sozinha do que nunca.

Passei pelo raio-x, fiz o check-in, e tive até que discutir com um guarda que queria levar meu kit de costura. Tudo sozinha. Eu odiava a sensação da solidão. Odiava não ter ninguém para papear bobagens enquanto fazendo tudo isso.

Depois da parte burocrática, sentei em frente ao meu portão de embarque e comecei a comer uma barra que chocolate que eu havia comprado. Respirando fundo observando o piso branco do lugar. Até sentir duas mãos gélidas em meus ombros.

Virei rapidamente com o susto. Mas logo meu rosto se iluminou em um sorriso e eu pulei para abraçá-lo.

- Como? - Ri pendurada em seu colo.

- Vim correndo da estação de trem. - Ele respirava pesado. - Você não ia embora sem um beijo meu princesa. -

Dito e feito. Ele me deu um selinho rápido, mas carinhoso(e apropriado para o local)

- Porra, 'to tão feliz que você tá aqui. - Suspirei ao me sentar na cadeira de novo. - não estava aguentando ficar sozinha. -

- Você vai ter que se acostumar. -

- Eu sei, mas vou deixar isso para depois. - Torci o nariz. Ele deu um risinho em resposta.

Ficamos conversando por minutos até o número do meu voo ser proferido pelas caixas de som.

Levantei relutante. Ele me acompanhou.

- Então é isso... - Limpei a garganta. - Tchau Levi. -

- Tchau minha princesa, você vai conseguir. E se não, você sabe que pode voltar correndo para casa que eu vou estar com você. -

Ele me deu um beijo no topo da cabeça. Me abraçou e por fim selou nossos lábios levemente.

- Avisa quando chegar em Harvard. -

- Vou avisar. -

Comecei a andar com as malas em mãos. Indo em direção a fila de embarque.

Em minutos o avião decolava, e eu via os últimos resquícios de Nova York se deceparem aos poucos enquanto um por do sol tomava o céu.

"Tchau Nova York, eu amo você." Pensei sozinha.

" Pensei sozinha

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 𝐒𝐭𝐚𝐫𝐛𝐨𝐲 - Levi Ackerman x Fem!readerOnde histórias criam vida. Descubra agora