01. Amor

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Motel

Sinto minhas costas batendo contra a parede junto com minha cabeça, a sensação de dor inundou o meu corpo junto com a droga que ele me ofereceu. Seu pau invadia minha garganta após o baque, me fazendo engasgar enquanto segurava minhas mãos acima da minha cabeça. Sinto as pulsações de seu pau em minha língua, e sei que ele já vai gozar. Sinto o líquido grudento e amargo em minha boca, ele retira seu membro de dentro de mim e coloca a mão tampando, para que o esperma ficasse alí.

— Engole! — Disse o homem.

Assim foi feito, o líquido desceu pela minha garganta e sinto sua mão se afastando de perto de mim, enquanto eu apenas recuperava o fôlego. Sinto seu membro babado pela minha saliva sendo passado em meu rosto, o deixando limpo, diferente de mim. O vejo guardar o pau em suas calças e sua mão indo em direção ao bolso, puxando uma carteira, logo a abrindo e pegando os 100 dólares. Ele joga em meu corpo e caminha para fora do quarto de motel.

[...]

Finalmente chego em casa, acabei optando por me lavar naquele quarto para não aumentar a conta de água esse mês. O dinheiro estava no meu bolso, eu apenas coloco-o em minha carteira e vou indo em direção ao meu quarto, apenas a procura de um conforto em minha cama.

Tudo estava ruim, as contas, os meus estudos, o meu trabalho, está tudo uma merda.
Pego meu telefone em cima do criado-mudo ao lado da minha pequena cama, apenas desbloqueio e abro o WhatsApp em busca da minha conversa com Dylan, um amigo de infância.

Ashe: "Está aí? Estou precisando esquecer meus problemas, sabe?". Digitei, enquanto esperava o mesmo ficar online.

Não demorou alguns minutos para eu receber uma mensagem de volta.

Dylan: "Estou indo aí". Respondeu e logo ficou offline.

Dylan não iria demorar tanto para chegar, então, eu apenas me levanto e me dirijo para a cozinha, onde pego uma garrafa de vodka e dois copos, levando para o quarto.

[...]

Ouço o soar da campainha, apenas coloco minhas pantufas desgastadas, mas fofas, e vou em direção a porta, abro sem desconfiar de nada, e me deparo com Dylan com sua pequena bolsa que deve conter todo tipo de droga.

— Entra — Eu disse, enquanto ficava nas pontas dos pés para dar um leve selinho no homem, que apenas aceitou com um sorriso.

Eu dou um espaço para que ele entre, seu perfume barato, mas viciante entrava em minha casa com um cheiro um tanto quanto bom.

— O quê deu de errado dessa vez, gatinho? — Disse Dylan, enquanto me encarava.

— Trabalho, amor — Respondi, enquanto pegava em sua mão e o trazia para o quarto.

Eu e Dylan tínhamos uma relação ótima e amorosa, mas por algum motivo, não conseguimos nos manter em um relacionamento. Ele era um homem de compromisso, diferente de mim, um garoto de programa que está sempre fodendo por aí. O garoto não gostava disso, mas ele sabia que eu não tinha outra opção depois do que meus pais fizeram, então, ele apenas não toca no assunto.

— É? E quer ficar comigo ou se drogar? — Perguntou. Enquanto me empurrava na cama carinhosamente, logo se deitando ao meu lado.

— Os dois... — Respondi, enquanto eu recebia o carinho de suas mãos em minha bochecha que se encontrava com um machucado por conta do último cliente.

Ele pegou a bolsa em sua cintura, e o zíper foi aberto, retirando um saquinho de cocaína, eu apenas sorri com um sorriso bobo. Quem diria que eu estaria viciado em drogas.
Ele colocou na palma da mão uma quantidade específica para mim. Dylan me conhecia como ninguém, sabia o tanto que eu aguentava. Coloquei o nariz perto e cheirei, abri a boca para o resto ser colocado em minha gengiva para que dê mais efeito.
Ele faz o mesmo consigo, e nós estávamos começando a ficar alucinados. Meu corpo tenso finalmente relaxou. Dylan me virou para o outro lado, deixando-me do lado oposto do dele, sinto sua mão pela minha cintura, apertando, enquanto sua ereção roçava em minha bunda.

— Dylan~ — Gemi o nome do homem, que logo apertou minha cintura com uma força que eu não esperava.

Um gemido saiu dos meus lábios, eu sabia que iria ficar a marca de seus dedos na região.

— Deixa eu te comer... — Falou, sinto seu lábios perto do meu ouvido, um beijo é depositado lá, enquanto ele descia para a minha nuca e pescoço.

— Por favor... — Eu necessitava daquele carinho. Dylan me fodia de um forma carinhosa e amorosa, diferente de todos os clientes que eu tinha.

Dylan retirava a saia que eu estava, me deixando apenas com a cueca rosa e com algumas figurinhas de doces, sinto a mão quente passando pelas minhas coxas grossas. O garoto por algum motivo era amoroso ao ponto de beijar meu corpo inteiro, dos pés até os meus lábios.
Meu pau não era nada grande, muito menos médio, e sim, pequeno... Bem pequeno. Por algum motivo, a genética decidiu que eu não poderia comer ninguém sem ser zoado, então decidi apenas me satisfazer com meu cu.
Assim que os beijos chegam no meu pau, Dylan sorri de canto.

— Você é tão fofo — Disse ele, enquanto retirava minha cueca e começou a subir para retirar meu moletom rosa com uma hello kitty no centro.

Ele deixou visível os meus mamilos pequenos e rosados, ele lambia e os chupava como nunca. Sua mão direita rodeava minha aréola, deixando meu mamilo sem a atenção necessária.

— Amor~.. — Gemi com um tom de impaciência, quase que resmungando.

Apenas vejo um sorriso em seus lábios, e ele finalmente dá atenção para o meu mamilo direito, me fazendo gemer baixo por conta do horário que estávamos.
A cocaína deixava tudo melhor, mas eu sabia que eu não gostava de algo fofo, eu gostava da adrenalina, mas apenas escondia do homem para que ele não ficasse decepcionado.

— Vou foder seu cu — Falou, enquanto ficava no meio das minhas pernas, as levantando em uma altura o suficiente para que ele conseguisse chupar o meu cuzinho.

Sinto sua boca quente no meu cu, o lambendo, chupando e depositando alguns beijos na região. Sinto algumas mordidas em minhas nádegas, na qual me faziam gemer um pouco mais alto que antes e meu pau pulsava em resposta.
Ele finalmente para de chupar, e se arruma para que conseguisse colocar a glande de seu pau na entrada do meu cuzinho, por ele estar molhado, ele introduziu com facilidade.
Ouvi seu gemido grosso saindo de seus lábios. Por algum motivo, mesmo eu sendo usado por várias pessoas, meu interior ainda parecia virgem.

— Porra, você é apertado — Disse ele, enquanto acalmava sua respiração e um sorriso sádico saiu de seus lábios.

Dylan começou a me foder de uma forma carinhosa, mas ao mesmo tempo forte e persistente. A cocaína aumentava a adrenalina da situação, eu estava fodendo com o homem na qual minha família sempre confiou que não gostava de homens.
Passou-se alguns minutos, eu estava com minha barriga toda gozada, junto do meu peito. O homem não parava de me foder, não importava quantas vezes já tinha gozado dentro de mim, eu conseguia sentir escorrer, seu amor finalmente estava dentro de mim. Ele gozou uma última vez, finalizando com tudo ao chegar em minha próstata, me fazendo gozar novamente em pouca quantidade pela sétima vez. Minha consciência estava pesando, Dylan se deitou ao meu lado e apoiou minha cabeça em seu peito.

— Vou te limpar depois, pode dormir — Disse ele, enquanto eu apenas fechava meus olhos e cochilava em seu peitoral.

Eu realmente confiava nele, ele era meu porto seguro e o único garoto que eu confiava.

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Notas do autor:
Juro que shippo eles horrores, mas eles não são o casal principal, 😭. Vou colocar a aparência do Dylan nas apresentações logo, logo!

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